Caminhadas melhoram ou estacionam o DPOC leve?
Sou graduada em educação física há 12 anos, pós-graduada em condicionamento físico para grupos especiais e fisiologia do...
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De acordo com o Consenso Brasileiro sobre Doença Obstrutiva Crônica, a doença obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença respiratória pode ser prevenida e tratável e pode ser definida pela obstrução crônica do fluxo aéreo, que é progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada em sua maioria pelo tabagismo. Ainda que os pulmões sejam os órgãos mais comprometidos, a DPOC causa outros problemas como pressão alta e doenças nas artérias coronárias.
O Colégio Americano de Medicina do Esporte aponta que dentre os benefícios encontrados com a prática de atividades físicas aeróbias para essa população, os mais importantes são:
• Aumento da capacidade física;
• Diminuição da ansiedade relacionada à falta de ar;
• Aumento da independência nas atividades da vida diária;
• Diminuição da fadiga;
• Aumento da qualidade de vida.
Ainda que a função pulmonar continue comprometida, os benefícios proporcionados pela prática de atividade física regular são importantes, pois aumentam a capacidade das pessoas para a realização de atividades ocupacionais e de lazer. Os resultados com o treinamento melhoram o condicionamento físico geral e revertem o quadro de sedentarismo e descondicionamento associado à DPOC. Com o treinamento a sensação de falta de ar pode se tornar menor no dia-a-dia.
Existem alguns testes que avaliam a condição física do indivíduo pré-exercício, mas, de maneira geral, quanto maior for o nível da doença maior deve ser o cuidado nessa avaliação. Além disso a avaliação médica é imprescindível para garantir que a prática de atividades físicas seja segura.
Indicações mais amplas sugerem que a sensação de falta de ar não deve limitar o início da prática até que o indivíduo se adapte à intensidades mais moderadas do exercício e que o treinamento intervalado, no qual pequenos períodos de intensidade moderada são alternados com intensidades leves para descanso, consistem na melhor maneira de treinamento para essa população.
Após algumas semanas de treinamento os portadores de DPOC são capazes, em sua maioria, de suportarem 30 a 40 minutos de atividade física no pico de sua capacidade. Pesquisas apontam que sessões de exercícios moderados diários diminuem a sensação de falta de ar e produzem grandes melhoras na capacidade funcional e condição de saúde. No entanto, para que haja alguma melhora o tempo de 15 minutos, 3 vezes por semana consistem o mínimo de exercício indicado.
Além dos exercícios aeróbios como a caminhada e bicicleta, o treinamento de força pode ser incorporado à rotina para uma melhora acentuada da resistência muscular geral.
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