Como impor limites a uma criança com autismo?
Psicóloga formada pela FFCLRP - USP, com especialização em Neuropsicologia no Contexto Hospitalar pelo IPq - HCFMUSP. Po...
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devem ser elaboradas estratégias comportamentais e estabelecimento de regras e rotinas que devem ser passadas para a criança e trabalhadas todos os dias com esta, para que a criança possa aprender. Você pode consultar um psicólogo ou um terapeuta ocupacional que lhe ajude a compreender melhor o quadro e possa ajudar a organizar e estabelecer uma rotina que seja adequada às necessidades do paciente e sua família.Agora, definir os limites em si implica em conhecer bem o quadro do paciente, suas habilidades e dificuldades, o funcionamento da família, como estes estão ajustados entre si, para que assim você consiga pensar em estratégias de intervenção para impor limites ou estabelecer regras para toda a família funcionar de maneira mais adaptada à suas necessidades.Assim, o mais importante, caso estejam aparecendo tais dificuldades, é procurar a ajuda de um psicólogo ou terapeuta ocupacional para que estes possam conhecer melhor o caso e, a partir disso, elaborar estratégias de intervenção adequadas à rotina do paciente e de seus familiares.
não gostei do termo "impor." Acho que se alguém quisesse impor limites em mim, eu também ficaria autista. Aquela coisa de por limites (não "impor") está sendo mal-entendida em muitos casos. Limites a quê? De quê? Deveríamos falar em nossos próprios limites. O que eu não aguento está fora dos meus limites. Vou informar a criança disso, e a criança, para não perder o meu amor, vai estar interessada a respeitar os limites do que eu aguento. É importante eu me responsabilizar dos meus limites frente à criança. São meus limites que eu gostaria que ela respeite. O conceito de limites está sendo abusado quando pensa-se que se trata de limites da criança. Como se a criança tivesse que se limitar. Mas o importante é passar a ela o porquê: porque eu não aguento nada além dos meus limites. Sem esta presença emocional do adulto, a criança vai ter dificuldade em entender porquê. Ai, os adultos procuram punir para a criança sentir este dever. Igual a um bicho. Mas a criança vira as costas se pode. Por falta de amor. Tem aqueles que dizem que os limites são da sociedade. Mas isto muda nada. Pois quem representa a sociedade para a criança sou eu. Se eu não entro no jogo me responsabilizando, a criança vai ter aquela dificuldade de entender. Vai ser punida e vai virar as costas.Este meu ponto de vista é exigente para os pais assumirem. Por isso, recomendo procurar um psicólogo humanista para trabalhar este assunto. O jogo de impor, punir, elogiar parece lógico, mas é apenas lógico, não dá conta do que acontece emocionalmente falando. O ser humano precisa do investimento emocional do outro. A nossa cultura tem pouco disto. Tem que ser apreendido. E vale a pena.
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O uso de cranberry em grávidas não é recomendado pela falta de estudos de segurança. Necessário avaliar com o médico individualmente.
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