Medicamentos para diabetes e pressão alta podem atacar pâncreas, rins e fígado? Respostas dos nossos especialistas

Gostaria que a informação que vou passar agora fosse difundida entre todas as pessoas que alguma vez procuraram um medico em vida. Seu questionamento é muito comum e talvez minha resposta lhe cause alguma estranheza. Gostaria que antes de mais nada, você refletisse acerca do que direi. Tenho certeza que entenderá exatamente meu ponto. Veja, a medicina evolui a passos largos e nos últimos 30 anos, produzimos mais conhecimento que nos últimos 15 séculos. Toda essa informação, porém, não é democratizada, apesar dos sites de busca e pesquisa ditarem o contrário. O fato mais proeminente é: apesar de todos os avanços, hoje, existe muito pouco que podemos curar de verdade. Todas as doenças degenerativas, passíveis de controle como diabetes, hipertensão ou colesterol alto, são exatamente isso: doenças passíveis de controle. O que quero dizer? Se o paciente que as porta parar de utilizar os medicamentos que as controlam, a doença segue seu curso e pode prejudicar, e muito, a qualidade de vida do indivíduo. Qual o meu ponto, você neste momento deve se questionar. Simples. Toda doença não passível de cura, que exige do paciente uso continuado de medicamentos pode, em uma razoável quantidade de casos, levar a outras doenças. Como? Medicamentos. Apesar da garantida segurança destes, sim, seu metabolismo e interação com outros medicamentos diferentes podem afetar órgãos vitais como fígado, rins e estômago. Isso serve como justificativa para cessar seu uso continuado? Sob hipótese nenhuma. Seu médico de escolha, através de exame clínico minucioso e testes laboratoriais, tem toda a condição técnica de não apenas discernir quando um efeito colateral poderá vir a acontecer, como de tratá-lo caso isso ocorra. Em resumo? Toda droga afeta de alguma forma algum órgão importante com o uso continuado. O fundamental neste caso é pesar seu custo-benefício, que, na esmagadora maioria das vezes, vale a pena para o paciente.