Psicóloga Clinica sistêmica pós- graduada em Milão na Itália, com experiência no atendimento de questões de relacionamen...
iTem-se conhecimento que o médico Hipócrates, que viveu por volta de 400 anos A.C, já recomendava que se olhasse sempre na íris para ver se havia sujeira, mas foi no século XIX que o húngaro Ignatz von Peczely desenvolveu o diagnóstico pela íris, a iridologia. Quando criança, ele brincava com uma coruja que teve uma perna quebrada. Percebeu, então, que em determinado local da íris apareceu um sinal, que se amenizava a medida que a coruja se curava.
Depois de adulto, ao tornar-se médico, ele começou a observar que nos seus pacientes aquela coincidência se repetia e que determinados remédios geravam alterações na coloração da íris. Após muitos estudos, ele criou o primeiro mapa iridológico.No início do século XX, o americano Bernard Jensen aprofundou os estudos de Peczely, e desenvolveu um mapa onde está indicada a posição relativa de cada órgão representado na íris. A íris direita representa os órgãos que estão localizados do lado direito do corpo e a íris esquerda os que estão localizados
do lado esquerdo. Por exemplo: o fígado está representado na íris direita, o baço na íris esquerda. Já a tireóide está representada nas duas íris.
Podemos definir a iridologia como um método de diagnose feito através de uma análise minuciosa da íris, que nos revela o estado orgânico e as características mentais da pessoa, uma vez que há na estrutura da íris uma correspondência com o nosso corpo como um todo. Esse método nos promove uma valoração da qualidade orgânica e dos riscos de saúde que estão rondando o indivíduo, já que através dele podemos detectar o grau de inflamação e intoxicação do organismo, estágios agudos, crônicos e degenerativos das doenças em diversos órgãos entre outras debilidades.
Emocionalmente falando, a iridologia nos permite avaliar o grau de estresse, a tendência a depressão, os conflitos internos, como a pessoa reage às adversidades da vida, além dos órgãos de choque (parte do corpo que recebe as emoções mal - elaboradas e por isso, adoece). É importante você compreender que a iridologia não é uma adivinhação, mas uma maneira de avaliar a sua saúde e, portanto, deve ser feita em ambiente tranqüilo e com total privacidade para o examinado, que estará expondo não só a sua saúde, mas também as suas emoções.
Como é feita a consulta?
Primeiramente, é feita uma anamnese (pergunta-se para a pessoa o que ela sente e quais são os sintomas que vem apresentando) e em seguida são fotografadas as íris da pessoa; alguns profissionais fazem a análise na mesma consulta, e outros pedem que a pessoa retorne uma segunda vez, para que haja tempo de fazer um estudo mais aprofundado e correlacionar os órgãos afetados aos sintomas apresentados. Ambos os atendimentos duram em média, 50 minutos.
A iridologia substitui os exames clínicos?
Não, a iridologia não substitui exames laboratoriais, porém facilita a sua escolha. A constatação e comprovação da doença somente pode ser feita através de exames como a ultra-sonografia, tomografias computadorizadas, ressonância magnética e etc. A iridologia não é uma terapia e sim uma ferramenta de pré-diagnose, possibilitando ao profissional agir de forma preventiva e corretiva, indicando consulta médica, terapia floral, acupuntura, cromoterapia, homeopatia e psicologia, como tratamento auxiliar, promovendo uma integração entre profissionais de diferentes áreas de atuação.
A partir de qual idade a pessoa pode ser submetida a uma análise iridológica? Há alguma contra-indicação?
O olho está formado aos 6 - 7 anos de idade e na íris fica registrado o que chamamos de órgãos de choque ou órgãos de menor resistência, isto é, os órgãos que nasceram mais fracos. São esses órgãos que primeiro sofrem as conseqüências frente a uma agressão (trauma, estresse, desnutrição, etc...), e é a partir dessa idade que a pessoa pode ser analisada. Não podem ser avaliadas pessoas que possuem algum problema ocular como glaucoma, derrame, deslocamento da córnea, etc.
A análise vai me revelar com precisão a doença que eu tenho?
Pela íris não é revelado, por exemplo, se uma pessoa tem diabetes, mas sim que há deficiência no pâncreas, podendo ser, por exemplo, hipoglicemia (falta de açúcar no sangue) ou hiperglicemia (excesso de açúcar - diabetes). É possível saber, no entanto, se a doença está em estado agudo ou crônico, qual a emoção envolvida e, muitas vezes, qual o nutriente necessário para suprir a carência existente. Percebe-se, ainda, se a constituição física é boa ou ruim, as tendências, hereditariedades, o sistema imunológico, a capacidade do corpo de reagir a determinada doença, intoxicações, contaminações e etc.
Como são analisados os aspectos emocionais?
Os aspectos emocionais podem ser avaliados através da análise da representação da nossa área mental na íris, e da correlação entre os órgãos afetados, as características da personalidade, o histórico de vida da pessoa e a representação emocional do órgão de choque . Problemas no rim, por exemplo, estão relacionados aos nossos medos.
Quanto custa uma avaliação?
O valor depende da política do profissional, por isso, os preços podem variar de R$ 70,00 a até mais de R$ 500,00.