Esquizofrenia refrataria o que fazer?
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde também realizou mestrado em Psiquiatria. Doutor e...
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A esquizofrenia é um transtorno no qual as pessoas passam, em geral, por um surto psicótico, no qual apresentam delírios, alucinações e/ou comportamentos bizarros e graves alterações de pensamento e na capacidade de expressar-se verbalmente. Em seguida, ocorre uma fase crônica, em que a pessoa melhora dos sintomas do surto, mas passa a apresentar dificuldades de relacionamento interpessoal, alterações emocionais (diminuição da capacidade de sentir emoções, muitas vezes), diminuição da motivação para atividades, de modo geral e mesmo dificuldades para manter os cuidados consigo mesmo, com a própria saúde ou higiene.
A gravidade do quadro é variável.
O tratamento para a esquizofrenia é feito através de medicações chamadas de "antipsicóticos", que melhoram bastante os delírios, as alucinações e, quando o tratamento é eficaz, a pessoa não desenvolve graus tão avançados de desmotivação e dificuldades emocionais. A eficácia do tratamento é variável, no sentido de que algumas pessoas passam a viver de forma completamente normal, a grande maioria melhora muito, mas mantém algumas dificuldades e algumas pessoas melhoram pouco ou nada.
Quando se tentaram vários tratamentos diferentes, diz-se que o caso é refratário.
Para dar uma resposta mais exata, haveria necessidade de conhecer o caso e saber em que momento foi dado como refratário ou seja, quais os tratamentos feitos.
De modo geral, em casos mais graves, que já tomaram vários tipos de medicação, tanto convencionais quanto antipsicóticos atípicos, existem algumas possibilidades:
- clozapina, que é um antipsicótico muito eficiente e, por vezes, apresenta resultados muito melhores que os outros; precisa ser usada sob rigorosa supervisão médica e com exames de sangue semanais;
- combinação de mais de um tipo de antipsicótico;
- combinação de antipsicótico com algum estabilizador de humor como, por exemplo, o lítio;
- dependendo do tipo de sintoma que ainda permanece, por vezes se usa a eletroconvulsoterapia (ECT), na qual, após uma leve anestesia geral, passa-se uma corrente elétrica pelo crânio da pessoa.
Existem algumas outras opções, mas o melhor seria procurar uma orientação direta com um psiquiatra com experiência em casos graves de esquizofrenia, seja em consultório particular ou em serviços de hospitais-escola, que frequentemente possuem ambulatórios e grupos especializados no tratamento de pacientes refratários.
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