Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iEm dias agitados, com carga de trabalho extensa e mil demandas que exigem solução em pouco tempo, o corpo tende a romper com a correria para dar os seus sinais de que ele não está dando conta da pressão. O recado é direto: uma tremedeira desconfortável na pálpebra ou a sensação de um movimento involuntário em outros membros.
O espasmo muscular dá as caras de forma surpreendente. Considerado uma contração involuntária do músculo, ele aparece, principalmente, quando o estresse atingiu o seu limite ou quando houve uma sobrecarga muscular. Em geral, o espasmo também pode ser o resultado de noites mal dormidas e tensão acumulada. Nos casos em que o estresse é o motivador do inconveniente corporal, o tremor das pálpebras é a manifestação mais comum.
Segundo especialistas, ser surpreendido regularmente por este tipo de espasmo localizado na região dos olhos merece atenção especial. Além de muito desconfortáveis, o tremor do olho pode acarretar em mioclomias, ou seja, um agravamento das fisgadas, tornando ainda mais desconfortável a sensação e até provocando dor na região ocular.
Já as contrações dolorosas são decorrentes de algum esforço em excesso que o músculo sofreu, como carregar peso em excesso diariamente. Bolsas ou mochilas pesadas, por exemplo, podem provocar uma contratura permanente do músculo dos ombros, devido à sobrecarga. Ou até quem abusa na hora de fazer exercícios físicos pode sentir contrações musculares. O neurocirurgião Luíz Cláudio Modesto Pereira recomenda a procura de um especialista quando o espasmo permanecer por muito tempo. Segundo ele, é necessário verificar a sua origem da contração, que pode ser no nervo, no músculo ou possuir origem psicológica.
Como evitar os espasmos
A maior parte dos espasmos pode ser evitada. Um grande aliado para combater o problema é a prática de atividades físicas regularmente. De acordo com o neurocirurgião, os músculos precisam de uma boa oxigenação para que os espasmos não apareçam. O médico do esporte do Hospital 9 de Julho, de São Paulo, Pablius Staduto Braga da Silva, dá algumas dicas para acabar com os espasmos.
Exercícios aeróbicos: eles irão manter a boa oxigenação dos músculos e impedir as contrações;
Hidratação: a reposição dos sais minerais gastos durante os exercícios é crucial para que os músculos estejam sempre saudáveis, pois a atividade física gasta os eletrólitos e, se não forem repostos, eles favorecem os espasmos;
Alimentação antes dos exercícios: atividade física não pode ser realizada em jejum pois o corpo precisa estar preparado para aguentar a repetição dos exercícios;
Aproveite a academia sem exagero: abusar nos exercícios prejudica os músculos porque pode sobrecarregá-los. Ir com calma e ter acompanhamento profissional são os melhores caminhos para fugir das contrações musculares.
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