Neurologista do Hospital São Camilo Santana. Formado pela Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de São Paulo...
iRedatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Perda de memória, dificuldade em reconhecer pessoas, recordar datas e nomes são alguns dos sintomas do Alzheimer, doença neurodegenerativa que causa o declínio de funções cognitivas. Apesar de ser mais comum em pessoas idosas, na faixa dos 65 aos 85 anos, a condição pode acometer pacientes mais jovens e manifestar sintomas mais sutis.
Conheça 5 sinais surpreendentes do Alzheimer precoce que podem passar despercebidos.
5 sinais de Alzheimer precoce
1. Mudanças de humor
De acordo com Edson Issamu, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, mudanças comportamentais fazem parte dos sintomas do Alzheimer precoce. O paciente pode apresentar episódios de ansiedade, apatia, agressividade e irritabilidade crescente.
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2. Dificuldade em identificar objetos
O paciente com Alzheimer precoce pode enfrentar dificuldade em identificar objetos. Dessa forma, o indivíduo pode esquecer, errar ou trocar nomes e funções de objetos presentes no dia a dia.
3. Dificuldade em seguir planejamentos
O especialista explica que seguir atividades que exigem planejamento pode ser um ponto de dificuldade para o paciente com Alzheimer precoce. Além disso, tarefas que envolvem raciocínio lógico e tomada de decisões também podem ser uma adversidade para esse indivíduo.
4. Problemas de linguagem
O paciente pode enfrentar dificuldades em iniciar ou manter uma conversa, em associar frases, nomear objetos do cotidiano, esquecer palavras e ter o vocabulário reduzido.
5. Alterações de julgamento
O indivíduo com Alzheimer precoce pode ter sua capacidade de julgamento comprometida, agindo com impulsividade e sem medir suas consequências, como decisões imprudentes na vida financeira.
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Quando buscar ajuda médica?
Para o neurologista, é importante buscar ajuda médica no momento em que as dificuldades apresentadas pelo paciente começam a impactar na realização de suas atividades diárias e relações interpessoais. “Quase sempre o paciente não tem percepção sobre suas dificuldades, com situações de negação, que dificultam a chegada ao médico”, finaliza.