O medicamento para transtorno bipolar pode ser suspenso?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Não, não pode, e não deve, A MENOS QUE SEJA POR ORDEM MÉDICA, E/OU QUE HAJA ALGUM IMPEDIMENTO PARA A CONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO (ou de um ou mais medicamentos em uso). Ou seja, só o seu médico é que poderá tomar tal decisão.
Como sabemos, os transtornos psiquiátricos, em sua imensa maioria, são transtornos crônicos, ou seja, os sintomas surgem, são tratados pelo psiquiatra e a maioria dos pacientes ficarão bem, isto é, ficarão "assintomáticos", e a qualidade de vida e o padrão de funcionamento anterior serão novamente restabelecidos e a vida prosseguirá normalmente, ..., desde que, é claro, o paciente continue tomando direitinho os seus remédios até a próxima consulta e assim por diante.
É claro que todos os pacientes devem ser muito bem orientados pelo psiquiatra quanto a não interromperem as suas medicações, isto é, serem esclarecidos dos motivos pelos quais a adesão ao tratamento é um dos pontos mais importantes para uma boa evolução do mesmo, ou seja, segui-lo de modo regular, preferencialmente com o mesmo médico e, sempre que for preciso, entrar em contato com ele, e jamais suspender, trocar ou parar um ou outro medicamento sem o seu aval. Jamais fazer algo porque alguém falou ou da própria cabeça.
É sabido que na psiquiatria o tratamento é diferente ao de outras áreas, por exemplo: você tem febre alta, tosse, astenia e dor ao respirar: um RX de tórax e um hemograma de urgência são solicitados e pronto: o médico lhe diz (por exemplo) que você está com pneumonia e que vai começar imediatamente o tratamento com on antibiótico "X", por 14 dias e depois repetirá novo RX. Se a pessoa ficar boa e o RX for normal, o paciente terá alta e a medicação, suspensa. Ou seja: você fica doente - toma remédio - fica bom - pára o remédio - pronto - simples assim, e é assim que fomos acostumados a fazer.
Já na psiquiatria (ou no caso de doença/s crônica/s de qualquer área), o tratamento é diferente... Exemplo: uma pessoa fica hipertensa (ou diabética, ou com hipotireoidismo etc.), aí ela vai à consulta (onde certamente fará alguns exames), receberá o seu diagnóstico e a partir de então ela passará a tomar o/s remédio/s (muitas vezes é preciso ajustar as doses etc.,) diariamente e por longo tempo (geralmente, por toda a vida).
Igualmente, a pessoa hipertensa grave que está tomando os remédios e está muito bem de saúde. Um dia, ela se esquece de tomar o remédio e... nada ocorre e assim sucessivamente. Ah, é esperado que à qualquer hora, ela irá parar o remédio... e aí, o que pode ocorrer?
Repetindo:
Por várias questões é muito comum que o paciente suspenda o/s remédio/s após ficar "bom" ("sem sintomas"), principalmente se o paciente não foi muito bem orientado! E, sem tratamento, passado um tempo, vem a recaída da doença, o que definitivamente não é bom para ninguém.
Outro ponto importante que não podemos deixar de mencionar é que quando uma doença crônica (como é o caso dos transtornos psiquiátricos, na grande maioria) surge em nossa vida é porque nós temos uma vulnerabilidade genética para tal, e, por isso, ela sempre tenderá a retornar, daí a necessidade da aderência ao tratamento, das consultas regulares de manutenção, de seguir o mesmo médico, entre outras coisas.
Em outras palavras, a receita que funcionou legal para o paciente, é aquela que deverá ser seguida diariamente, direitinho, sem interrupção até nova reavaliação pelo médico.
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Os Transtornos Afetivos (Transtornos do Espectro do Humor) como é o caso do Transtorno Bipolar, é uma condição crônica que tem tratamento e CONTROLE.
O Transtorno Bipolar é conhecido como o transtorno da "instabilidade", onde a vida costuma evoluir em altos e baixos, como uma "grande montanha russa". Portanto, para que os sintomas fiquem estabilizados, é fundamental que o paciente tome corretamente os remédios, tudo conforme a prescrição médica. Nas doenças crônicas, o tratamento de manutenção é fundamental para a prevenção de recaída.
procuro entender o que você chama "pode." Me parece óbvio que pode, mas só você sabe o que vai fazer com os seus surtos, como vai procurar diminui-los. Se você conseguir se desenvolver para não mais precisar os extremos bipolares das suas sensações e do seu comportamento, é preferível suspender o medicamento.Imagino que você está tomando o medicamento para aliviar os seus familiares dos seus surtos. Pense neles. Se quiser suspender o medicamento, procure prepará-los.É pouco provável você ficar sem surtos só você querendo, ou seja, sem ajuda psicoterapêutica, mas não é impossível. Procure apreender a meditação. Procure entender quais as situaçes que te estressam e costumam iniciar um surto, para apreender de se afastar de outras pessoas e se acalmar neste momento. O melhor seria procurar a psicoterapia humanista ou psicanalítica para você fortalecer a sua resiliência contra o estresse.
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