Redatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iÉ cada vez mais comum encontrar pessoas praticando corrida pelas ruas e parques das cidades. Não é à toa, já que além de ser uma atividade prazerosa, por ser feita ao ar livre, ela também é muito acessível, afinal, só exige o uso de roupas e calçados confortáveis.
Mas além desses motivos, o hábito de correr ainda proporciona inúmeros benefícios a curto e longo prazo, que vão desde o controle e manutenção do peso corporal à prevenção de doenças como o câncer, explica a especialista em Educação Física, Aline Chrispan, em artigo ao MinhaVida.
Entre as vantagens oferecidas pela prática, estão a melhora da saúde dos ossos e da aptidão cardiorrespiratória; o fortalecimento dos músculos posteriores; a diminuição do estresse e da ansiedade; e o auxílio no combate a doenças cardiovasculares e diabetes.
Agora que você já sabe boa parte dos benefícios da corrida, que tal começar a praticá-la? Separamos cinco dicas para que você possa encarar seus primeiros quilômetros com disposição e segurança. Confira!
1. Tenha um objetivo
Assim como qualquer coisa na vida, antes mesmo de começar uma prática esportiva, é importante pensar onde queremos chegar. As chances de você desistir rapidamente da corrida são muito maiores se não houver um objetivo claro em mente, porque não há uma motivação concreta.
Se você quer melhorar sua saúde ou tem a meta de correr uma maratona, por exemplo, certamente isso fará com que você continue na corrida por mais tempo. Por isso, pense nisso com calma, mas não deixe de definir esse ponto antes de sair correndo.
2. Contrate um treinador
O auxílio de um profissional para ajudar com sua técnica de corrida, planejar aulas de treinamento e fornecer o apoio necessário é essencial para que você se mantenha no esporte por mais tempo. Além disso, esse especialista pode te ajudar a evitar possíveis lesões que podem ocorrer na execução incorreta do exercício.
3. Comece com calma
É essencial saber que existem limites — e é ainda mais importante conhecer os seus. Isso quer dizer olhar para sua capacidade respiratória e muscular para realizar a corrida. Se você começa a correr com muita intensidade logo de cara, certamente acabará cansando e não conseguirá avançar em suas metas. A partir disso, também surge a importância de seguir as instruções de um treinador.
4. Escolha o horário certo para a corrida
Temperaturas altas demais ou baixas demais podem gerar desconforto na hora de correr. Não adianta praticar o esporte a qualquer hora, pois é preciso sentir-se confortável para executá-lo. Portanto, é recomendado que você realize a corrida pela manhã ou à noite durante o verão, e próximo do meio-dia durante o inverno — que é quando o Sol tende a aparecer e proporcionar uma temperatura mais agradável.
5. Coma o suficiente
Seguir um planejamento ou orientações nutricionais pode ajudar a melhorar a sua eficiência na corrida. Isso porque, para correr, é preciso consumir uma boa quantidade de proteínas e carboidratos, que ajudam no aporte de energia demandada durante os treinos. Além disso, não se deixe levar por modismos, afinal, cada corpo possui uma necessidade energética diferente.
Cuidados antes de correr
Junto a essas dicas, é importante adotar outros comportamentos e cuidados ao encaixar a corrida no seu dia a dia para evitar que a prática se torne um fator negativo. Para quem está saindo do sedentarismo, Aline recomenda começar com caminhada de duas a três vezes por semana, para depois progredir para o treino de corrida, que deve começar com intervalos de corrida e caminhada.
Além disso, outro fator importante é descansar de forma adequada. É recomendado dormir entre 7 e 9 horas por noite e ficar o mais longe possível da luz azul (vinda de aparelhos digitais) perto da hora de dormir, para evitar que a exposição a ela diminua nossa secreção de melatonina.
Por fim, a especialista ainda alerta sobre a necessidade de uma avaliação médica antes de dar início à atividade. Segundo ela, isso é ainda mais importante nos casos em que o praticante tem mais de 40 anos, apresente alterações na pressão arterial e na glicemia, dores no peito, desmaios ou tonturas, excesso de peso, sedentarismo, histórico de câncer ou histórico familiar de hipertensão, diabetes, problemas cardíacos ou na coluna.
“Algumas alterações são, muitas vezes, desconhecidas pelas pessoas e somente quando o coração trabalha com esforço é que elas aparecem. Por isso, é importante que a consulta ao médico seja uma rotina regular de prevenção à saúde e cuidado pessoal”, esclarece Aline.