Formada em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Patrícia Consorte fez especialização em Terapia Intens...
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O que é Asma infantil?
A asma é uma doença crônica e heterogênea, que gera inflamação das vias aéreas, causando uma hiperreatividade dos brônquios
Segundo Patrícia Consorte, pediatra e especialista em nutrição materno-infantil, a asma é a principal causa de doença crônica na infância, podendo provocar morbidade significativa. Desde que as vias respiratórias de crianças tem um calibre menor do que a dos adultos, qualquer inflamação pode ser mais prejudicial e impedir a passagem de ar.
Por isso, a asma infantil costuma causar mais hospitalizações e visitas à emergência do que a asma em adultos.
“Em geral, inicia-se nos primeiros anos de vida, mas pode ser confundida com outras causas de sibilância nos bebês, causadas por vírus respiratórios, como as bronquiolites. Um bebê pode ter vários episódios de bronquiolite e isso não quer dizer que ele será asmático”, explica a especialista.
Causas
As causas da asma nem sempre são bem conhecidas, uma vez que cada pessoa apresenta uma sensibilidade a gatilhos diferentes. Dessa forma, é importante entender o que causa seus ataques de asma e tentar reduzir a exposição a esses agentes ou buscar tratamentos mais adequados. Alguns dos gatilhos mais comuns da asma incluem:
Substâncias e agentes alérgenos
Cerca de 80% das pessoas com asma sofrem crises quando expostas a alguma substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais, fumaça de cigarro e partículas de insetos.
Substâncias químicas como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza também podem desencadear uma crise. Quando aspirados, esses agentes podem irritar os brônquios, levando a uma crise. Infecções virais, como o resfriado comum ou a gripe, também constituem causa importante para o desencadeamento de uma crise de asma.
Alimentação
Alergias alimentares podem causar crises de asma infantil. Os alimentos mais comuns associados com sintomas alérgicos são:
Alguns conservantes e aditivos acrescentados dos alimentos industrializados também podem desencadear uma crise de asma.
Asma noturna
A asma noturna é um tipo comum da doença. Se a criança tem asma , as chances de sofrer uma crise são muito mais elevadas durante o sono, porque a doença é fortemente influenciada pelo ritmo circadiano — ciclo biológico que regula as funções do corpo, geralmente de acordo com a luz do sol.
Acredita-se que a asma noturna acontece devido ao aumento da exposição aos alérgenos, ao resfriamento das vias aéreas, à posição reclinada ou até mesmo pelas secreções hormonais.
Saiba mais: Impeça a asma de atrapalhar as brincadeiras
Se a criança tem asma infantil, é importante observar caso os sintomas piorem quando a noite avança. Caso sim, o ideal é buscar ajuda médica para avaliar as causas das crises e buscar o tratamento mais adequado.
Mudanças de temperatura
O choque de temperaturas é uma mudança bastante agressiva para quem tem as vias respiratórias mais sensíveis, como as crianças com asma infantil. Além das crises de asma, é comum haver piora de rinite ou tosse.
A mudança do calor para o frio pode desencadear uma resposta na mucosa brônquica que, por meio de estímulos nos receptores nervosos de temperatura ou pela liberação de substâncias alergênicas, pode desencadear uma crise.
“É comum as crianças menores terem vários episódios de asma desencadeados por quadro virais. Com o passar do tempo, grande parte das crianças passa a diminuir esses episódios”, aponta Consorte.
Sintomas
A asma infantil apresenta os mesmos sintomas da asma dos adultos, só que muitas vezes eles são agravados devido ao calibre menor das vias aéreas das crianças. Entre os sintomas mais comuns da doença, estão:
- Dificuldade em respirar
- Tosse frequente
- Sibilos e chiado no peito
- Respiração encurtada
- Congestão no peito
- Fadiga constante
- Dor no peito, principalmente em crianças menores.
Muitas vezes a criança pode sentir dificuldade para acompanhar o ritmo dos amigos em brincadeiras e exercícios. Alguns sintomas podem indicar situações de emergência, tais como:
- Lábios e rosto de cor azulada
- Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão, durante um ataque de asma
- Extrema dificuldade de respirar
- Pulsação rápida
- Ansiedade grave devido à deficiência respiratória
- Sudorese.
Diagnóstico
O principal para o diagnóstico de asma infantil é a história do paciente e os exames subsidiários. Crianças menores de seis anos ainda não tem seu sistema respiratório plenamente desenvolvido, portanto é difícil ter um diagnóstico preciso da asma infantil antes dessa idade.
Além disso, “o diagnóstico nos menores de seis anos é principalmente clínico pela dificuldade técnica da realização dos exames que contam com a cooperação dos pequenos”, acrescenta Consorte.
Crianças maiores podem ser submetidas aos mesmos exames que os adultos, sendo eles:
Função pulmonar
A prova de função pulmonar serve como apoio ao diagnóstico de doenças no aparelho respiratório, sendo feita através de um aparelho chamado espirômetro. Para o teste, o paciente enche os pulmões de ar e assopra o aparelho com força durante um período determinado pelo especialista.
Se o paciente estiver tendo uma crise de asma naquele momento, ele assopra no tubo uma primeira vez, e novamente após usar um broncodilatador. O médico dará instruções sobre como controlar a respiração corretamente. Se a função pulmonar estiver alterada no primeiro resultado e estabilizada no segundo, tem-se um diagnóstico de asma.
Entretanto, muitas vezes o asmático chega ao médico contando uma história típica de asma, mas o exame dá normal, pois ele não está em crise. Nesses casos, o médico pode solicitar a chamada broncoprovocação, ou seja, expõe o paciente a um agente inflamatório em nível controlado e observa. Se ele iniciar uma crise, é muito suspeito para a asma, confirmando após o término do exame.
Espirometria
Esse teste avalia o estreitamento dos seus brônquios, verificando a quantidade de ar que a pessoa pode exalar depois de uma respiração profunda e quão rápido ela pode colocar o ar para fora. O exame de espirometria se encontra dentro do exame de função pulmonar. Caso os pulmões não estejam inspirando todo o ar que deveriam, é um sinal de que podem não estar funcionando bem.
Exames adicionais
Outros testes para diagnosticar a asma incluem:
- Teste de óxido nítrico: embora pouco usado, esse teste mede a quantidade do gás óxido nítrico que o paciente possui em sua respiração. Quando as vias aéreas estão inflamadas, um sinal de asma, ele pode ter níveis maiores de óxido nítrico do que pessoas saudáveis
- Exames de imagem: radiografia de tórax e tomografia computadorizada (TC) dos pulmões e cavidades do nariz podem identificar quaisquer anormalidades estruturais ou doenças que estejam causando ou agravando problemas respiratórios
- Gasometria arterial: a gasometria arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os pulmões são capazes de mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue.
Fatores de risco
Predisposição genética
Um dos principais fatores de risco associado à asma infantil é a predisposição genética, história de asma/atopia na família, principalmente materna. Pessoas que possuem histórico familiar de alergia são mais propensas a desenvolverem quadros alérgicos.
Histórico de alergias
A asma infantil é uma doença caracterizada pela presença de uma reação exagerada das vias aéreas, ou seja, por um mecanismo de defesa aumentado. Esse é o pano de fundo em outras alergias, desde respiratórias a cutâneas.
Dessa forma, uma pessoa que tenha algum tipo de alergia tem uma maior predisposição a ter outros tipos, dentre eles a asma, uma vez que seu corpo tende a reagir de forma excessiva aos estímulos externos.
Obesidade
Crianças com obesidade tem maior risco de asma infantil. Isto ocorre porque a obesidade desencadeia uma série de processos inflamatórios - e a asma nada mais é do que um processo inflamatório em nossos brônquios. A obesidade é uma "facilitadora" desse processo.
Baixo peso ao nascer e hábitos da gravidez
Os bebês filhos de mães tabagistas tem menor peso, devido aos infartos que o cigarro causa na placenta, dificultando a nutrição do bebê durante a vida intrauterina. Apesar de alguma controvérsia, existe uma relação entre baixo peso ao nascer e asma até os cinco anos de idade. Isso acontece porque o pulmão só se forma plenamente no fim de gestação. Por isso o bebê prematuro tem mais risco de ter quadros inflamatórios no pulmão. É importante ressaltar que só podemos dizer que uma criança é asmática após os dois anos de vida. Antes disso ela é um bebê chiador.
“O ambiente em que vive a criança em torno dos primeiros 100 dias parece definir a formação da microbiota respiratória com potencial de garantir as condições de saúde respiratórias ao longo da vida”, esclarece Patrícia Consorte.
Outros comportamentos durante a gestação aumentam o risco de o bebê ter alergia, tais como dormir mal, transtorno de ansiedade e depressão.
Buscando ajuda médica
É importante marcar uma consulta médica quando a criança apresentar sintomas como dificuldade para respirar, chiado no peito, tosse constante e fadiga.
Caso a criança apresente crise de asma, que envolve dificuldade extrema em respirar, pulsação rápida e sonolência, entre outros, é essencial buscar atendimento de emergência.
Tratamento
Por ser uma doença inflamatória, o tratamento busca modular essa inflamação para que o paciente fique sem recorrências de crises de asma, segundo Patrícia Consorte.
“Temos que olhar desde alimentação, retirando os alérgenos alimentares e melhorando a microbiota, e podemos lançar mão também de medicações homeopáticas”, explica a pediatra Patrícia Consorte. “Para o tratamento medicamentoso mais específico, temos que pesar a quantidade de crises que o paciente apresenta, a necessidade e idas ao pronto socorro, bem como uso de corticoide recorrente”.
As medicações de uso contínuo servem para minimizar a sensibilidade e a inflamação as quais os brônquios da criança asmática estão sujeitos, fazendo com que os pulmões reajam com menos intensidade aos agentes irritantes, como poeira e ácaros.
Diferente dos broncodilatadores, que apenas revertem o quadro de contração do brônquio, os medicamentos contínuos funcionam para evitar que essas reações aconteçam. Veja as linhas de tratamento para a asma infantil:
Medicamentos contínuos
Os medicamentos da asma infantil perfeitos para o perfil da criança dependem de uma série de coisas, incluindo idade, sintomas, gatilhos de asma e o que parece funcionar melhor para manter a doença sob controle.
Os medicamentos preventivos de controle em longo prazo reduzem a inflamação nas vias aéreas, impedindo que os sintomas se iniciem. Os medicamentos contínuos, geralmente tomados diariamente, são a base do tratamento da asma infantil. Eles incluem:
Corticosteróides inalados
Essa classe de medicamentos inclui fluticasona, budesonida, mometasona, ciclesonida, flunisolide, beclometasona e outros. A criança pode precisar usar esses medicamentos durante vários dias ou semanas antes que eles atinjam o seu máximo benefício.
Ao contrário de corticosteroides orais, esses medicamentos têm um risco relativamente baixo de efeitos colaterais e são geralmente seguros para uso contínuo, uma vez que agem diretamente nos pulmões, em vez de passarem primeiro pela corrente sanguínea.
As inalações são feitas com inaladores portáteis, por meio de sprays ou em forma de pó – este último inalado por meio de um instrumento próprio. O tempo de ação pode ser de quatro, 12 ou 24 horas, e o espaço entre as inalações varia conforme esse intervalo. Mais de 95% dos casos de asma podem ser controlados com o uso de corticoides.
Modificadores de leucotrienos
Esses são medicamentos orais, incluindo o montelucaste, zafirlucast e zileuton. Eles podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes ou sachês. Eles interferem no processo inflamatório dos pulmões e raramente são usados de forma isolada, sendo associado ao uso de corticoides. As doses e intervalos de utilização variam conforme o caso e a associação de medicamentos que está sendo feita.
Beta-agonistas de longa duração
São medicamentos inaláveis e incluem salmeterol e formoterol. Sua função é abrir as vias aéreas – ou seja, é um broncodilatador. Normalmente são usados em associação com corticosteroides – chamados assim de inaladores de combinação. Esses medicamentos não devem ser usados durante um ataque de asma.
Teofilina
A teofilina funciona principalmente como broncodilatador, mas possui efeito anti-inflamatório, sendo também associada aos corticoides. O medicamento deve ser ministrado a cada 12 horas, e as doses também variam conforme o paciente.
Tem cura?
Não há cura para asma, embora os sintomas das crianças tendam a melhorar ao longo do tempo, principalmente com o amadurecimento de suas vias respiratórias. Com autogerenciamento e tratamento apropriados, a maioria das pessoas com asma pode levar uma vida normal.
Prevenção
A asma infantil em si não pode ser prevenida, uma vez que é decorrente de uma inflamação dos brônquios sem causa aparente. Entretanto, é possível controlar as crises e ter uma qualidade de vida melhor a partir de alguns hábitos. São eles:
Teste para alergias
Os testes para alergias respiratórias são feitos para detectar qual é o agente causador da asma. Entram nessa lista ácaros, fungos, mofo, pelos de animais, entre outros. Com o teste, é possível evitar a exposição ao agente, prevenindo crises.
Além disso, é comum que a asma esteja associada a outras doenças alérgicas, como a rinite alérgica e o eczema. Controlando os causadores dessas alergias é possível evitar crises asmáticas.
Não trate apenas a crise
É muito importante lembrar que a asma infantil é uma doença crônica cujo tratamento, nos casos de asma persistente, deve ser contínuo, mesmo que não existam sintomas. Esse tratamento consiste no uso de corticoide inalatório diariamente, em doses que deverão ser determinadas pelo médico. O uso irregular dos medicamentos que controlam a asma é uma das causas mais comuns de crises. O paciente não deve ter receio de usar a medicação diária da asma.
Garanta as doses de vitamina D
A carência da vitamina D está relacionada a uma série de doenças do aparelho imunológico e a asma é uma delas. O papel da vitamina D na importância do tratamento da asma é recente.
Estudos apontam que a deficiência do nutriente pode aumentar os riscos de doenças pulmonares mais graves em crianças. De qualquer forma, vale a pena ressaltar que a principal fonte de vitamina D é a exposição solar, que dever ser feita por cerca de 15 minutos, três vezes por semana. Ovos, manteiga, iogurtes e peixes, como atum e sardinha, são fontes da vitamina.
Aposte na higiene
Mofo, pelos de animais, insetos, ácaros e poeira domiciliar devem ser cuidadosamente eliminados. É importantíssimo que a roupa de cama seja lavada semanalmente e secada ao sol. Também é recomendado o uso de fronhas e capas de colchão antiácaros, que diminuem a possibilidade de crises.
Podem ser usados até produtos de limpeza que matam os ácaros, mas nunca na presença do asmático. O carpete deve ser substituído por outros tipos de piso, tapetes devem ser retirados do quarto e umidificadores devem ser banidos, já que a umidade favorece o aparecimento de alguns alérgenos.
Evite cheiros fortes
Velas, sprays aromatizadores e essências são produtos que podem até deixar a casa perfumada, mas são um perigo para quem tem asma. Cheiros fortes e fumaça irritam as vias aéreas e podem desencadear crises de asma. Se você é ou tem algum familiar asmático, elimine todos esses produtos ou, pelo menos, opte por versões que não têm aroma.
Entre em forma
Existem algumas evidências de pessoas asmáticas com obesidade que conseguiram controlar melhor a asma ao perder peso. Uma teoria é a de que os pulmões de indivíduos com obesidade não se expandem como deveriam, o que predispõe o estreitamento dos brônquios.
A inflamação do tecido adiposo causada pela obesidade também pode afetar a musculatura das vias aéreas, aumentando a resposta inflamatória e estreitando os canais da via aérea, o que levará a uma crise asmática. Outro ponto é que os hormônios liberados pela gordura - como a leptina e a adiponectina - podem agir na árvore brônquica causando os mesmos efeitos.
Uma pessoa com asma pode e deve praticar esportes, mas, para isso, a doença precisa estar controlada com o tratamento. Isso porque a desidratação das vias aéreas, em função da sudorese e do aumento constante do fluxo de ar, podem desencadear uma crise se a doença não estiver controlada.
Outro mecanismo que pode levar a uma crise é o da variação de temperatura nas vias aéreas, principalmente se o ar é inspirado pela boca e atinge as vias aéreas a uma temperatura mais baixa - o que pode piorar se temperatura ambiente está mais baixa.
Por outro lado, manter uma boa hidratação e exercitar-se em ambiente saudável e com temperatura adequada ajudam a tornar a prática esportiva menos perigosa. Se mesmo assim ainda ocorrerem crises de asma, um tratamento com broncodilatadores antecedendo a atividade física, indicado pelo médico, tende a controlar bem os sintomas.
Cuide do pet
Se o contato com animais não te faz bem, seria aconselhável, no mínimo, não tê-los na sua própria casa. Mas, se isso está fora de cogitação, pelo menos não deixe que ele entre ou durma no seu quarto. Outra medida importante é dar banho no animal pelo menos uma vez a cada duas semanas. O local em que o pet permanece a maior parte do tempo deve ser limpo toda semana.
Agasalhe-se
É normal que, ao passar de um ambiente fechado para um externo, com ar frio, o alérgico logo apresente reações do sistema respiratório, como espirros e inchaço nasal. Por isso, o ideal é sempre sair de casa bem agasalhado e com um cachecol ou lenço cobrindo o nariz para que o ar gelado não entre em contato direto com ele.
Convivendo (Prognóstico)
A asma infantil pode ser um desafio, tanto para os pais quanto para os filhos. Às vezes, a criança pode ficar frustrada, irritada ou deprimida porque precisa cortar suas atividades habituais para evitar os gatilhos. Ela também pode se sentir limitada ou constrangida com os sintomas da doença e por rotinas de gestão complicadas.
Contudo, a asma infantil não tem de ser uma condição limitante. A melhor maneira de superar a ansiedade e uma sensação de impotência é entendê-la e tomar o controle de seu tratamento. Veja algumas atitudes que podem ajudar:
Converse com outras pessoas
Fóruns e outros grupos na internet podem ser usados para trocar experiências sobre a asma infantil, além de ajudar a se conectar com pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
Se seu filho tem asma infantil, tente concentrar a atenção nas coisas que ele pode fazer e não sobre as coisas que não pode. Envolver professores, enfermeiras escolares, treinadores, amigos e parentes pode ajudar seu filho a controlar a asma.
Evite seus gatilhos
Tomar medidas para reduzir a sua exposição a coisas que provocam sintomas de asma é uma parte fundamental do controle da asma. Manter a casa sempre limpa, evitar o acúmulo de poeira e deixar algumas atividades de lado podem ajudar a prevenir uma crise.
Faça exercícios
Ter asma não significa que a criança não pode se manter ativa. Inclusive, a atividade pode prevenir ataques de asma e fortalecer seu coração e pulmões. Além disso, os exercícios ajudam no controle do peso, que podem piorar um ataque de asma.
Controle as doenças relacionadas
Alergias e a doença do refluxo gastroesofágico podem provocar ataques de asma. Se esse for o caso, tente tratar esses problemas antes de tratar a asma infantil.
Referências
- Mayo Clinic
- Clóvis Galvão, alergista e Presidente da Associação Brasileira dos Asmáticos - CRM 75503
- Roberto Rodrigues Junior, pneumologista do Laboratório Exame, em Brasília - CRM 133172
- Marcia Pizzichini, pneumologista da comissão de asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - CRM 3025
- Élcio Vianna, pneumologista da Comissão de Asma da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia - CRM 57520
- Revisado por: Rogério de Souza, pneumologista assessor da área de Pneumologia do Fleury Medicina e Saúde - CRM 82330
- Patricia Consorte, pediatra e especialista em nutrição materno-infantil - CRM 1495.