Uma pessoa com TAG e depressão há três anos que toma frontal mas não tem resultados com antidepressivo nenhum deve trocar o calmante?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Não. Ela precisa ser reavaliada por um especialista em psiquiatria, de sua confiança.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada é um transtorno crônico, e que dependendo do grau e da intensidade com que afeta a qualidade de vida da pessoa, o mesmo deve ser tratado de forma multimodal, ou seja, não somente com calmantes como o frontal e menos ainda, por tanto tempo e sem resposta. Transtornos ansiosos crônicos podem, não raro, cursar com quadros depressivos, e vice-versa. Os dois transtornos, tanto o transtorno ansioso quanto o transtorno depressivo, devem ser tratados com antidepressivo. O tratamento, como eu disse, nem sempre é só com medicamento. Além disso, várias doenças clínicas, efeitos adversos de medicamentos clínicos, entre outros, podem causar estados depressivos e ou ansiosos. Portanto, essa pessoa precisaria passar por uma avaliação cuidadosa, onde o psiquiatra iria colher uma anamnese completa e detalhada da história de vida da paciente, detalhando sua vida social, afetiva, laborativa, conjugal, sua história patológica pregressa (e dos familiares) e por aí vai. Muitos pacientes (mal informados) acreditam que o uso de calmantes (benzodiazepínicos) basta para tratar transtornos de ansiedade. O uso de tais medicações só se cabe no início do tratamento com antidepressivos, época onde pode surgir algum efeito adverso, efeito esse que normalmente desaparece com a continuação do tratamento. Em alguns casos, deve-se iniciar com doses menores. O tratamento dos Trantornos ansiosos e depressivos é feito com medicação antidepressiva. O que vemos, com frequencia, na clínica, é que muitas pessoas: a) tomam o antidepressivo e não se dão bem e aí param o tratamento; b) outros param sem mesmo avisar o médico; c) há aqueles que começam o uso do antidepressivo e porque em dois meses ficaram bons, sem sintomas, acham que podem parar o uso do antidepressivo (por já estarem “bons”), prática essa muito comum e que acarreta o retorno dos sintomas dentro de seis meses em mais de 80% dos casos; d) muitos usam remédios por conta própria; e) outros. Assim, quando o tratamento não evolui a contento, é obrigatório que a pessoa agende nova consulta com o seu psiquiatra para que possa ser reavaliada, dando assim um seguimento correto ao tratamento. Alguns casos têm demanda para psicoterapia em associação, enfim, o tratamento tem que ser feito de forma criteriosa, caso a caso e com uma boa adesão do paciente. Jamais o paciente deverá fazer uso de remédio por conta própria.
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