
Profissional de Educação Física há 20 anos. Especialização em musculação e qualidade de Vida.www.personaltrainerfernanda...
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Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
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O passar dos anos traz muitas mudanças na nossa saúde, que podem representar grandes desafios. Especialmente após os 50 anos, há diversos fatores a serem considerados, como alterações hormonais, perda de densidade óssea e aumento do risco de problemas cardiovasculares, entre outros.
“Muitas pessoas percebem que, de um dia para o outro, fazem 50 anos e começam a sentir dores pelo corpo todo. E não só isso: fazem exames e descobrem que têm diabetes, níveis elevados de triglicerídeos, fígado gorduroso, doenças cardiovasculares, inflamação intestinal...”, explica Álvaro Puche em entrevista ao jornal ABC.
O personal trainer aborda esses temas em seu novo livro, “Strength Training for People Over 50”, destacando a importância do exercício, especialmente o treinamento de força, a partir de determinada idade. Ele também mostra como essa prática pode melhorar a qualidade de vida ao ser incorporada a uma rotina simples e acessível, até mesmo em casa.
Caminhar e nadar são suficientes?
Em um artigo publicado no Xataka, que também analisa o livro, são citados diversos benefícios dessa prática, como a regulação do sono e a redução do risco de doenças metabólicas e câncer. No entanto, ao contrário do que muitos acreditam, apenas caminhar ou nadar pode não ser suficiente para manter a saúde muscular e óssea.
Embora essas atividades sejam benéficas para o corpo, segundo Puche, elas não bastam para preservar a força e a densidade óssea. “Não nadar, não caminhar. A partir dos 50 anos, é absolutamente necessário levantar pesos, pois, do contrário, a temida sarcopenia – perda de massa, função e força muscular – vai se instalar”, alerta.
O autor também enfatiza a importância da regeneração muscular e óssea, além do papel do músculo como um órgão endócrino, que regula funções metabólicas e melhora a saúde geral.
Em um artigo escrito para o MinhaVida, a educadora física Fernanda Andrade reforça que a diminuição da massa muscular está diretamente ligada ao metabolismo: “A diminuição da massa muscular tem relação direta com a diminuição do metabolismo. Quanto menos músculo, mais lento fica o nosso sistema metabólico. Os músculos são grandes consumidores de calorias e, quando eles ficam menores e flácidos, temos uma alteração no metabolismo. Daí vem o aumento de peso a cada ano que ficamos mais velhos.”
Os impactos do exercício físico na saúde mental
Por fim, o artigo do Xataka destaca os benefícios do exercício físico para a saúde mental. Segundo Puche, “há estudos que mostram que esse tipo de treino aumenta a neuroplasticidade, melhora o sono e reduz os sintomas da depressão. Pessoas com uma boa massa muscular tendem a lidar melhor com as emoções e apresentam uma saúde cognitiva mais robusta.”
Portanto, para ter uma vida plena depois dos 50, o exercício físico é essencial, combinando atividades cardiovasculares com treinamento de força.
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