Para Que Serve a vitamina d em nosso corpo?
A vitamina D tem inúmeras funções, muitas delas ainda não muito bem esclarecidas. Uma de suas funções importantes e mais conhecidas é o papel que realiza sobre o metabolismo ósseo em conjunto principalmente com o cálcio.Essa vitamina promove a fixação do cálcio obtido através dos alimentos nas estruturas ósseas do corpo, desta forma a alimentação deve conter uma boa oferta de cálcio, assim como os níveis de vitamina D devem estar adequados para a manutenção de um metabolismo ósseo saudável.A vitamina D tem produção endógena, através do contato da pele com o sol, desta forma tomar sol rotineiramente se faz necessário. A produção da vitamina D pode ser complementada através da ingestão de alimentos que são fontes desse nutriente. Como exemplos temos:- Salmão Grelhado: 100g fornece 284UI de vitamina D- Atum: 100g contem 144UI- Sardinha: 100g oferta 184UI- Ovo cozido: 50g tem 3UI- Shitake cozido: 100g oferta 31UI- Óleo fígado de bacalhau: 1 colher de sopa fornece 924UI Atualmente tem-se pesquisado muito sobre a vitamina D. Pesquisas estabelecem uma relação da vitamina D sobre o metabolismo do cálcio e do fósforo e também há evidências de sua associação com diabetes, doença cardiovascular, Alzheimer e câncer quando os níveis da vitamina são deficientes. Há evidência de que possa ter influência inclusive sobre a gestação, mas esta ainda não está totalmente estabelecida, ainda que uma revisão sistemática de 2013 identificou que mulheres com níveis de vitamina D [25(OH)D] menores que 20 ng/mL,durante a gestação tiveram maior risco de pré-eclâmpsia,diabetes mellitus gestacional (GDM), nascimento prematuro e recém nascidos pequenos(PIG). Baixos níveis maternos de vitamina D durante a gestação estão associados à aumento de risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro e PIG. Um estudo mais recente publicado no Experimental and Therapeutic Medicine buscou determinar o efeito de várias doses (de pequenas a altas) de suplementação de vitamina D; principalmente sobre o metabolismo da glicose de gestantes com diabetes mellitus gestacional (GDM). Para isto foram acompanhadas 133 mulheres grávidas com GDM, com dietas similares durante 24-28 semanas de gestação e observou-se que a suplementação de doses elevadas de vitamina D (50.000 UI a cada 2 semanas), melhorou significativamente a resistência à insulina nas mulheres com diabetes gestacional acompanhadas.Outro estudo também recente, publicado na revista Journal of Psychosomatic Research teve como objetivo avaliar a associação entre os níveis de vitamina D (25 (OH) D) da grávida em seu primeiro trimestre de gestação e o risco de autismo em seus filhos.As mães do grupo com filhos que desenvolveram autismo apresentavam níveis séricos significativamente mais baixos de vitamina D comparado ao grupo sem autismo. Menores níveis séricos de 25 (OH) D no primeiro trimestre de gestação,neste estudo, pareceram associar-se com maior risco de autismo. Se mais estudos confirmarem resultados similares, poderá representar uma oportunidade sem igual de intervenção pré-natal para reduzir o risco de autismo, diabetes gestacional e pré eclampsia. Além de sua influência sobre o metabolismo ósseo e ao que parece sobre a prevenção de problemas durante a gestação, níveis fisiológicos adequados de vitamina D, podem prevenir várias alterações clínicas e doenças, entre elas:1)Osteoporose: A vitamina D influencia a absorção de cálcio no intestino delgado, assim como sua metabolização e ação sobre a remodelação óssea. A vitamina D3 na década passada era conhecida como fator importante na prevenção do raquitismo em crianças, atualmente sabemos também sobre sua influência na prevenção de osteoporose e de fraturas ósseas, além de sua ação a nível cerebral, melhorando a coordenação motora.2)Hipertensão Arterial: Descobriu-se que os vasos sanguíneos possuem receptores para a vitamina D, e sua forma ativa estimula a contração do músculo cardíaco, promove mecanismos anti inflamatórios e melhora a função dos vasos, além de agir também sobre a produção renal de um hormônio chamado renina,que tem função reguladora da pressão arterial. As evidências apontam que a deficiência de vitamina D aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como, insuficiência cardíaca, infarto e derrames.3)Melhora sintomas da asma: Uma metanálise de 9 estudos envolvendo 435 crianças e 658 adultos com asma leve a moderada foi publicada no The Cochrane Database of Systematic Reviews e evidenciou que suplementação oral de vitamina D₃ (colecalciferol) esteve associada a uma redução significativa na taxa de exacerbação de asma (aqueles que necessitam de tratamento com corticosteroides sistêmicos e sofrem internações hospitalares), sendo que o número médio de ataques por ano caiu de 0,44 para 0,22 por pessoa.A vitamina D tem um efeito anti-inflamatório e além disso, sobre os pulmões promove mecanismos antimicrobianos inatos.Os dados obtidos foram na população adulta, estando recomendado aguardar novas pesquisas para melhor definição em relação às crianças.4)Longevidade: Segundo uma pesquisa da Universidade Leiden, na Holanda, níveis fisiológicos de vitamina D podem estar associados à longevidade. Avaliou-se as concentrações séricas da vitamina D e o comprimento dos telômeros (índice de longevidade) em 2.160 mulheres entre 18 e 79 anos, observando-se que maiores níveis de vitamina D alteraram o comprimento dos telômeros de leucócitos, o que pode ter influência positiva sobre o processo de envelhecimento. Cada vez mais tem se descoberto a ação desta vitamina em diferentes vias metabólicas, mas ainda são necessárias mais pesquisas para melhor conhecer as ações dessa vitamina que na verdade é um hormônio.
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