O que fazer quando apesar de tomar metilfenidado + sertralina o adolescente continua agitado?
Psicólogo com 10 anos de experiência. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade do Es...
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O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um nome bonito e que muita gente adora saber que se aplica a si mesmo. Assim, imaginam que a medicação dará conta de um comportamento que, muitas vezes, tem outras razões. Isso é um dos motivos pelos quais esse transtorno é muito utilizado, em geral sem base na realidade da experiência vivida pelo cliente. Costuma-se dizer que é um quadro supernotificado, ou seja, que há pessoas com esse diagnóstico mas que não tem o transtorno de fato.Dito isso, é importante que você pare para pensar pelo menos nessas duas coisas:1 - caso o adolescente em questão realmente tenha o transtorno, a medicação pode não estar adequada ainda ou mesmo pode ainda não ter atingido o efeito desejado. Muitas medicações levam entre 15 e 30 dias para "entregarem" tudo aquilo que se espera delas. Paciência e atenção para ver como o uso dos remédios evolui. Mas, e aí a importância de pensar, nem sempre a medicação é a "salvação". Pode ser que ela apenas ajude com parte da "agitação", mas não a resolva por completo. E aí é necessário pensar o que está causando essa hiperatividade e falta de atenção.2 - Existe ainda a possibilidade de que o adolescente seja um dos casos de supernotificação e que a medicação não faça nada por ele, uma vez que os motivos que o levam a ser agitado sejam outros. Minha sugestão é que além do acompanhamento médico, o adolescente seja acompanhado por um profissional de psicologia que poderá avaliar mais de perto o quadro que ele vem apresentando. Outra sugestão é que a família toda seja acompanhada também para entender se o que se passa é da ordem da dinâmica familiar (o que é bastante provável).Boas reflexões!AbraçosRodolfo Souza
Sou formado em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos e possuo formação em Terapias por Contingências de Ref...
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os tratamentos medicamentosos para problemas, déficts ou transtornos comportamentais provaram-se um importante recurso para a promoção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas que sofrem deles, inclusive durante a adolescência. Entretanto, possuem limitações que devem ser consideradas.O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), em especial, é frequentemente tratado com medicamentos, o que pode ser bom (embora a Organização Mundial de Saúde estime que muitas crianças e muitos adolescentes recebam medicamentos sem necessidade). Porém, apenas a medicação, muitas vezes, não apresentará um bom resultado, exigindo outras formas de intervenção, principalmente psicológicas, pedagógicas e psicopedagógicas. Isso é necessário porque medicamentos, como o metilfenidado e a sertralina, estabilizam a atividade cerebral do adolescente, mas não ensina novos comportamentos; assim, é importante que haja outros profissionais que possam trabalhar todos os aspectos do indivíduo, favorecendo seu desenvolvimento integral, não apenas a cura de um transtorno.Por fim, é importante distinguir duas situações diferentes: o TDAH e a Síndrome do Déficit de Atenção e Hiperatividade. A diferença no diagnóstico é tão sutil quanto a diferença no nome, principalmente porque, em geral, os sintomas apresentados por crianças e adolescentes, nos dois casos, são os mesmos - agitação, dificuldades de concentração e para se engajar em quaisquer atividades, o que leva, muitas vezes, a não seguirem regras e, até, não desenvolverem boas relações com outras pessoas. A diferença é que, ao contrário do TDAH, a SDAH não é consequência de problemas neurológicos, mas emocionais. Assim, não reagirá da mesma maneira a medicamentos - que podem nem ser necessários -, dependendo ainda mais de outras formas de tratamento. Converse sobre isso com seu médico, sendo necessário, volte a escrever!
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