Psicóloga Clinica sistêmica pós- graduada em Milão na Itália, com experiência no atendimento de questões de relacionamen...
iUltimamente muitas pessoas têm apresentado sensação de incapacidade, descontentamento com a rotina, falta de aceitação, complexo com o físico e etc. Estas queixas podem ser resultado uma falta de auto-estima, confiança e respeito por si mesmo.
Ter auto-estima significa acreditarmos em nós mesmos, na nossa capacidade para dirigirmos a nossa vida, nos nossos valores e principalmente, no direito de sermos felizes. Mas você já parou para pensar que o seu relacionamento afetivo pode ter sido o responsável pela diminuição da auto-estima? Muitas pessoas, sem perceber, acabam colocando o parceiro em primeiro lugar na relação, e vivem uma vida inteira em função do outro e da família e acabam esquecendo-se de si mesmos.
Mas relacionamento deve ser baseado no respeito e na admiração mútua, e não na tirania de um e na subserviência de outro. E esse papel não é exclusivamente feminino, pois ultimamente vemos muitos homens senso hostilizados por mulheres independentes e bem sucedidas que detém a maior fonte de renda da casa.
Depois um tempo vivenciando essa dinâmica, a pessoa olha para dentro de si e vê apenas um vazio circundado por sonhos e desejos passados, que na sua ótica não poderão mais ser realizados. Então, o contato com o esse vazio gera uma angústia, que faz com que a pessoa exagere no consumo de doces, engorde e conseqüentemente diminua ainda mais a sua já deficiente auto-estima, e fique presa a esse círculo vicioso. Aí então parece que jamais será possível recuperar o tempo perdido e só resta dar razão ao companheiro quando ele nos trata com hostilidade e desprezo, ou revela uma traição.
A pessoa nesta situação tem pensamentos do tipo: "não valho nada", "faço tudo mal ou não tão bem como deveria", "não se serei capaz de...", "não gosto de mim mesmo...". Ela também passa a não gostar de seu corpo, ficar insatisfeita com o trabalho, achar que tem poucas habilidades ou pouca capacidade intelectual, e perder o prazer pelos momentos de lazer. Quando perdemos o amor próprio, somos invadidos pela sensação de não termos direito à felicidade, e que temos que nos contentar com as migalhas de atenção e carinho que o nosso companheiro nos dá.
Nesse momento, é necessário que a pessoa reúna o que sobrou das suas forças para que se coloque em primeiro lugar, assuma as rédeas de sua vida e não atribua a sua felicidade a atenção ou ao sucesso de outro, pois nós temos o direito e a responsabilidade pela nossa felicidade e não podemos deixar que outras pessoas nos tirem o prazer e a alegria de viver.
É preciso de coragem, força e determinação para nos livrarmos de parceiros que nos ofendem de forma física ou emocional, pois ninguém tem o direito de nos julgar incapazes ou menos nobres. Mas é difícil encontrar essa força quando olhamos para dentro e temos a sensação que não restou mais nada. Nesse momento, é indicada a procura pela orientação de um profissional.
O uso dos florais de Bach também pode ser uma alternativa saudável e que dá resultado no tratamento de estados depressivos e na recuperação da estima, pois ele amplia a consciência da pessoa, fazendo com que ela perceber o seu estado, e o que precisa para sair dessa situação.
É como se ele acendesse uma luz em um quarto escuro, então depois cabe à pessoa avaliar se ela quer mudar algo ou não. É importante lembrar que os florais não substituem nenhum tipo de medicação, mas ajudam no tratamento resgatando além da auto-estima, a dignidade, a reconquista da posição social do indivíduo e reduzindo a ansiedade e conseqüentemente, o aumento de peso.
Milena Lhano é terapeuta floral, grafóloga e iridóloga.
Para saber mais, entre em contato: lhano@uol.com.br
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