Já fui internada em uma clínica com o laudo de surto psicótico, mas não sinto que seja isso. Eu tenho vontade me matar e matar, o que faço?
Psicólogo com 10 anos de experiência. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade do Es...
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Bom dia!Que interessante sua pergunta. Ela é direta ao ponto, mas bastante complexa.Primeiramente, é importante entender que o surto psicótico é um episódio, muitas vezes curto, podendo durar alguns dias, de perda de contato com a realidade. Há alguns fatores envolvidos, como alucinações de diferentes tipos, certa turvação da consciência, enfim, algumas coisas que indicam que aquela pessoa está com alguma dificuldade de estabelecer contato com o mundo que o cerca naquele exato momento. Interessante é pensar justamente o que está acontecendo nesse mundo que cerca a pessoa e que faz com que uma "estratégia" importante de preservação de si possa ser "romper com o mundo" via surto psicótico. Passado algum tempo, a pessoa retorna para a "realidade" e a vida segue, mas alguns fatores que colaboraram para o início do surto ainda ficam presentes. Daí a importância de compreender: o que vem acontecendo na sua vida? Nesse mundo que te cerca, quais são fatores estressores, que causam incômodo? que realidades são difíceis de encarar? que mudanças precisam ser feitas? que mudanças PODEM ser feitas? Quando você comenta que tem vontade de se matar e/ou de matar pessoas, penso justamente no quanto essa realidade que te cerca ainda não é a mais adequada. E não ser adequada não necessariamente é algo visível e com o que as pessoas concordem. Por exemplo, podemos ter um emprego bacana, que nos remunere bem, irmos para o trabalho aparentemente felizes todos os dias, mas ter de fundo uma sensação de inquietude com as tarefas que fazemos que vão produzindo raiva, desânimo. Na superfície das coisas, gostamos de nosso trabalho e do que nos paga, mas há certo incômodo com o qual precisamos lidar. E se esse incômodo não for o único? Enfim, o mesmo vale para nossa vida afetiva, familiar, social e mesmo para nossa relação com a gente mesmo e com nosso corpo. Tudo isso pode estar em certo descompasso. Minimamente, vivemos num tempo em que há muitas cobranças sobre as pessoas. Isso em si já não é óbvio e nem todo mundo consegue lidar bem com isso. Para além do surto psicótico, quais alternativas temos para lidar com isso?NEsse sentido, te sugiro procurar algum tipo de serviço que lhe seja terapêutico. Pode ser uma psicoterapia com profissional psicólogo, mas também pode ser uma terapia alternativa, uma aula de consciência corporal, uma aula de dança, natação ou algum exercício físico, mas sempre com profissionais que te ajudem a ampliar a consciência sobre você e sobre seu corpo. Isso vai te ajudar a compreender o que pode estar produzindo esses incômodos que dão vontade de se matar e/ou matar.Espero ter ajudado. Qualquer coisa, escreva aqui novamente, ok?Forte abraço
Graduado em psicologia pela Faculdade Evangélica do Paraná, com formação em EMDR pelo Instituto Ibero America, na área e...
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A característica do surto é que produz sequelas irreversíveis, danos à personalidade e/ou à esfera cognitiva do indivíduo. É o seu caso??? Lendo o seu relato e do ponto de vista psicopatológico é preciso investigar se a evolução do quadro é crônica ou aguda, psicologicamente compreensível ou não, a fim de que se possa realizar uma avaliação criteriosa para o tratamento que se fizer necessário.Neste momento do seu questionamento é percebido que você possui uma conscientização da sua situação, o que é uma grande vantagem para auxiliar em tratamento que se fizer necessário.Sugiro que sempre que um pensamento ruim vier troque por um pensamento bom e positivo, procure se distrair realizando algum trabalho artístico, atividades físicas, jogos, etc..O importante é que faça tratamento sob orientação médica psiquiatra e tenha uma rede de apoio com profissionais da área da saúde psicológica, e ainda, um trabalho de conscientização do seu caso com as pessoas que fazem parte da sua família, amigos e do trabalho para que saibam como agir e quem acionar em caso de uma possível crise, a fim de que tenha um retorno a uma qualidade de vida desejável.Atenciosamente,
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