Redatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iDificuldade para defecar, fezes duras a ponto de machucar o reto e sensação de defecação incompleta. Esses são os sintomas clássicos da prisão de ventre, que costumam ser desconfortáveis e muito frequentes na população brasileira2.
Para se ter ideia, a prevalência da constipação é de 25,2% no país, número similar ao de estudos feitos em diversos outros países. Mas você sabia que diferentes fatores físicos e emocionais levam à piora dessa condição2? Conheça os principais abaixo!
O que causa prisão de ventre?
Dieta pobre em fibras
Alimentos ricos em fibras ajudam na movimentação intestinal, por isso não os consumir ou ingerir em quantidade insuficiente tende a deixar os órgãos do aparelho digestivo mais lentos e a defecação mais difícil3. Exemplos de alimentos ricos em fibras são as leguminosas, como feijão e lentilha; cereais (aveia e linhaça), frutas e legumes4.
Beber pouca água
O baixo consumo de água está diretamente ligado à constipação porque o líquido auxilia na movimentação do trato intestinal5. Logo, a desidratação é um fator de risco para o surgimento e a piora de quadros de prisão de ventre. Para para evitá-la, tente beber em torno de 1,5 litros5 de água, além de consumir outros líquidos, como chás, de preferência sem cafeína, e sucos.
Doenças neurológicas
Condições neurológicas, como Parkinson e esclerose múltipla, causam a contração dos músculos do cólon e do reto, o que impacta a movimentação do bolo fecal no trato gastrintestinal4.
Uso de determinados medicamentos
Sedativos, remédios opioides para dor, alguns antidepressivos e também medicamentos para baixar a pressão sanguínea prejudicam a movimentação dos órgãos do aparelho digestivo e podem causar ou agravar quadros de prisão de ventre4.
Mudanças hormonais no organismo
Os neurônios presentes no intestino liberam hormônios que ajudam a balancear os líquidos presentes no organismo. Por isso, a gestação, assim como outras condições tais como diabetes e hipotireoidismo, que desequilibram os hormônios, podem piorar a prisão de ventre4.
Disfunções do assoalho pélvico
Quando o assoalho pélvico está fraco ou desordenado, a prisão de ventre pode piorar, uma vez que os movimentos intestinais no final do processo, ou seja, justamente na evacuação das fezes, fica prejudicado6.
Estresse
Em situações de estresse, ou até mesmo na depressão e na ansiedade, há alteração do sistema nervoso, o que modifica também a motilidade colônica. Além disso, há indícios que o estresse pode afetar a microbiota intestinal, uma das responsáveis pelo equilíbrio do trânsito intestinal7.
O que fazer em caso de prisão de ventre?
Além de contornar as situações mencionadas pontualmente - consumir mais alimentos ricos em fibras3, beber mais água5, tratar as doenças e condições4 do organismo que atrapalhem o sistema digestivo, o uso de um laxante estimulante, como Dulcolax8, pode ser benéfico para combater a prisão de ventre.
Esse tipo de laxante é recomendado por atuar diretamente no intestino, estimulando o movimento do órgão intestinal e promovendo nele o acúmulo de água, o que hidrata as fezes e facilita sua eliminação8. Outro ponto é que a constipação não precisa durar muito, uma vez que Dulcolax começa a agir entre 6 e 12 horas depois da ingestão das drágeas8.
MAT-BR-2000808
Referências:
1 - Ministério da Saúde. Constipação Intestinal. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/149constipacao.html. Acesso em 06 de dezembro de 2019.
8 - Dulcolax® Drágeas. Disponível em: https://www.dulco.com.br/dulcolax-comprimidos