O que é tuberculose?
A tuberculose é uma doença que já foi causa de muitas mortes, mas graças aos avanços da ciência, hoje a doença pode ser completamente curada, se tomados os cuidados necessários. Por isso, tomar conhecimento dos sintomas pode ser uma grande arma para detectar o problema ainda no início.
Histórico da doença
A tuberculose já foi uma das doenças mais mortais da história da humanidade. Mas foi só no século 19 que um médico chamado Robert Koch percebeu que as pessoas que tinham contato com portadores da doença acabavam contraindo-a também. Quando uma pessoa infectada tosse, ela libera gotículas que podem ficar dispersas no ar durante horas. Uma pessoa sadia, ao respirar normalmente, acaba inalando também a bactéria, conhecida como bacilo de Koch.
Desenvolvimento
Dependendo do sistema imune do paciente, a doença pode nem se desenvolver. No entanto, o aparecimento de sintomas como tosse seca e contínua e, mais tarde, com presença de secreção pode levantar suspeitas. Mas é claro que a tosse não é um sintoma determinante para a tuberculose. O quadro típico também pode apresentar suores noturnos, dor no peito, tosse com secreção por mais de três semanas, febre e até tosse com sangue. Baseado nos sinais relatados e em exames como a radiografia, por exemplo, pode-se identificar a doença e, então, dar início ao tratamento.
Tratamento
O pneumologista da UNIFESP Ciro Kirchnchtejn explica que o tratamento da tuberculose se baseia em um conjunto de medicamentos que são fornecidos gratuitamente pela rede pública. Durante seis meses o paciente tomar os remédios corretamente. Só assim é possível a cura do problema.
Prevenção
Evitar os fatores de risco é a melhor forma de manter a doença longe de você. Para as crianças até cinco anos, é recomendada a vacina BCG, que previne apenas as formas mais graves da doença, afirma Alexandre Kawassaki, pneumologista do Hosp. Nove de Julho.
Além da vacina, prevenir a tuberculose pode envolver outros cuidados. Evite contato direto com quem tem a doença e crie hábitos saudáveis para fortalecer o sistema imunológico. Quem tem AIDS e diabetes deve ficar atento, já que estão mais propensos à contaminação.
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