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Durante o período de quarentena estabelecido como medida de prevenção contra o coronavírus, o número de diagnósticos da doença mão-pé-boca havia apresentado uma queda. Porém, com o retorno gradual dos estudantes às escolas, médicos de diferentes partes do país alertam para o aumento de casos da doença.
Também conhecida como síndrome mão-pé-boca, essa condição é transmitida pelo vírus coxsackie, normalmente encontrado no sistema digestivo. Entre seus principais sintomas estão a presença de feridas avermelhadas na planta dos pés, nas mãos e no interior da garganta, além de febre e dor na garganta.
Em São Paulo, foram relatados surtos da doença em Ourinhos, no interior do estado. Isso levou ao fechamento temporário de escolas durante essa semana com o objetivo de controlar o número de casos.
O mesmo aconteceu em Chapecó, Santa Catarina, durante as últimas semanas de setembro. Já em Natal, no Rio Grande do Norte, o crescimento na quantidade de diagnósticos se iniciou em agosto.
Como ocorre a transmissão?
A volta às aulas pode ser a explicação para o aumento de casos justamente pela forma como a doença é transmitida. O contato oral é a fonte principal da condição, que se espalha da seguinte maneira:
- Secreções nasais ou secreção da garganta;
- Saliva;
- Fluido de bolhas;
- Fezes;
- Gotículas respiratórias pulverizadas no ar após tosse ou espirro.
A doença mão-pé-boca afeta principalmente crianças menores de 10 anos. As crianças geralmente desenvolvem imunidade à síndrome à medida que envelhecem, construindo anticorpos após a exposição ao vírus que causa a doença. No entanto, ainda assim é possível que adolescentes e adultos contraiam o vírus.
Certas precauções podem ajudar a reduzir o risco de infecção com a doença mão-pé-boca:
- Lavar as mãos com cuidado;
- Desinfetar áreas comuns;
- Ensinar bons hábitos de higiene;
- Isolar pessoas contaminadas.