Existe pesquisa recente e medicamentos sem efeitos colaterais sobre a Sindrome de Tourette?
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde também realizou mestrado em Psiquiatria. Doutor e...
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A síndrome de Gilles de la Tourette se caracteriza por vários tiques (movimentos bruscos e involuntários), dos quais pelo menos um envolve tiques vocais (pigarrear, tossir ou emitir quaisquer sons e, eventualmente, até palavras e frases curtas). Ele se inicia até a adolescência (inclusive) e pode melhorar, desaparecer ou, eventualmente, desaparecer e recidivar.Os tratamentos oficialmente reconhecidos são os neurolépticos haloperidol e pimozida que tem, entretanto, vários efeitos colaterais como eventual rigidez nos movimentos, inquietação, salivação excessiva.Atualmente, frequentemente se usa a clonidina, uma medicação desenvolvida para o tratamento da hipertensão arterial ("pressão alta"), mas que se mostrou eficaz no Tourette. Um dos seus possíveis efeitos colaterais é, justamente, diminuir a pressão arterial. Mas, possui menos efeitos indesejáveis que os anteriores. Além disto, pode causar sedação, boca seca.Também são usados os neurolépticos de nova geração, que costumam apresentar menos efeitos colaterais que os antigos.Todas as medicações, em princípio, podem ter efeitos colaterais. Entretanto, estes efeitos, em geral, são pequenos, quando comparados aos benefícios.Um tratamento sem efeitos colaterais e que pode ser associado às medicações é a terapia comportamental. No caso do Tourette, ela envolve, principalmente, técnicas de reversão do hábito: - o(a) cliente e o terapeuta fazem uma lista d e TODOS os tiques, tanto os atuais quanto os antigos e os classificam por ordem de desconforto para o(a) cliente;- definem cada tique em palavras como, por exemplo: "seu tique de cabeça é quando você move a cabeça para a esquerda, depois a levanta e move para a direita";- procura-se por eventuais desencadeantes ambientais;- o terapeuta desenvolve consciência dos tiques: o(a) cliente aprende a detectar quando começam, perceber se sente alguma coisa (por exemplo, algo desagradável, antes do tique começar); a descrever a continuidade; o terapeuta e o(a) cliente simulam os tiques para melhor sentir sua presença, quando ocorrerem naturalmente;- em seguida, o(a) cliente deve aprender a perceber os próprios tiques, quando ocorrem;- no próximo passo, o(a) cliente deve aprender a prever o tique, com base na percepção dos desencadeantes ou das sensações que tem logo antes do tique iniciar;- finalmente, com o terapeuta, o (a) cliente desenvolve comportamentos alternativos ao tique, isto é, aprende movimentos que, quando ocorrem, se opõem ao tique e não permitem sua realização.
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