Desde pequeno, Dr. Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo sonhava em ser médico-cirurgião para amenizar o sofrimento humano...
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O que é Doença da vesícula biliar?
A vesícula biliar é o órgão localizado sob o fígado cuja função é armazenar bile, um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão. Conforme o estômago e os intestinos grosso e delgado vão digerindo os alimentos, a vesícula biliar libera a bile armazenada por meio do ducto biliar comum, um tubo que conecta a vesícula e o fígado ao intestino delgado.
A vesícula biliar costuma apresentar problemas se algo estiver bloqueando o fluxo de bile. Geralmente, isso é causado pela presença de pequenas pedras, conhecidas como cálculos biliares, mas outras causas também podem estar envolvidas.
Doenças da vesícula biliar podem incluir, ainda, inflamação, infecção e obstrução do órgão que armazena bile.
Tipos
Entre os principais tipos de doenças da vesícula biliar estão:
- Colecistite (inflamação da vesícula biliar)
- Cálculos biliares (colelitíase)
- Doença da vesícula biliar de cálculos crônicos (na qual os movimentos naturais necessários para o esvaziamento da vesícula não acontecem corretamente)
- Gangrena ou abscessos
- Formações de tecidos (pólipos) na vesícula
- Defeitos da vesícula biliar presentes no nascimento (congênito)
- Colangite esclerosante
- Tumores da vesícula biliar e do ducto biliar.
Fatores de risco
Os fatores que contribuem para o desenvolvimento de uma doença da vesícula biliar específica costumam variar de acordo com a doença, mas alguns deles são comuns. Confira:
Hereditariedade
Algumas doenças da vesícula biliar, como os cálculos biliares, podem ser facilitadas pela herança genética. Pessoas que tenham parentes com problemas como esse podem ter mais chances de desenvolvê-los.
Idade
Doenças da vesícula biliar geralmente atingem pessoas com mais de 60 anos de idade.
Sexo
Pessoas do sexo feminino são mais propensas a desenvolver doenças da vesícula biliar. O excesso de estrogênio pode estar envolvido nessa ação, principalmente em casos de reposição hormonal após a menopausa, que aumenta a probabilidade de surgimento de cálculos biliares.
Dieta
Especialistas alertam que as dietas ricas em alimentos gordurosos e em açúcar podem aumentar as chances de uma pessoa vir a desenvolver uma doença da vesícula biliar.
Obesidade
Em comparação com pessoas de peso normal, a bile de pessoas com obesidade é supersaturada com colesterol, o que coloca quem está acima do peso em situação acrescida de risco para desenvolver uma doença da vesícula biliar.
Funcionamento irregular do intestino
Estudos confirmam que o funcionamento lento e irregular do intestino contribui para a formação de cálculos biliares, especialmente em mulheres.
Na consulta médica
Os sinais e sintomas de doenças na vesícula biliar costumam variar de acordo com sua causa. Procure um médico para que o diagnóstico correto seja feito.
Entre as especialidades que podem diagnosticar uma doença na vesícula biliar estão:
- Clínica médica
- Endocrinologia
- Gastroenterologia.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
- Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
- Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
- Quais são seus sintomas?
- Qual a intensidade de seus sintomas?
- Você sente dores? Onde?
- Quando os sintomas surgiram?
- Você tomou alguma medida para aliviá-los? E funcionou?.
Medicamentos
Os medicamentos mais usados para o tratamento de doença da vesícula biliar são:
- Brometo de Pinavério 100mg
- Brometo de Pinavério 50mg
- Clocef
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Referências
Ministério da Saúde