Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iQuando uma mulher fica grávida, acontecem algumas mudanças na produção e liberação dos hormônios. Isso é necessário para garantir que o bebê se desenvolva com saúde enquanto está no ventre, tenha um trabalho de parto saudável e a amamentação seja tranquila. Durante o período em que a mulher está amamentando, é comum que ela sinta pouca lubrificação vaginal. Segundo a ginecologista Erica Mantelli, isso se deve à atividade da prolactina.
Em seu Instagram, Erica explicou que a prolactina tem como principal função estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias, mas, ao mesmo tempo, inibe a produção de estrogênio, e provoca o ressecamento vaginal.
Além do ressecamento vaginal, a redução do estrogênio também leva a irritação, coceira e até dor durante as relações. "Na maioria dos casos, a lubrificação vaginal volta ao normal com o fim do aleitamento e normalidade da ovulação", explica a ginecologista.
No entanto, apesar de o problema estar ligado à amamentação, não é necessário se conformar com estes incômodos muito menos desmamar o bebê antes da hora para resolvê-lo. Conversando com seu médico, ele pode indicar hidratantes vaginais, medicamentos, suplementos ou laser vaginal.
Na hora do sexo, invista em lubrificantes
O ressecamento vaginal tem consequências que vão além da hora do sexo. Porém, quando o assunto é melhorar as transas, o lubrificante pode ser uma opção.
Existem quatro tipos de lubrificantes: os formulados com substâncias solúveis em água, que normalmente são mais fáceis de limpar; os derivados de petróleo, como a vaselina, que costumam sujar o corpo e as roupas; os produtos a base de silicone, similares aos de água, porém a prova d'água; e os óleos naturais, que também sujam as roupas.
Segundo os especialistas, o melhor lubrificante é aquele a base de água, uma vez que as chances de causar alguma alergia são muito pequenas, além de facilitar a limpeza. É importante também levar em conta o tipo de preservativo e o tipo de lubrificante que você usa.
"Aqueles a base de óleos ou vaselina podem fragilizar o látex da camisinha masculina, comprometendo sua eficácia", afirma o urologista José de Ribamar Rodrigues Calixto, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia. Se você tiver dúvidas busque essas informações no rótulo, ele dirá qual a base do produto e também se ele contém outras substâncias, para dar sabor ou odores ao lubrificante, por exemplo.