Graduação em Fisioterapia pela PUC-Campinas. Especialização em Fisioterapia Músculo-Esquelética (formato de residência m...
iSabe aquela famosa dor nas costas, que muitas vezes desce para as nádegas ou para o posterior da coxa que facilmente pode ser confundida como uma dor lombar? Isso pode ser sacroileíte.
Trata-se de uma patologia causada pela inflamação das articulações sacroilíacas, que une o osso do sacro (base da coluna vertebral) ao nosso quadril. Pode gerar grande desconforto e dor ao se movimentar ou até mesmo quando a pessoa está parada.
Quem pode ter?
Essa doença pode estar relacionada a vários fatores, mas costuma acometer com mais facilidade os corredores de plantão, já que além de processos infecciosos ela também está atrelada a grande sobrecarga na região pélvica.
Além disso, idade, sobrepeso, traumas e doenças como a artrite e gota também podem desencadear a sacroileíte (CID-10).
Como identificar a sacroileíte
O diagnóstico dessa doença é realizado através de testes clínicos e físicos de mobilidade ou provocativos. Os testes de mobilidade são aqueles onde são realizados movimentos que podem apresentar ou não alterações.
Já os provocativos são testes que provocam dor, de forma que ao manipular a região, se houver uma sensação dolorosa então o teste é positivo. E além desses testes o médico ou o fisioterapeuta também avaliará o histórico de doenças do paciente e se ele possui algum fator de risco.
Sintomas
No início, essa doença não possui sintomas, sendo geralmente percebida quando já está instalada a algum tempo, gerando dor na região pélvica e podendo subir para a lombar principalmente, mas também as pernas, virilhas e aos pés.
Essas dores podem acabar piorando quando:
- O paciente permanece sentado ou de pé por muito tempo
- Depois de subir escadas ou realizar alguma atividade física, como a corrida.
E além da dor e desconforto, podem surgir uma rigidez no local devido a essa inflamação e até mesmo uma limitação de movimentos.
Tratamentos da sacroileíte
E como deve ser feito o tratamento, se ao menor sinal de movimento, a dor aumenta? Métodos mecânicos, terapia manual e exercícios são fundamentais. É preciso mesclar momentos de repouso com atividade física e fisioterapia. Movimentar a região de maneira correta, de modo a melhorar inclusive os padrões de movimento, é o principal tratamento.
A fisioterapia nesse caso é de extrema importância, pois é uma alternativa que promove a correção da postura, o fortalecimento e o alongamento que as nossas articulações precisam, sendo realizada de uma maneira supervisionada, orientada, com cautela e claro, com um profissional de confiança.
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