Quais os sintomas de depressão?
Sou Graduada em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais ( 1998), com licenciamento em psicolog...
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A depressão se caracteriza por uma alteração do afeto e do humor. Pessoas deprimidas relatam:
Tristeza profunda e constante, diferente das tristezas passageiras que temos no nosso dia a dia
dificuldade de se concentrar e de se lembrar das coisas
choro constante
desânimo
desesperança
sensação de vazio
baixa estima
incapacidade de sentir alegria ou prazer
pensamentos negativos
Em casos mais graves pensamentos de morte e destruição do corpo (pensamentos de ruina)
entre outros sentimos.
Há vários sintomas relacionados e há várias causas de se desenvolver esses sintomas para que se caraterize como depressão é importante buscar um diagnóstico com um profissional e o mais indicado é um psiquiatra que poderá identificar a doença e medicar de forma adequada. É importante psicoterapia para que a pessoa aprender a lidar com seus sintomas e conviver com a doença, visto que, depressão é uma doença crônica.
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Os sintomas de depressão são vários, bem como a depressão tem vários tipos, como abordaremos ao longo da resposta.
É fundamental que o profissional seja experiente no assunto pois muitas outras doenças podem ser reflexos da depressão e normalmente costumam ser interpretadas como “tristeza”.
Lembrar também que a Depressão se manifesta por sintomas emocionais e físicos e gera, ao longo de um tempo, uma exaustão física e mental, fragilizando o sistema imunológico e fazendo com que outras patologias possam se instalar no organismo.
Daí ser tão importante o profissional saber distinguir entre doença primária e comorbidade.
É lamentável que nos dias de hoje, muitos pacientes deprimidos passem por serviços de saúde primária e saiam sem diagnóstico.
A tonalidade do transtorno é sorrateira, podendo evoluir por anos e anos camuflada em outros sintomas como fibromialgia, dores no corpo, asma, gastrite e outras doenças somáticas.
Hoje em dia vemos profissionais das mais diversas especialidades tratando as depressões mais “típicas”, e deixando passar desapercebidamente os casos leves, pela falta do hábito do médico na abordagem de sintomas emocionais.
E o paciente deprimido, quer seja por esquecimento, apatia ou anergia, também não comenta sobre o seu estado emocional e a situação vai piorando gradativamente.
Nos dias de hoje, muitos pacientes deprimidos passam por servicos especializados e acabam ficando sem o diagnóstico preciso.
Falta, ainda, na maioria das faculdades de medicina, o ensinamento dentro das especialidades clínicas do embasamento suficiente em psiquiatria para profissionais que não são da área.
E mesmo dentro da própria população a “depressão” ainda é vista como fraqueza, uma fase temporária, falta de esforço e de força de vontade, entre outros, e não como uma condição clínica real.
Ao contrário de uma enfermidade clínica, a depressão afeta no paciente o sentido de si mesmo. Isso provoca medo e insegurança. O próprio paciente reluta em informar seus sintomas ao médico", por medo de estar “ficando louco”.
Reduzir todo o desagravo gerado pela depressão requer tempo e mudança, até mesmo mudanças de ordem cultural. É preciso entender e saber reconhecê-la em seus mais diversos graus. A depressão não é só uma doença da alma. É um transtorno mental de ordem neurogenética e neuroquímica.
*** QUADRO CLÍNICO / SINTOMATOLOGIA –
1- ALTERAÇÕES NA AFETIVIDADE –- humor deprimido ou irritabilidade, desproporcionais ao estímulo, anedonia (falta de prazer geral), antecipação do desprazer- apatia, abulia- desinteresse, desmotivação- sentimentos de cunho negativo, diminuição da autoestima e autoconfiança, tristeza, “vazio”, autorecriminação, autocomiseração, culpa, insegurança, etc.- falta de vontade, falta de iniciativa, disfunção executiva.
2- ALTERAÇÕES NA PSICOMOTRICIDADE –- retardo psicomotor, falta de energia - "preguiça" ou cansaço extremo- lentificação do discurso e do pensamento- indecisão- queixas de falta de memória- agitação, predomínio de tensão- falta de vontade e de iniciativa.
3- ALTERAÇÕES NAS FUNÇÕES COGNITIVAS –- tríade depressiva negativa (avaliações negativas acerca de si mesmo, do mundo e do futuro) - temas recorrentes como ruminacões, privação, perda, morte, desamparo, doença, ruína financeira, aumento desproporcional das preocupações- delírios congruentes com o humor envolvendo saúde, moral, relacionamentos e finanças, ou incongruentes com o humor, tipo persecutório.
4- SINAIS E SINTOMAS VEGETATIVOS –- aumento ou diminuição do apetite - diminuição da libido - dores, sintomas físicos difusos - desregulação circadiana da temperatura corporal, do ciclo sono-vigília e da secreção de cortisol.
*** SUBTIPOS DE DEPRESSÃO
1 – LUTO – é um sentimento normal, compreensível e que faz parte da nossa vida. Dizemos que um luto normal pode levar até um ano. Depois, torna-se patológico, demandando intervenção psicológica e farmacológica, pois em 5% dos casos o quadro pode evoluir para um transtorno depressivo.
2 – DISTIMIA – é um quadro depressivo, mais leve e crônico. As alterações do humor estão presentes na maior parte dos dias, todos os dias, por no mínimo 2 anos e não preenchem critérios para um episódio depressivo ou transtorno depressivo recorrente, tanto pela gravidade e duração dos sintomas. Pode haver oscilações do humor mas a prevalência é de um estado de cansaço e desânimo na maior parte do tempo. Têm uma "nuvenzinha negra sobre a cabeça", pois estão sempre resmungando, irritadiços e reclamando. Os distímicos geralmente se mostram excessivamente preocupados e com sentimento persistente de inadequação diante da vida, mas não costumam ter alterações na libido, apetite e na parte psicomotora. Podem somatizar, e costumam queixar-se de letargia, inércia, anedonia (falta de prazer nas coisas) e piora matinal. 25% a 50% dos adultos distímicos podem apresentar latência do sono REM diminuída, maior densidade de sono REM, sono de ondas lentas reduzido e prejuízo na continuidade do sono. Na maior parte dos casos, a distimia se inicia na adolescência ou no princípio da idade adulta. Mais de 90% dos distímicos evoluem para um episódio de transtorno depressivo maior (Depressão Dupla), o que corresponde a um prognóstico desfavorável e com menor probabilidade de remissão completa dos sintomas depressivos e uma maior tendência à resistência aos tratamentos.
3 – DEPRESSÃO MELANCÓLICA – ou endógena (termo não usado mais) caracteriza-se pelo predomínio de sintomas somáticos, vitais ou biológicos, como a perda de interesse ou prazer em atividades que antes gostava, piora matinal, falta de reatividade do humor, retardo psicomotor, perda importante do apetite e perda de peso. Recentemente, o retardo psicomotor foi o sintoma caracterizado como “marcador” da melancolia, sendo um achado necessário e suficiente para o seu diagnóstico.
4 – DEPRESSÃO ATÍPICA – apresenta uma inversão dos sintomas somáticos como aumento de apetite e ou ganho de peso, dificuldade para conciliar o sono, hipersônia maior que 10hs/d ou 2hs a mais do que quando não deprimido, sensação de corpo pesado ou “paralisia de chumbo”, sensibilidade exacerbada à rejeição interpessoal e reatividade do humor nos diversos ambientes. Estudos mostram que pacientes com depressão atípica evoluem mais frequentemente para Bipolares tipo II e têm história familiar de bipolaridade.
5 – DEPRESSÃO SAZONAL – inicia-se recorrentemente no outono/inverno com remissão na primavera, sendo incomum no verão. Esses episódios devem repetir-se por 2 anos consecutivamente sem episódios não-sazonais durante esse período. A depressão sazonal pode cursar nos padrões de um transtorno depressivo maior, transtorno bipolar tipos I ou II ou transtorno depressivo recorrente. Observar se há estreita correlação temporal entre o início dos episódios e a estação do ano, outono/inverno. A prevalência é maior entre jovens que vivem em maiores latitudes. Os sintomas mais comuns são letargia, diminuição de atividade, isolamento social, diminuição da libido, hipersônia, aumento do apetite, “fissura” por carbohidratos e ganho de peso. Alguns portadores podem sentir-se com mais energia na primavera, ficando mais ativos e sociáveis e com aumento libido, menos necessidade de sono, redução do apetite e perda de peso. Assim, esses tipos de quadros sugerem episódios hipomaníacos e portanto poderiam ser classificados como bipolares tipo II.
6 – DEPRESSÃO PSICÓTICA – é um quadro grave, com a presença de delírios e alucinações. Os delírios podem ser congruentes com o humor, por exemplo, idéias de ruína, pecado, doença sem cura, pobreza, desastres e outros. As alucinações auditivas são geralmente acusatórias e depreciativas e as alucinações olfativas ocorrem como um odor putrefato. 14 a 25% das depressões são depressões psicóticas. É mais comum em mulheres.
Psicóloga formada em 1998 pela Faculdade de Ciências e Letras, com validação e equivalência de diploma pela Universidade...
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Depressão é distúrbio psíquico que determina períodos de tristeza e baixa de energia, tendo como associação questões reais ou imaginários. As vezes, acontecem após uma grande perda, um momento difícil, alguma limitação mais marcante, dificuldade de lidar com a realidade, mudanças e problemas para conseguir se adequar e adaptar.
Sintomas mais comuns:
- envolve uma distorção do pensamento (que podem ser confusões sentimentais);
- baixa de energia;
- falta vitalidade para agir e pensar;
- as ideias são mais ligadas a questões passadas e no que já se viveu;
- perda da concentração no momento presente;
- normalmente, a dor de algo ruim permanece no presente, como se não houve tido uma “atualização” da mente, e com isso, o que é dor passada, passa a ser vivida como dor presente e sem capacidade de ação, pois o passado não se muda, só a percepção dele;
- tristeza;
- pode acontecer choro e angustia;
- algumas pessoas com depressão relatam sentir muito medo, pois se sentissem desamparadas.
Os profissionais qualificados e especialistas para o tratamento são: psiquiatras e psicólogos. Em alguns casos se faz necessário o uso de medicamento para combater o problema. E somado a isso, sessões de psicoterapia. Explicando de modo simples e preciso: a medicação ajuda que a mente funcione melhor e as sessões são direcionadas para o encontro do bem estar, a solução de problemas e adaptação ao que se faz necessário.
Para quem sofre com o problema é fundamental entender quais pontos lhe causam maior preocupação. Como você lida com a ansiedade e problemas do seu dia a dia? Como você tem organizado suas ações para que possa combater a tensão, desânimo e pensamentos negativos?
Para alívio e cura dos sintomas, sugiro técnicas de relaxamento corporal, respiração, atividade física, hipnose, meditação, psicoterapia e uma boa avaliação com um médico ou psicólogo que será capaz de indicar um tratamento qualificado para você. Uma dessas técnicas, como a hipnose, por exemplo, ou mais quando combinadas e indicadas por um profissional qualificado surtirá efeito na cura e bem estar. Sua melhora virá e os benefícios serão rapidamente sentidos.
O meu livro: O Segredo Para Vencer a Depressão - Ed. Universo dos Livros, pode ser um bom aliado para o processo e bem estar e cura. Ali você encontrará informações e ferramentas para o bem estar e melhoria pessoal.
Tenho também no mesmo site: curadalma um áudio de hipnose para combater a depressão e outro para se curar da ansiedade. A ideia é que a pessoa possa ter mais uma ferramenta ou técnica complementar ao tratamento para obter mais rapidamente a cura.
A depressão tem cura e merece atenção e tratamento.
Boa sorte! Sucesso naquilo que você busca e até breve!
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