Com mais de 40 anos de experiência, Dr. Paulo Chaccur é formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. I...
i
Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Para obtermos uma vida longa e saudável, a prática de atividade física é um hábito fundamental. Mas por quanto tempo é preciso dedicar aos exercícios físicos para atingir esses objetivos? É o que os especialistas de Harvard investigaram em um novo estudo.
Ao analisarem os registros médicos de 110 mil adultos, os pesquisadores concluíram que as pessoas que praticavam entre 150 a 300 minutos semanais de atividade física moderada ou 75 a 150 minutos semanais de atividade de alta intensidade – conforme as diretrizes recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – reduziram o risco de morte precoce em até 21%.
No entanto, os indivíduos que praticaram exercícios físicos duas a quatro vezes mais do que o indicado pelas diretrizes, reduziram o risco de morte prematura em 31%.
Saiba mais: Poucos minutos de exercícios já reduzem os riscos do sedentarismo em idosos
“Nosso estudo fornece evidências para orientar indivíduos a escolherem a quantidade e a intensidade certas de atividade física ao longo da vida para manter sua saúde geral”, declarou Dong Hoon Lee, autor do estudo e pesquisador associado ao Departamento de Nutrição de Harvard.
Quais são os benefícios da atividade física?
Em artigo publicado anteriormente no MinhaVida, o médico cardiologista Paulo Chaccur ressaltou a importância da atividade física para o bem-estar físico e mental. Entre os benefícios citados pelo especialista estão:
- Manutenção do equilíbrio
- Ganho de massa muscular
- Manutenção do peso
- Controle dos níveis do diabetes
- Regulação da pressão arterial
- Aumento dos níveis de energia
- Redução do estresse
- Melhora do humor
- Redução dos sintomas associados ao envelhecimento
“Todos esses pontos, juntos, retardam ou ajudam a evitar o aparecimento de problemas cardiovasculares, como a doença arterial coronariana, o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto”, informou.
