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iUm novo estudo publicado no periódico Pediatrics, revelou que crianças portadoras do diabetes têm maior probabilidade de ter asma. Além disso, quem tem ambas as doenças pode ter um controle ainda pior sobre a taxa de glicose no sangue. A análise foi liderada por cientistas de várias universidades dos Estados Unidos, como a University of Miami.
A pesquisa avaliou os níveis de asma de 1.683 crianças com diabetes tipo 1 e de 311 com diabetes tipo 2, no período de 2002 a 2005. Grande parte delas apresentava sobrepeso ou obesidade.
Os resultados mostraram que 11% dos participantes com diabetes foram diagnosticados com asma, sendo que a incidência da doença foi maior naqueles com o tipo 2. A porcentagem é maior do que a do total de crianças com asma nos Estados Unidos, que chega apenas a 8,7%.
Além disso, a partir de exames de sangue que evidenciam o controle de açúcar no sangue nos últimos dois ou três meses, também foi constatado que crianças com ambas as doenças tinham menor controle sobre a taxa de glicose do que as demais.
De acordo com os cientistas, a obesidade é apenas um dos fatores ligados tanto ao diabetes quanto a asma. Entretanto, esclarecer essa ligação será o próximo passo do estudo. Por enquanto, eles apenas recomendam que os pais observem os seguintes sintomas em seus filhos: tosse, principalmente de noite; chiado no peito; falta de ar e sensação de peso no peito.
Mudanças no estilo de vida diminuem chances de diabetes tipo 2
Fazer mudanças no estilo de vida pode diminuir as chances de diabetes do tipo 2, diz outro estudo, publicado no Annals of Internal Medicine. Segundo os cientistas do Blood Institute e do National Cancer Institute, nos Estados Unidos, cada novo hábito saudável, como praticar atividades físicas, fazer dieta e parar de fumar, reduz ainda mais o risco de desenvolver a doença.
O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. O problema caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.
O estudo teve a participação de 200 mil pessoas, com idade entre 50 e 71 anos, que foram diagnosticadas com diabetes ou doença cardíacas. No período entre 1995 e 1996, o comportamento dos participantes foi observado, assim como os fatores de risco para desenvolver diabetes.
Os autores da pesquisa dividiram os participantes em dieta, peso, atividade física, tabagismo e consumo de álcool. Eles descobriram que as pessoas que controlaram pelo menos um dos fatores de risco tiveram uma diminuição de até 31% contra diabetes. Além disso, os indivíduos que controlaram todos os cinco fatores tiveram uma proteção de até 81%.
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