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iAtualizado em 18/02/2021
Uma pesquisa feita na Escola Havard de Saúde Pública, em Boston (EUA), comprovou que pessoas com depressão têm mais chances de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com os pesquisadores, o inverso também é verdadeiro, já que muitos pacientes também ficam muito deprimidos após um AVC.
O estudo, que incluiu 28 estudos com mais de 300 mil pessoas, analisou 8.478 casos de AVC em um período que variou de dois a 29 anos.
A partir da análises dos casos, foi constado que pessoas deprimidas apresentaram 45% mais chances de sofrer qualquer tipo de acidente vascular cerebral do que aquelas que não tinham depressão. Elas também corriam um risco 55% maior de morrer com um derrame cerebral.
Depressão e AVC: qual é a relação
De acordo com os pesquisadores, muitas teorias podem explicar a relação entre depressão e o risco de um AVC. Hábitos vistos em pessoas com depressão, como alimentação não saudável, sedentarismo, dependência de cigarro e álcool pode aumentar o risco de AVC.
Indivíduos com depressão também estão menos propensos a tomar a medicação conforme prescrito. Isso pode incluir medicamentos que controlam a pressão arterial ou o colesterol - essenciais para prevenção de AVC.
Outra descoberta relevante é que pessoas que tomaram antidepressivos tiveram mais chances de ter um acidente vascular cerebral do que quem que não estava tomando medicamentos para tratar a doença.
Os pesquisadores afirmam que isso não significa que as drogas necessariamente causam acidentes vasculares cerebrais. Na verdade, as pessoas que tomam medicação têm uma depressão mais grave, que agrava ainda mais o quadro de risco de AVC.
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