Dr. Franco Martins é pneumologista e gerente médico de vacinas da GSK. Ele é formado pela Unicamp e fez residência méd...
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O que é Asma?
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que pode ser revertida espontaneamente ou com tratamento. Durante a crise de asma, os brônquios se inflamam e reduzem a passagem de ar, causando sintomas como tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito.
O principal motivo para ter dificuldade de respirar é a exposição a agentes irritantes. Diante dessa situação, o organismo contrai a musculatura que existe em volta do brônquio, diminuindo a passagem de ar. Os gatilhos mais comuns são:
- Pó;
- Poeira;
- Mofo;
- Perfumes;
- Odores fortes.
Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima-se que, no Brasil, cerca de 23% da população sofra com o problema.
Causas
As causas da asma ainda não são totalmente conhecidas, mas há alguns fatores, genéticos e ambientais associados ao desenvolvimento da doença. São eles:
- Substâncias e agentes alérgenos: cerca de 80% das pessoas com asma sofrem crises quando expostas a alguma substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais e fumaça de cigarro. Substâncias como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza também podem desencadear uma crise. Infecções virais, como o resfriado comum ou a gripe, também constituem causa importante para o desencadeamento de uma crise de asma.
- Alimentação: alergias alimentares podem causar crises de asma. Os alimentos mais comuns associados com asma alérgica são ovos, leite de vaca, amendoim, soja, trigo, peixe e saladas e frutas frescas. Alguns conservantes e aditivos acrescentados nos alimentos industrializados também podem desencadear uma crise de asma.
- Asma induzida por exercício: neste caso, o estreitamento das vias aéreas tem um pico de cinco a vinte minutos após o exercício começar, o que dificulta a retomada do fôlego. Quem apresenta asma induzida por exercício não pode esquecer de tomar a medicação prescrita antes da atividade física
- Asma ocupacional: é comum em pessoas que trabalham em usinas ou são expostas a agentes químicos, tinturas e agrotóxicos. Pessoas com esse tipo de doença podem ter dificuldade de respirar, além de sofrer com sintomas de rinite alérgica ou alergia de pele, como nariz escorrendo, congestão, tosse e irritação nos olhos
- Asma noturna: uma pessoa com asma têm chances mais elevadas de sofrer uma crise durante o sono, porque a asma pode ser influenciada pelo ritmo circadiano. Acredita-se que a asma noturna acontece devido ao aumento da exposição aos alérgenos, ao resfriamento das vias aéreas, a posição reclinada, favorecendo refluxo gastroesofágico, ou associada ao ronco e apneia do sono
- Mudanças de temperatura: o choque de temperaturas é uma mudança bastante agressiva para quem tem as vias respiratórias mais sensíveis. Isso porque a mudança do calor para o frio pode desencadear uma resposta na mucosa brônquica que, por meio de estímulos nos receptores nervosos de temperatura, acaba desencadeando uma crise
- Medicamento: anti-inflamatórios não hormonais, como o ácido acetilsalicílico, o diclofenaco e o ibuprofeno, podem desencadear crises de asma. Isso acontece porque esses remédios inibem uma via de inflamação, mas sobrecarregam outra, que tem forte relação com a crise asmática em quem sofre da doença
- Problemas de saúde: uma variedade de doenças pode causar alguns dos mesmos sintomas da asma, como anomalias nas cordas vocais, alterações na deglutição, apneia do sono, tumores pulmonares e embolia pulmonar. A asma cardíaca, por exemplo, é uma espécie de falha do coração em que os sintomas podem imitar alguns dos presentes na asma regular
Tipos
Para classificar a gravidade da sua asma, o seu médico considera a análise clínica juntamente com os resultados de seus exames. Determinar o quão grave é sua asma auxilia o médico a escolher o melhor tratamento.
A doença pode ser classificada da seguinte maneira:
- Controlada: não existe limitação às atividades, nem sintomas diurnos e noturnos, nem uso de medicação de alívio (bombinha para asma para aliviar crise);
- Parcialmente controlada: 1 a 2 vezes no último mês houve limitação às atividades, sintomas diurnos, noturnos e/ou uso de medicação de alívio (bombinhas para crise);
- Não controlada: 3 ou mais vezes no último mês houve limitação às atividades, sintomas diurnos, noturnos e/ou uso de medicação de alívio (bombinhas para crise).
Também classificamos a asma quanto a sua gravidade:
- Asma de difícil controlada: neste quadro, é difícil atingir o controle dos sintomas, mesmo com doses adequadas de medicação.
- Asma grave: acontece quando os sintomas persistem apesar do uso de altas doses de medicações de forma adequada e regular. Trata-se da minoria dos casos.
Sintomas
Sintomas de asma
A maioria das pessoas com asma fica longos períodos sem sintomas, intercalados com períodos de crises quando expostas a algum agente. Os ataques de asma podem durar de minutos a dias e podem se tornar perigosos se o fluxo de ar estiver muito restrito. Os principais sintomas de asma são:
- Tosse com ou sem produção de escarro (muco);
- Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração (retrações intercostais);
- Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade;
- Chiado;
- Falta de ar;
- Aperto no peito.
Também atente-se a qualidade da sua respiração. Se ela apresentar algumas das características abaixo, procure um médico:
- Respiração ofegante seguida de períodos sem sintomas;
- Respiração que piora à noite ou no início da manhã;
- Falta de ar repentina, que melhora quando se usa medicamentos que abrem as vias respiratórias (broncodilatadores);
- Respiração falha ao inspirar ar frio;
- Respiração comprometida ao fazer exercícios;
- Piora com azia (refluxo).
É importante ficar de olho em sintomas que podem indicar uma situação de emergência, São eles:
- Lábios e rosto de cor azulada;
- Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão, durante um ataque de asma;
- Extrema dificuldade de respirar;
- Pulsação rápida;
- Ansiedade grave devido à deficiência respiratória;
- Sudorese;
- Chiado audível, parece com miado de gato.
Saiba mais: 7 atitudes para evitar crises alérgicas e de asma no outono e inverno
Diagnóstico
O principal para o diagnóstico de asma é a história do paciente e os exames complementares. Pacientes que têm crises esporádicas com melhora depois de um tempo são suspeitos para asma, principalmente se tiverem outro tipo de alergia.
Para confirmar o diagnóstico, o médico poderá pedir alguns exames para avaliar o funcionamento dos pulmões, sendo o principal a função pulmonar (espirometria). Nesse teste, o paciente assopra um tubo ligado a um computador para medir a função dos pulmões. Caso esteja tendo uma crise de asma no momento da avaliação, o paciente assopra o tubo uma vez e, depois, novamente, após usar um broncodilatador.
Se a função pulmonar estiver alterada no primeiro resultado e estabilizada no segundo, tem-se um diagnóstico de asma. No entanto, caso o paciente não esteja tendo uma crise, mas apresenta uma história típica para a doença, o médico pode solicitar a broncoprovocação, ou seja, a exposição do paciente a um agente inflamatório em nível controlado. Se uma crise for iniciada, é possível que seja asma.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco da asma são:
- Histórico familiar: pessoas com casos de alergias na família tem uma predisposição genética para desenvolver quadros alérgicos no geral, como rinite alérgica e asma.
- Histórico de alergias: a asma é uma doença caracterizada pela presença de uma reação exagerada das vias aéreas, ou seja, por um mecanismo de defesa aumentado. Esse é o pano de fundo em outras alergias, de respiratórias a cutâneas. Dessa forma, uma pessoa que tenha algum tipo de alergia tem uma maior predisposição a ter outros tipos, dentre eles a asma, uma vez que seu corpo tende a reagir de forma excessiva aos estímulos externos.
- Obesidade: pessoas com obesidade têm maior risco de asma, porque a obesidade desencadeia uma série de processos inflamatórios - e a asma nada mais é do que um processo inflamatório em nossos brônquios. A obesidade é uma "facilitadora" desse processo. O tratamento da asma no paciente obeso é mais difícil. Perder peso pode fazer a asma sumir da sua vida.
- Baixo peso ao nascer e hábitos da gravidez: bebês filhos de mães tabagistas têm menor peso, devido aos infartos que o cigarro causa na placenta, dificultando a nutrição do bebê durante a vida intrauterina. É importante ressaltar que só podemos dizer que uma criança é asmática após os dois anos de vida. Antes disso ela é um bebê chiador.
- Refluxo gastroesofágico: a doença é uma condição na qual o conteúdo do estômago vaza em direção contrária para o esôfago. Essa ação irrita o esôfago, causando azia e outros sintomas. Se for aspirado, o conteúdo do refluxo gastroesofágico pode ir parar dentro dos pulmões, o que pode desencadear uma inflamação e favorecer quadros como pneumonia, bronquite e asma. Muitos asmáticos só atingem o controle da doença quando tratam adequadamente o refluxo, seja com medicamentos ou cirurgia.
Tratamento
Tratamento para asma
O tratamento para asma visa evitar que novos ataques comecem. As medicações de uso contínuo servem para minimizar a sensibilidade e a inflamação dos brônquios, fazendo com que os pulmões reajam com menos intensidade aos agentes irritantes, como poeira e ácaros.
Pessoas que não realizam o tratamento contínuo adequadamente acabam deixando cicatrizes em seus brônquios, que podem tornar o quadro irreversível. Nessas situações, mesmo com altas doses de medicamentos não é possível o controle da asma, resultado do não uso da medicação durante anos.
Outra opção são os broncodilatadores, que revertem o quadro de contração do brônquio. Também podem ser utilizados medicamentos corticosteroides para evitar que as crises asmáticas aconteçam. Entenda mais a seguir:
Medicamentos para asma de uso contínuo
Os medicamentos preventivos de controle em longo prazo reduzem a inflamação nas vias aéreas, impedindo que os sintomas se iniciem. Já os medicamentos contínuos, geralmente tomados diariamente, são a base do tratamento da asma. Eles incluem:
- Corticosteroides inalados: essa classe de medicamentos inclui fluticasona, budesonida, mometasona, ciclesonida, flunisolide, beclometasona e outros. Mais de 95% dos casos de asma podem ser controlados com o uso de corticoides
- Modificadores de leucotrienos: são remédios para asma de uso oral, incluindo o montelucaste, zafirlucast e zileuton, e podem ser encontrados em forma de comprimidos, xaropes para asma ou sachês. Eles interferem no processo inflamatório dos pulmões e raramente são usados de forma isolada, sendo associado ao uso de corticoides
- Beta-agonistas de longa duração: são medicamentos inaláveis e incluem salmeterol e formoterol. Sua função é abrir as vias aéreas – ou seja, é um broncodilatador. Normalmente são usados em associação com corticosteroides, chamados assim de inaladores de combinação
- Teofilina: funciona principalmente como broncodilatador, mas possui efeito anti-inflamatório, sendo também associada aos corticoides. O medicamento deve ser ministrado a cada 12 horas e as doses também variam conforme o paciente
Broncodilatadores
Os broncodilatadores servem para aliviar uma crise de asma, ajudando a relaxar a musculatura dos brônquios e, consequentemente, permitindo que o ar entre nos pulmões novamente. Essas medicações têm início de ação rápido, gerando um alívio imediato
Há broncodilatadores de curta duração (de quatro a seis horas de ação) e de longa duração (de 12 a 24 horas de ação), mas nenhum desses é um tratamento preventivo, devendo ser associado aos corticoides inalados. Os broncodilatadores são usados conforme necessário para alívio rápido dos sintomas durante um ataque de asma. Se você tem asma associada ao exercício, pode ser que o médico indique usar o broncodilatador logo antes de uma série, por exemplo.
Os broncodilatadores são ministrados com um inalador portátil ou um nebulizador para que possam ser inalados por meio de uma máscara ou um bocal. Se você usa o broncodilatador várias vezes ao dia, é um sinal de que a asma está descontrolada e precisa de outras medicações. O maior risco de uma pessoa ter várias crises e usar apenas o broncodilatador é mascarar uma crise mais grave.
Medicamentos
Remédios para asma
Os remédios para asma mais utilizados durante o tratamento são:
- Aerodini;
- Aerolin;
- Alenia;
- Aminofilina;
- Acebrofilina;
- Androcortil;
- Ares;
- Asmofen;
- Berotec;
- Betametasona;
- Betatrinta;
- Bricanyl;
- Bromidrato de Fenoterol;
- Brondilat;
- Celerg;
- Celergin;
- Celestamine;
- Celestone;
- Decadron;
- Dexametasona;
- Diprospan;
- Duoflam;
- Flixotide;
- Foraseq;
- Franol;
- Fumarato de Cetotifeno (xarope);
- Fumarato de Cetotifeno;
- Ipratropio;
- Koide D;
- Meticorten;
- Prednisolona;
- Prednisona;
- Predsim.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se automedique.
Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Saiba mais: esclareça dúvidas sobre medicamentos que tratam asma
Tem cura?
Asma tem cura?
A asma não tem cura, mas pode ser controlada. Com o tratamento adequado, os sintomas da doença podem desaparecer por anos. Com autogerenciamento e seguindo o tratamento corretamente, a maioria das pessoas com asma leva uma vida normal.
Prevenção
A asma em si não pode ser prevenida, uma vez que é decorrente de uma inflamação dos brônquios sem causa aparente. Entretanto, é possível controlar as crises e ter uma qualidade de vida melhor:
- Teste para alergias: feitos para detectar qual é o agente causador da asma. Com o teste, é possível evitar a exposição ao agente, prevenindo crises. Além disso, é comum que a asma esteja associada a outras doenças alérgicas, como a rinite alérgica e o eczema. Controlando os causadores dessas alergias é possível evitar crises asmáticas.
- Não trate apenas a crise: a asma é uma doença crônica cujo tratamento, nos casos de asma persistente, deve ser contínuo, mesmo que não existam sintomas. Esse tratamento consiste no uso de corticoide inalatório diariamente, em doses que deverão ser determinadas pelo médico. O uso irregular dos medicamentos que controlam a asma é uma das causas mais comuns de crises. O paciente não deve ter receio de usar a medicação diária da asma.
- Garanta as doses de vitamina D: a carência da vitamina está relacionada a uma série de doenças do aparelho imunológico, incluindo a asma. A principal fonte é a exposição solar, que deve ser feita por cerca de 15 minutos, três vezes por semana. Ovos, manteiga, iogurtes e peixes, como atum e sardinha, são fontes da vitamina.
- Aposte na higiene: mofo, pelos de animais, insetos, ácaros e poeira domiciliar devem ser cuidadosamente eliminados. É importantíssimo que a roupa de cama seja lavada semanalmente e secada ao sol. Também é recomendado o uso de fronhas e capas de colchão antiácaros, que diminuem a possibilidade de crises. O carpete deve ser substituído por outros tipos de piso, tapetes devem ser retirados do quarto e umidificadores devem ser banidos, já que a umidade favorece o aparecimento de alguns alérgenos.
- Evite cheiros fortes: velas, sprays aromatizadores e essências podem irritar as vias aéreas e desencadear crises de asma. Se você é ou tem algum familiar asmático, elimine todos esses produtos ou, pelo menos, opte por versões que não possuem aroma.
- Invista na vacina da gripe: os vírus causadores de infecções respiratórias - entre os quais está o vírus da gripe - também inflamam as vias aéreas e podem causar crises de asma. Por isso, tomar a vacina da gripe pode ajudar a controlar a doença. Além disso, lembre-se sempre de lavar as mãos ou higienizá-las com álcool em gel, o que ajuda a prevenir-se contra o vírus.
- Considere perder peso: algumas evidências de pessoas asmáticas com obesidade que conseguiram controlar melhor a asma ao perder peso. Uma teoria é a de que os pulmões de indivíduos com obesidade não se expandem como deveriam, o que predispõe o estreitamento dos brônquios. A inflamação do tecido adiposo causada pela obesidade também pode afetar a musculatura das vias aéreas, aumentando a resposta inflamatória e estreitando os canais da via aérea, o que levará a uma crise asmática.
- Cuide do pet: se o contato com animais não te faz bem, seria aconselhável, no mínimo, não tê-los na sua própria casa. Mas, se isso está fora de cogitação, pelo menos não deixe que ele entre ou durma no seu quarto. Outra medida importante é dar banho no animal pelo menos uma vez a cada duas semanas. O local em que o pet permanece a maior parte do tempo deve ser limpo toda semana.
- Agasalhe-se: é normal que, ao passar de um ambiente fechado para um externo, com ar frio, o alérgico logo apresente reações do sistema respiratório, como espirros e inchaço nasal. Por isso, o ideal é sempre sair de casa bem agasalhado e com um cachecol ou lenço cobrindo o nariz para que o ar gelado não entre em contato direto com ele
- Pare de fumar: o fumo favorece a evolução de alergias respiratórias e asma. Alérgicos fumantes têm grandes chances de se tornarem futuros portadores da asma, e a permanência do hábito fará com que as crises fiquem cada vez mais fortes e mais difíceis de serem tratadas.
Leia também: Dicas e cuidados de exercícios para quem tem asma
Convivendo (Prognóstico)
Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar no melhor controle da asma. É o caso de:
- Fazer exercícios físicos: a atividade física pode prevenir ataques de asma e fortalecer o coração e os pulmões. Além disso, os exercícios ajudam no controle do peso. Todos os esportes podem ser praticados
- Evite gatilhos: tomar medidas para reduzir a exposição a fatores que provocam sintomas de asma é parte fundamental do controle da doença. Mantenha a casa sempre limpa, sem mofo, nem umidade e evitando o acúmulo de poeira
- Controle doenças relacionadas: alergias e a doença do refluxo gastroesofágico podem provocar ataques de asma. Se for seu caso, trate esses problemas paralelamente à asma
- Diminua o ritmo: faça pausas entre as tarefas e evite atividades que pioram os sintomas
Complicações possíveis
As complicações da asma podem ser graves. Algumas incluem:
- Capacidade reduzida de se exercitar e tomar parte em outras atividades;
- Falta de sono devido a sintomas noturnos;
- Alterações permanentes no funcionamento dos pulmões;
- Tosse persistente;
- Dificuldade para respirar que requer ajuda na respiração (ventilação);
- Hospitalização e internação por ataques severos de asma;
- Efeitos colaterais de medicações usadas para controlar a asma;
- Óbito.
Referências
Clóvis Galvão, alergista e Presidente da Associação Brasileira dos Asmáticos - CRM 75503
Roberto Rodrigues Junior, pneumologista do Laboratório Exame, em Brasília - CRM 133172
Marcia Pizzichini, pneumologista da comissão de asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - CRM 3025
Élcio Vianna, pneumologista da Comissão de Asma da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia - CRM 57520
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia