Perdi totalmente minha autoestima e não consigo recuperá-la, já não sei o que fazer, como recuperá-la?
faça uma análise da sua auto imagem. Quais idéias você tem acerca de si mesmo? Elas correspondem à realidade ou são só repetição de palavras de alguém que não te valoriza? O que pessoas que te amam pensam sobre você? Pergunte o quê e porquê para eles. Cuide da sua saúde, da sua higiene e da sua aparência. Faça exercícios físicos ou alguma atividade que te deixa feliz. Aprenda alguma coisa nova. Tenha uma alimentação saudável e prazerosa. Se aproxime de relacionamentos positivos. Não aceite palavras negativas ao seu respeito como verdades imutáveis. Identifique suas qualidades e as coloque em ação. Identifique seus defeitos e tente diminui-los. Mudar o modo de viver não é tão fácil, mas você pode contar com as pessoas que te amam e com um psicólogo para te ajudar.
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Primeiramente eu vou conceituar autoestima, a forma como nos vemos e que afeta diretamente tudo aquilo que somos e fazemos. A autoestima é um conjunto de sentimentos e pensamentos do indivíduo sobre seu próprio valor, competência e adequação, que se reflete em uma atitude (positiva ou negativa) em relação a si mesmo. Um dos pontos fundamentais da autoestima é o aspecto valorativo, aquilo que influencia na forma como o indivíduo elege suas metas, aceita a si mesmo, valoriza o outro e projeta suas expectativas para o futuro.
Pessoas com autoestima elevada promovem a capacidade para serem felizes, aumentar o seu bem-estar e consequentemente a produtividade em suas vidas.
Em outras palavras, a autoestima expressa o quanto nos respeitamos e o quanto nos queremos bem, e isso é refletido nas situações em que nos colocamos e nas decisões que fazemos para nós mesmos.
Também, uma autoestima baixa influencia absolutamente todos os campos da vida. Uma pessoa sem autoestima não gosta dela mesma, e por isso faz escolhas ruins para si própria, seja nos relacionamentos amorosos, no envolvimento com pessoas que a tratem mal ou que não estejam disponíveis. Nas relações pessoais, busca amigos que não agregam nada e que somente a ‘sugam’ (relações que vampirizam a pessoa). No campo profissional, não consegue evoluir, pois não tem confiança no próprio potencial e nem coragem para tentar algo novo e/ou melhor. Ao primeiro obstáculo, já desiste. E no meio escolar, tem tanto medo do que os outros vão pensar que tem vergonha de tirar suas dúvidas com o professor, fazer parte de um grupo etc.
Através das escolhas, o indivíduo pode ir alimentando a estima, para mais ou para menos.
Dada a sua relação com o ajustamento psicossocial, a autoestima tem sido vista como um importante indicador de saúde mental e um fator relevante nas análises de crescimento e progresso nos países desenvolvidos. Adicionalmente, a avaliação desta característica vem sendo considerada uma ferramenta importante na identificação e prevenção de problemas clínicos/psíquicos/psicológicos/psicossociais.
Daí, a identificação do problema e o tratamento precoce serem primordiais. O tratamento pode ser feito de várias formas (em separado ou através da combinação de tratamentos, o tratamento multimodal).
Para a escolha do tratamento mais adequado àquela pessoa, é importante fazermos o mapeamento do perfil global da pessoa, ou seja, precisamos colher uma anamnese detalhada de toda a vida dela, e se possível dos familiares. Faz toda a diferença no tratamento saber se a pessoa nasceu bem, se o desenvolvimento neuropsicomotor foi normalmente, se ela foi criada em um ambiente protetor ou não, se foi vítima de bullying, maus tratos, negligência, abusos, doenças, como foi a escolarização, se houve/há presença de doenças físicas e ou mentais na família, como foram os namoros, se houve/há presença de deficiências físicas, estupros, assédios, traumas, espancamentos, uso de substâncias psicoativas, se faz parte de minorias (cor, religião, opção sexual, peso corpóreo, estatura, etc etc) que possam contribuir para o agravamento da autoestima baixa.
Obtido o perfil psíquico/psicológico, monta-se o plano de tratamento para aquela pessoa, que pode compreender um ou mais das intervenções/abordagens abaixo:
-tratamento medicamentoso - pex depressão, pânico, fobias, obesidade, traumas, etc.
-tratamento clínico/cirúrgico - pex casos de deformidades que possam ser corrigidas (asma, orelhas de abano, etc)
-Psicoterapias - Psicanálise, Terapia cognitivo comportamemental, Gestalt, Interpessoal ou -outras - conforme a demanda de cada caso
-exercício físico - caminhada, corrida, academia, pilates, RPG e outros, conforme a demanda
-meditação, reik, acupuntura, massoterapia, e outros
-dramaturgia, teatro, dança,
-musicoterapia
-outros
Características frequentes encontradas em pessoas com baixa autoestima:
-descrença de si mesmo como pessoa
-auto-desqualificação das próprias capacidades
-comprometimento da autoimagem e autoconfiança
-desequilíbrio emocional frequente
-insegurança de modo geral: nas próprias idéias, tomadas de decisões, sugestões, sonhos, crenças, desejos, metas de vida
-tristeza, depressão, ansiedade, angústia, passividade, inércia,
-sentimento de inutilidade, inferioridade, covardia, imaturidade, bobo, burro, incompetência
-falta de atenção e concentração
-esquiva social, isolamento social e afetivo
-abandono dos relacionamentos e até do estudo e do trabalho
-ausência de objetivos na vida
-viver na fantasia
-não enfrentar o mundo real
Muitos pesquisadores utilizam a Escala de Autoestima de Rosemberg (1965) em pesquisas de autoestima, bem estar e qualidade de vida. Esta, compreende vários parâmetros em variados graus de intensidade:
#Sinto que sou uma pessoa de valor como as outras pessoas
#Sou capaz de fazer tudo tão bem como as outras pessoas
#Eu acho que tenho muito boas qualidades
#Eu tenho motivos para me orgulhar na vida
#De um modo geral, eu estou satisfeito(a) comigo mesmo(a)
#Eu tenho uma atitude positiva com relação a mim mesmo(a)
#Eu sinto vergonha de ser do jeito que sou
#Às vezes, eu penso que não presto para nada
#Levando tudo em conta, eu me sinto um fracasso
#Às vezes, eu me sinto inútil
COMO SE CONSTRÓI A AUTOESTIMA -
O ambiente familiar é o local que primeiramente influencia a construção da nossa autoestima. Se a for família estruturada, a gravidez planejada, a criança desejada, etc., já começaremos a vida com vários fatores de proteção, que são fortes pilares para a construção de uma boa autoestima. Assim, nas famílias cujas dinâmicas são “emocionalmente fortalecedoras”, o processo promotor de saúde mental tem início muito antes inclusive da concepção. De forma que pais com boa autoestima tendem a ter maiores chances de educarem seus filhos para terem boa autoestima também. Na barriga da futura mamãe, e logo após o nascimento, os bebês recebem os olhares iluminados, os sorrisos amorosos dos pais e uma energia e brilho positivos que deles emanam, já dando início à promoção de uma autoestima e autoconfiança elevadas. De modo que o comportamento de nossos pais influenciam muito e são determinantes significativos para a evolução da nossa autoestima. Igualmente, outros fatores positivos são uma boa amamentação, alimentação, contato físico, postura tranquila, sem gritos, além de todos os cuidados necessários com a saúde global do bebê de modo geral.
Um exemplo corriqueiro é o da criança que cai, ela logo olha para o pai ou mãe. Conforme a expressão facial e gestual parental, a criança terá uma reação de maior ou menor positivismo. Aquela mãe ou pai que incentiva a criança, que respeita seus limites, que aceita o seu jeito de ser, que a educa com base do amor, respeito, justiça, valores, limites, castigos pertinentes quando for o caso, abraços, risos, brincadeiras, etc., estarão promovendo crianças com muito mais chances de também se tornarem adultos com boa autoestima e boa autoconfiança.
Portanto, o ambiente familiar e o modelo parental são os principais fatores iniciais que influenciarão na autoestima infantil, onde as crianças vão crescendo e formando sua personalidade. O que a família pensa dela e o modo como a vê, são de fundamental importância para a sua formação de caráter. Ainda, é recomendável que os pais não se esqueçam de elogiar todas as conquistas dos filhos. Por exemplo, se o bebê começa a andar, e os pais vêem a situação como uma obrigação e não como uma conquista do bebê, ele não se sentirá suficientemente estimulado a seguir se esforçando para conseguir outras conquistas, para superar-se. Demonstrar alegria em fazer a higiene do bebê é muito importante também, pois o xixi e o cocô são os "maiores presentes” que o bebê podem dar aos papais.
O importante em todo o processo de crescimento dos nossos filhos é darmos a eles a possibilidade de ser, de sentir-se bem com eles mesmos. Que nosso esforço esteja vinculado ao afeto, ao carinho, à observação, à valorização de suas qualidades, e ao apoio emocional quando algo vai mal. E para isso é necessário conhecê-los a cada dia, favorecendo os encontros, o diálogo e o contato físico.
Em suma, a valorização de nós mesmos é um grande passo para uma boa autoestima. A nossa própria aceitação e a valorização, são o cimento básico para a construção de uma boa autoestima. A criança que se sente aceita como é, é uma criança que aprende a assumir seus erros, e posteriormente, a convertê-los em melhorias. Os pais devem ter uma idéia realista e clara de como é seu filho e amá-lo por inteiro, tanto o lado bom e o mau que possa ter. E não deixar de assumir isso diante de todos, e principalmente dentro deles mesmos, essa postura.
Um ponto importante também é a saúde global materna incluindo aí a importância do planejamento da gravidez e do pré-natal. Sabidamente, por exemplo, mães que fazem uso de álcool, tabaco e de medicações na gestação, poderão ter mais chances de terem seus filhos com a autoestima abalada. Igualmente, no caso de problemas na gestação, parto e pós-parto (infecções, internação, doenças clínicas, etc.).
À medida em que crescemos, a autoestima se vê afetada pelas experiências e exigências que recebemos do mundo exterior.
A sociedade exige que nos moldemos e que sigamos padrões de comportamentos, escolhas, iguais aos da maioria. E, se não cumprimos os requisitos exigidos (seja no ambiente familiar ou na sociedade de um modo geral), a nossa autoestima, ainda que positiva, corre o risco de ser abalada. Por essa razão, a construção de uma autoestima positiva deve ser sólida em todos os momentos da vida da criança. Somente assim, ela não se sentirá inferior por ter, por exemplo, um corte de cabelo que ela goste apesar de não agradar aos demais.
Uma baixa autoestima também pode levar o indivíduo a sentir-se desvalorizado, e, em razão disso, a estar sempre se comparando com os demais, supervalorizando as virtudes e as capacidades dos demais, vendo-os superiores a ela e sentindo que ele jamais chegará a ser como eles. Essa postura pode levá-la a não ter objetivos, a não ver sentido em nada, e a convencer-se de que é incapaz de conseguir qualquer coisa que se proponha. O que acontece é que não consegue compreender que todos somos diferentes e únicos, e que ninguém é perfeito. Que erramos e que recomeçamos de novo.
A baixa autoestima costuma desenvolver sentimentos de tristeza, angústia, dor, desânimo, preguiça, vergonha, rancor, complexo de culpa, insegurança, indecisões, inveja excessiva, medos, hipersensibilidade, pessimismo, impotência e outros inúmeros males. Pode ser também um gatilho para o surgimento de doenças clínicas, de fundo psicossomático e/ou doenças psiquiátricas como depressões recorrentes, mudanças repentinas de humor, crises de ansiedade, de pânico e outras.
A autoestima é de dentro pra fora, e não depende de ninguém, a não ser de nós mesmos.
Em razão disso, tratar a autoestima é tarefa fundamental para uma vida com mais qualidade.
Espero que tenha te ajudado!!
Referências:
(Rosenberg, 1965)
Coopersmith (1989)
(Bednar & Peterson, 1995)
Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP), CRP/120253. Atualmente está cursando Doutorado em Psicologia do...
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Primeiramente é importante entender o que houve para que houvesse essa "perda". Posteriormente fazer um trabalho para que você se sinta confortável com você mesmo. Um bom psicólogo pode te ajudar nisso tudo. Qualquer coisa estou à disposição!
Psicóloga formada em 1998 pela Faculdade de Ciências e Letras, com validação e equivalência de diploma pela Universidade...
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Baixa auto estima pode estar ligado a timidez, ansiedade, depressão ou outras alterações emocionais e também físicas que mexem com a mente. Por isso, o melhor e mais adequado é que você busque uma orientação psicológica para:
- entender o que exatamente você tem;
- qual caminho indicado para tratamento;
- diagnóstico;
- e prognóstico.
Também, se possível, vá em uma consulta com um médico para avaliar e eliminar outros problemas que possa estar ligados a isso. Quem sabe um clínico geral possa lhe atender para esse momento? Havendo necessidade, o médico pode encaminhar para outros profissionais ou especialistas.
Livros, artigos, cursos sobre o tema são complementares e você pode iniciar também através desse meio. Assim, você segue um caminho de cura e bem estar.
No meu site, você encontra várias dicas para melhorar aquilo que busca. Existem muitos artigos e áudios de hipnose que podem fortalecer suas emoções.
Faça o melhor por você e siga um tratamento emocional que lhe dará ferramentas para despertar em você a segurança, bem estar e auto estima que necessita!
Sucesso e até breve!
Adriana de Araújo
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