oi meu nome é Rita tenho 25 anos ,sempre fui muito esquecida ,desatenta,me perco nas ruas,perco coisas, o que tenho que fazer?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Na vida, o adulto é cada vez mais cobrado.
Dele é exigido atenção, foco, fluência verbal, habilidade social, assiduidade, comprometimento, raciocínio abstrato, capacidade de elaboração de respostas, assertividade, entre outros.
Quando atendemos um adulto que sempre foi desatento, esquecido, desorganizado, agitado, impaciente, impulsivo, etc., é imprescindível fazermos uma triagem para os transtornos que afetam a cognição e as funções executivas.
Na grande maioria dessas pessoas, tais sintomas estão presentes desde a infância/adolescência. No TDAH (que é uma disfunção executiva) fica difícil à pessoa: sustentar a atenção, a memória (de trabalho, verbal/não verbal), inibir pensamentos e comportamentos distratores, planejar e organizar atividades de rotina, ter noção da passagem do tempo, regular as emoções e as ações dirigidas a objetivos que não sejam de recompensa imediata entre outras.
Todos os sintomas deverão estar causando sofrimento, perda e prejuízo nas várias esferas da vida.
Rita, se esse é o seu caso, a minha orientação é que você busque um especialista em TDAH, de preferência um psiquiatra (experiente no tema), ou um neurologista expert em TDAH.
Na consulta, o especialista deverá afastar causas clínicas (doenças físicas por exemplo) e outras, como depressão, ansiedade, traumas, violência, etc.
É importante que o médico faça uma triagem para transtornos de aprendizagem como por exemplo, a dislexia.
Fazer o diagnóstico de TDAH nem sempre é fácil. Para tanto, é preciso avaliar:
-história da pessoa, desde a sua gestação;
-avaliação do nível de funcionamento na infância, adolescência e vida adulta; -presença de sofrimento diário com prejuízo em vários ambientes;
-avaliar história de saúde parental (TDAH tem alta herdabilidade);
-avaliar condição psicossocial;
-avaliação de prejuízos em todos os setores da vida da pessoa;
Todos esses pontos são fundamentais para o diagnóstico do paciente.
Se o paciente não se lembrar da maioria dos dados, vale a pena chamar um familiar para complementar as respostas.
O quão difícil é detectar esses problemas em adultos?
** importante:
Muitas vezes o adulto chega ao consultório se queixando de depressão, ou ansiedade, ou uso de álcool/drogas, ou irritabilidade e ou insônia: não raro, nem ele e nem os familiares pensam em TDAH (muitos nem sabem da existência desse transtorno) ou em algum problema de início na infância e que tem um tratamento eficaz.
Cabe ao especialista experiente, conduzir a anamnese de modo adequado: um protocolo rigoroso deve ser seguido ou então o paciente correrá o risco de ser apenas tratado para a depressão ou para o sintoma que o levou à consulta sem tratar o TDAH.
Por isso, muitas vezes pode ser tão difícil a detecção do TDAH, pois ele exige consultas longas, com o médico avaliando o histórico de doenças do paciente e da família, que por sua vez, também costuma ter o problema, já que o TDAH é 90% genético. Assim, cuidado para não achar que o paciente é assim mesmo, porque "puxou" ou o pai ou a mãe, ou seja, achar que os sintomas não tem a ver com um transtorno e sim com o modo de ser da família.
Boa sorte!
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