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Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo.
A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte é a luz solar. O nutriente também é importante no processo de absorção de cálcio e fósforo no intestino e na mineralização, ou seja, crescimento e reparo dos ossos.
Durante o estudo foram testadas mais de 550 mulheres que responderam a questionários sobre hábitos de vida e dados como altura, peso e casos de hipertensão na família. As pacientes foram monitoradas por um ano e cerca de 20% delas apresentaram grande redução da pressão após a reposição da vitamina.
Segundo os estudiosos, isso se dá porque a vitamina D é a principal responsável pelo controle da tensão arterial (enrijecimento das artérias) que eleva a pressão nas mulheres. Com a falta da vitamina, o organismo feminino faz um esforço três vezes maior para manter seu equilíbrio circulatório e acaba sobrecarregando algumas funções como a irrigação das artérias, o que gera um aumento na pressão e desconfortos, como tontura e transpiração excessiva.
A nutricionista Daniela Jobst, especialista do MinhaVida, explica que a falta de vitamina D também é bastante associada à obesidade, o que aumentaria as chances das pacientes desenvolverem hipertensão. "Mulheres com insuficiência de vitamina D são significativamente mais pesadas, com um maior índice de massa corporal e aumento da gordura abdominal, do que as mulheres com níveis normais da vitamina, o que deixa o organismo mais propenso à pressão alta", comenta Daniela.