Como aprender a se preocupar menos com as coisas?
Veja no www.amabilerodrigues.com Uma moça baixinha, magrinha e de fala fina que decidiu pela psicologia aos 15 anos. Est...
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A velocidade em que as coisas acontecem hoje em dia contribui para a nossa crescente preocupação em realizar um excesso de atividades em cada dia, aumentando nossos níveis de stress. A preocupação, quando em excesso, é uma evitação ineficaz do sentimento de ansiedade.
Preocupamo-nos programando nossas atividades e comportamentos para que não tenhamos problemas, não há nada errado nisso, exceto nos casos em que tanto evitar esses problemas já se tornou uma ansiedade antes de ternos um problema real. Quando isso acontece a preocupação está em excesso.
Se você sente o excesso de preocupações, uma ótima alternativa é saber diferenciar quando a preocupação é produtiva ou improdutiva, ou seja, quando se pode fazer algo a curto prazo em relação a ela ou não há nada que dependa de você para evitar que esta se torne um problema.
Por exemplo, você programa um passeio com um amigo, vai ao ponto de ônibus com antecedência necessária para chegar na hora marcada. O ônibus demora mais que o esperado e você fica preocupado. Esta preocupação é improdutiva, pois estar no ponto do ônibus em tempo era tudo que podia fazer até o momento e agora você depende da chegada do ônibus para atingir sua meta (chegar ao local combinado), além disso uma demora imprevista do ônibus não lhe dará certeza que irá se atrasar. Estar preocupado em chegar logo não alterará se irá chegar mais ou menos rápido ao local, irá apenas desencadear as reações fisiológicas do estresse que são altamente prejudiciais a sua saúde a longo prazo. Se há preocupação com a pessoa que lhe espera pode ser produtivo avisá-la, mas será improdutivo continuar a "remoer" preocupações após isto.
Outro exemplo: você irá fazer uma prova de seleção no mês seguinte para matricular-se em um curso que deseja muito frequentar. Após inscrever-se para a prova você percebe que foi disponibilizada a matéria da prova. Neste caso a preocupação em estudar é produtiva, pois você pode fazer algo para "evitar o problema" (não passar), mas após reservar o tempo e conteúdo necessário para isto é improdutivo continuar se preocupando até que chegue a hora de estudar.
Pode ser útil a você para preocupar-se de acordo com a urgência de suas atividades/comportamentos, separar: em 1º o que é muito urgente não podendo ser feito em outro momento, em 2º o que pode ser feito em segundo plano e em 3º o que pode ser feito em outro dia. Assim você aprenderá a dar a atenção necessária para realizar o que precisa com calma, não ficando ansioso ou preocupado desproporcionalmente à situação. Se ainda assim ficar preocupado em relação a uma preocupação improdutiva, tentar suprimir o pensamento que o preocupa só irá aumentar sua frequência, então use meios de distração (o foco passa de "não pensar nisso" para "pensar naquilo outro"). Por exemplo na situação do ônibus, usar fones de ouvido com uma música agradável (tomando cuidado para não perder o ônibus, pois assim o problema passaria do excesso para a falta de ansiedade).
Vale lembrar que é uma crença irreal pensarmos que um dia nunca mais iremos nos preocupar. A ansiedade não é apenas prejudicial, pois também auxilia a nossa adaptação ao mundo. Assim, o ideal é saber conviver com a ansiedade nas reais proporções que cada situação desperta.
Espero ter lhe ajudado com minha resposta.
Um abraço!
Graduado em Medicina pela UNIFESP, é médico credenciado pelo Hospital Albert Einstein e diretor técnico de saúde do Hosp...
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Esta é uma pergunta muito complexa nos dias atuais, onde somos valorizados pela nossa capacidade de produção ou por nossa capacidade de compra. Essas características da economia de mercado atual acaboou por esvaziar o ser humano de sentido interior: ele passou a valer pelo que tem ou pelo que produz; e não pelo que é.
Devemos ter sempre o cuidado em fazermos em reexame de nossos valores e termos certeza naquilo que realmente é importante para nós : viver em função de uma sociedade de consumo ou viver numa sociedade de consumo mas tendo outros valores além da corrida consumista que é um dos grandes motores da preocupação com as coisas.
O que realmente é importante? Somente as coisas materiais?
Creio que exitem outros valores existenciais, familiares, espirituais que mudam completamente o foco dessa preocupação excessiva "com as coisas".
Psicoterapeuta com Experiência no Tratamento de Depressão, Ansiedade, Síndrome do Pânico, Distúrbios alim...
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Com o auxilio de psicoterapia pode-se aprender a redimensionar e priorizar as coisas adequadamente e apreender que não temos e nem podemos ter o controle sobre tudo.
É uma mudança de paradigma, de mentalidade e de estilo de vida.
Graduada em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)-Santa Catarina e especialista em MBA Ed...
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Reestruturando-se cognitivamente através de psicoterapia. Busque o autoconhecimento para obter o equilíbrio entre os fatores internos e externos. Procure ajuda de um psicólogo.
Formada em psicologia pelo Centro Universitário Paulistano e em psicanálise pelo Centro de Estudos em Psicanálise.Especi...
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Importante iniciar pelo ponto que preocupar-se com as coisas não deve ser visto como tão ruim. Ao contrário a preocupação é um estado de alerta que serve como defesa do ser humano para nos ajudar com nossa prevenção de riscos, logo, é necessária em nossa vida.
Porém, o excesso de preocupação pode gerar privação de vida, pessoal, social, familiar e profissional.
Para reduzir ou controlar este excesso de preocupação é preciso primeiramente entender com que se preocupa e quando acontece tal preocupação.
Buscar entender se está relacionado a alguma experiência vivida ou a medos fantasiados, fará diferença neste entendimento, assim como fará diferença no controle
Com o autocontrole existente, poderá surgir óutras possibilidades de atenção na vida que gerem menos tensão e receios,tornando assim a vida mais leve.
Espero ter ajudado.
Que coisas seriam estas, das quais se preocupa? Pare e pense! Preocupações estão relacionadas ao futuro e a um futuro incerto, logo talvez até do ponto de vista negativo, não que tenhamos de ser otimistas o tempo todo,mas lembre se que pensamento não é fato, é uma possibilidade e a seguinte pergunta para pensar: Com quais fundamentos você está se baseando para evidenciar suas preocupações?
Espero ter ajudado um pouco mais.
Sou formada desde 2011 pela Unibrasil, em Curitiba-PR. Atualmente estou me especializando no atendimento de crianças e a...
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A preocupação é uma característica inerente ao ser humano. Ela é necessária para que possamos evoluir enquanto indivíduos, alcançar nossos objetivos e progredirmos. Entretanto, quando percebemos que essa preocupação começa a não nos levar a lugar algum, ou seja, quando ela domina o cotidiano da pessoa, causando-lhe prejuízos na vida, nos relacionamentos, no trabalho, na família e na saúde, ela passa a se tornar um problema que precisa ser tratado. Pessoas preocupadas demais tem a tendência de "abraçar" todos os problemas a sua volta e esquecem de partilhar esses problemas com outras pessoas. Geralmente, elas tem necessidade de estar no controle da situação. A primeira pergunta que uma pessoa que se preocupa demais deve se fazer é: Tenho motivos evidentes para estar preocupado com isso? Se a resposta for sim, a próxima pergunta é: o que EU posso fazer para solucionar esse problema? O importante é que a pessoa estabeleça um foco na solução de um problema de cada vez. E o mais importante é que não procrastine, ou seja, que não "empurre com a barriga" atitudes que precisam ser tomadas para a resolução. Se a resposta for não, deixe que a pessoa encarregada o faça. O mais importante é saber que não se pode controlar tudo e todos e que nem sempre teremos as ferramentas necessárias para solucionarmos todos os problemas do mundo. E outra dica importante é a prática constante da assertividade, ou seja, a capacidade de falar e interagir com os outros, de forma clara, educada e sincera.
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