Uma pessoa que já teve câncer de prostata e foi tratado com radio pode operar se o ca voltar, fomos a dois médicos com respostas diferentes?
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Este é um tema controverso pois não há estudos clínicos grandes avaliando esse cenário, pois na maioria das vezes quem ė tratado primeiro com radioterapia não é um bom candidato a tratamento com cirurgia por algum motivo, (como idade, tamanho do tumor ou outros problemas de saúde). Habitualmente não é feita cirurgia após radio.
Médico urologista e doutor em Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), também é membro da...
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O tratamento do câncer da próstata envolve várias alternativas. Cirurgia, radioterapia, bloqueio hormonal e quimioterapia são as mais frequentemente utilizadas. A escolha pelo tratamento sempre depende do estadiamento da doença, isto é, a extensão do câncer. Estadiar significa saber se o câncer está localizado na próstata, se já acometeu tecidos vizinhos ou se já existem metástases à distância (células do tumor que se implantaram em outros locais longe da próstata).
No caso do câncer da próstata localizado, as alternativas de tratamento ainda dependem de uma decisão conjunta do médico com o paciente. Hoje sabemos que alguns tipos de tumor de crescimento muito lento podem ser simplesmente acompanhados num método conhecido como "vigilância ativa". Quando a decisão é pela intervenção, duas terapias apresentam eficácia semelhante: cirurgia radical (prostatectomia) ou radioterapia. A cirurgia radical consiste na retirada da próstata junto com as vesículas seminais e gânglios adjacentes. A principal vantagem da cirurgia é a possibilidade de avaliação de toda a glândula e gânglios pelo patologista. Na radioterapia, a lesão é destruída pelo efeito da radiação e a próstata permanece no local. A vantagem da radioterapia é não ser necessária a cirurgia, ou seja, evitar o trauma do procedimento cirúrgico. Todavia em termos de complicações como incontinência urinária (perder urina sem controle) e disfunção erétil (impotência sexual), a chance é a mesma tanto para radioterapia ou cirurgia.
Quando ocorre reaparecimento do câncer após a radioterapia é preciso fazer um novo estadiamento. Ou seja, definir se a doença retornou na área onde estava a próstata, nos gânglios periféricos, ou se já existem metástases. Com esse objetivo, médico lança mão de exames complementares como a variação no sangue dos níveis do antígeno prostático específico (conhecido como PSA), a tomografia computadorizada e a cintilografia óssea. Caso a recidiva seja local e o paciente reúna boas condições cirúrgicas, a cirurgia pode ser uma opção. Nesse caso, é necessário conversar com o cirurgião para conhecer os riscos envolvidos nesse novo procedimento, pois trata-se de uma intervenção mais complexa tendo em vista o efeito da radioterapia prévia nos tecidos. Quando ocorre recidiva à distância (envolvendo osso por exemplo), o bloqueio hormonal, a quimioterapia e até a radioterapia focalizada podem controlar a doença.
Percebemos portanto, que existem variáveis que precisam ser definidas para que se escolha a melhor alternativa.
Urologista com área de atuação principal em oncologia, cirurgia laparoscópica e robótica. Profissional atuante no atendi...
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Sua dúvida é muito frequenteO tratatamento do câncer de próstata que retorna após o tratamento inicial com radioterapia é um grande desafio ao urologista, oncologista e ao paciente.Primeiramente, deve-se identificar os locais exatos de atividade da doença no corpo. Em seguida, utilizar o tratamento mais adequedo.Quando a doença retorna em forma de metástases, o tratamento com bloqueadores de testosterona geralmente é a opção mais utilizada.Porém quando a doença retorna no interior da próstata que foi previamente irradiada, a cirurgia de resgate pode ser uma opção alternativa ao uso de hormônios. A grande limitação da cirurgia neste caso, são os elevados riscos de copmplicações, sangramento e incontinência urinária.Mais recentemente, vimos o surgimento de um método pouco invasivo e alternativo à cirurgia, conhecido como HIFU (High Intensity Foccused Ultrassound). O HIFU utiliza ondas de ultrassom de alta energia, aplicado através de uma sonda introduzida pelo ânus, que leva a um aquecimento da próstata e destruição do câncer, com menor risco de sangramento e incontinência, assim como não utiliza incisões cirúrgicas.No Brasil, apenas alguns hospitais possuem esse equipamento, que ainda não tem cobertura de custos pelas operadoras de saúde.AtenciosamenteDr. Bruno BenignoCRM: 126265
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