Saber se relacionar é uma arte que pode ser sempre aprimorada. Para ajudar no seu dia-a-dia a entender atitudes ou situa...
iAlgumas esferas da vida são demasiadamente importantes e requerem consciência, maturidade e atitudes presentes. Uma delas é a maternidade. Para adquirir essa condição de mãe, três itens são relevantes: saúde física, saúde mental e a escolha do parceiro. Esses são os principais fatores que, alinhados a outros três aspectos, descritos abaixo, darão a base necessária para uma boa gestação e suporte emocional durante todas as fases da vida da criança.
A soma de tudo isso atenua inúmeros períodos de turbulência e instabilidade que estão presentes na difícil tarefa de criar os filhos.
O querer
Antes de tudo, a mulher tem que querer e desejar ser mãe. A decisão é fundamental para que ela possa se doar ao filho, consagrando-se como a entidade de mãe e exercendo a maternidade como deve ser. Caso não exista o desejo, faltará maturidade, atenção e carinho. A maternidade deve ser um ato prazeroso, que traga recompensas, e não um ato doloroso, gerando pesares.
A mulher jamais pode ter um filho para preencher lacunas de solidão. A criança não pode ser gerada com a finalidade de apoio, para compensar a falta de maturidade psicológica da mãe, quando ela precisa de outras pessoas para interagir melhor no meio que habita.
Deficiências de personalidade
Mulheres com certas limitações emocionais que podem comprometer sua criação em relação aos filhos devem se abster de tê-los , assim como mulheres com problemas de estruturas de ego (egocêntricas). Isso porque elas podem negligenciar o filho nas diversas etapas que o compõe, desde o nascimento até a fase adulta. Esse tipo de mulher só quer cuidar de si, de sua aparência, de seu corpo, de futilidades, de seus mimos e de seus problemas pessoais. Neste caso, a vontade de ser mãe é superada pelo desejo contido em seu inconsciente de estar sempre em evidência.
O companheiro
A escolha do companheiro é fundamental, pois ele exerce um papel vital na vida da mãe e da criança, contribuindo com a construção de seu caráter emocional. Mesmo em situações de produções independentes, o progenitor deve ser escolhido e querido, de forma que ele possa desempenhar o papel de pai com louvor. Assim, deve inibir o crescimento anormal da sexualidade da criança, proteger o seu desenvolvimento psicológico sadio nas etapas dos desenvolvimentos psicossexuais, promover a integridade sexual da criança e coibi uma possível relação neurótica e sexualizada entre mãe e filho, devido a ausência paterna.
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Com o devido preparo emocional e psicológico, somado ao pré-planejamento e as devidas condições econômicas, a mulher pode se firmar como ótima mãe, desde que tenha as condições possíveis para fazê-lo.