Será que rivotril ajuda no tratamento da ansiedade?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Sim, usado para aliviar a ansiedade ou até mesmo para dormir, o clonazepam, conhecido pelo nome de Rivotril, tornou-se bastante popular no Brasil. Com mais de 35 anos no mercado, o ansiolítico está entre os medicamentos mais vendidos no país. Tanta procura sinaliza para um cenário preocupante: a automedicação, o risco de tolerância, dependência química e psicológica ao tranquilizante. O rivotril é um calmante, da classe dos benzodiazepínicos. Temos vários no mercado, como o clonazepan, lorazepam, diazepam, alprazolam entre outros. Estes medicamentos auxiliam a reduzir os sintomas ansiosos especialmente nas fases iniciais do tratamento com antidepressivo, uma vez que os antidepressivos, nos primeiros dias, podem levar a uma pequena piora da ansiedade, e por isso os ansiolíticos podem ser usados nessa fase inicial. Vale dizer que os antidepressivos não tratam apenas depressão, e sim ansiedade, além de outros problemas. Portanto, o tratamento indicado e seguro dos transtornos ansiosos é feito com antidepressivo e à cada mês que a pessoa toma o antidepressivo, o nível de ansiedade vai reduzindo. Se por exemplo, o rivotril ou qualquer outro calmante da mesma classe, for usado diariamente e por tempo prolongado (ele como qualquer outro da mesma classe) ele tenderá a desenvolver dependência, tolerância e abstinência ao medicamento. Na dependência química, o processo é semelhante ao gerado por drogas como álcool e cocaína (em menor proporção). Já na dependência psicológica, o uso prolongado torna a pessoa dependente daquela substância para responder a determinados estímulos, como por exemplo, dormir bem. A tolerância caracteriza-se pelo uso cada vez maior do medicamento para que ele faça o mesmo efeito da primeira vez em que foi tomado. Pode correr o risco de se tornar usuário crônico sem necessidade. Aí vai sofrer ainda mais, porque a retirada do remédio tem que ser feita aos poucos para não levar a crises de abstinência. A automedicação e o aumento desenfreado dos ansiolíticos de tarja preta como o rivotril e outros tem causado cada vez mais preocupação dos psiquiatras em relação à saúde mental da sociedade. Diante de qualquer problema, o indivíduo já quer logo um calmante, como se fosse uma pílula milagrosa. Desde a década de 80, houve um glamour acerca dos remédios psiquiátricos, nos anos 90 era “moda” tomar bromazepam, quem se recorda? E com isso, O PIOR VEM ACONTECENDO: OS ANSIOLÍTCOS SÃO RECEITADOS ATÉ POR MÉDICOS QUE NÃO ATUAM NA ÁREA PSIQUIÁTRICA. E O PROBLEMA É QUE NEM TODOS OS MÉDICOS DIFERENCIAM AS NUANCES QUE EXISTEM ENTRE OS TANTOS DISTÚRBIOS EMOCIONAIS E ACABAM RECEITANDO O MESMO REMÉDIO PARA TODOS OS CASOS. E MUITOS CASOS RESOLVEM COM EXERCÍCIOS, PSICOTERAPIA, MEDITAÇÃO E OUTROS. POR ISSO, PROCURE SEMPRE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE MENTAL!!
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