Glaucia Helena Zeferino, formada em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco, formação cirú...
iA classificação que nós atribuímos a nós mesmos é chamada de autoestima. Ela é muito importante para o nosso bem-estar, já que é difícil ficar de bem com a vida quando não estamos satisfeitos com nós mesmos. A autoestima é formada por dois componentes: o valor - que é o conceito do direito de ser feliz, sonhar e liberar nosso potencial; e a eficácia, que diz: "nós podemos" fazer coisas que parecem impossíveis.
Porém, várias armadilhas em nossa mente atuam para destruir esses dois componentes e ir pouco a pouco reduzindo nossa autoestima, provocando também danos em nossa qualidade de vida. A seguir, procuro listar algumas dessas armadilhas, também e relatando como elas normalmente acontecem:
1- Falta de confiança em nós mesmos: "Eu não valho nada".
2- Toque e carícias que curam, palavras que adoecem: "Eu não preciso de ninguém".
3- Intimidade é uma necessidade emocional importante ao ser humano: "Não vou permitir que ninguém entre na minha vida".
4- Dependência do outro. Ou seja, co-dependência: "Sem você, não existo".
5- Os problemas podem afetar seu coração: "Em vez de procurar solução, passa a viver em zona de conflito".
6- Deixar de se capacitar: "Vou deixar para depois".
7- Não ter sonhos: "Eu não posso".
8- Culpa: "Eu não mereço".
9- Necessidade de autoafirmação: "A sorte me acompanha".
Já quando se inicia um processo de restauração da autoestima, uma mente de sucesso se instala. A seguir, os pensamentos que fazem parte desse processo:
1- Os erros fazem parte do meu crescimento.
2- Começar a sonhar e correr através dos sonhos.
3- Parar de querer superar a si mesmo.
4- Aprender a não esperar nada de ninguém, falar palavras agradáveis e ter idéias otimistas. Aprender a dizer não e a sorrir. Relaxar pelas pequenas coisas.
5- Concentrarmos em meios de solucionar nossos problemas.
6- Ser mais humilde e confiante.
7- Ser menos crítico, permitir-se ter intimidade com alguém.
8- Permitir que me toquem e ter capacidade de retribuir.
Dentro desse processo descrito, se engloba o ato de cuidar de si mesmo. É a fase de querer melhorar de alguma forma algo que não lhe agrada, vontade de estar mais bonito(a) e realizar um desejo que há muito tempo foi suprimido pelo cotidiano ou pela falta de confiança em si mesmo.
É a partir desse momento, que a pessoa tem mais confiança em si mesma, que a cirurgia plástica faz parte do processo de restauração e desenvolvimento da autoestima. Nesse momento, a confiança, alegria de viver e a capacidade de se amar estarão andando de mãos dadas com a cirurgia plástica, e falsas promessas e expectativas não acontecerão
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