Nutricionista especialista em nutrição clínica e bariátrica da Clínica Gastro ABC.
Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Os alimentos ultraprocessados foram um dos itens beneficiados na regulamentação do Imposto Seletivo, também conhecido como “Imposto do Pecado”, aprovado na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (10). A medida vai contra o objetivo do IS, que visa taxar produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente.
Na reforma tributária, alimentos como bebidas açucaradas, bolachas recheadas, salgados e macarrão instantâneo – pobres em nutrientes e ricos em açúcares, conservantes, corantes e sódio – não serão sobretaxados, apesar de seus diversos malefícios à saúde.
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Quais são os riscos do consumo de alimentos ultraprocessados?
Diversos trabalhos científicos já apontaram os riscos que o consumo de ultraprocessados provocam à saúde. Um estudo não publicado indicou que consumir altas quantidades desses alimentos pode reduzir em até 10% a expectativa de vida. Isso porque os ultraprocessados contribuem para o desenvolvimento de diferentes doenças devido aos seus aditivos, como o sal.
“O sal, em grandes quantidades, pode elevar a pressão arterial, contraindo as artérias e consequentemente aumentando as chances de infarto e derrame, além de comprometer o funcionamento dos rins”, revelou Amanda Lima dos Santos, nutricionista especialista em nutrição clínica e bariátrica da Clínica Gastro ABC, em entrevista prévia ao MinhaVida.
Alguns dos riscos a saúde associados ao consumo de alimentos ultraprocessados são:
- Obesidade
- Câncer
- Doenças cardiovasculares
- Diabetes tipo 2
- Demência
- Compulsão alimentar
- Distúrbios metabólicos
- Prejuízo nutricional
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