Neurologista especializado no Uso Terapêutico da Toxina Botulínica. Médico Assistente do Serviço de Neurologia Vascular...
iRedatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iInformação e diagnóstico precoce são as melhores formas de lutar contra o câncer de mama. A mamografia e o ultrassom de mama são os exames mais precisos que podem diagnosticar o tumor na mama. "O rastreamento mais viável para reverter esse quadro é a mamografia. Ela consegue encontrar tumores menores do que um centímetro. Nesse estágio, 95% dos casos são tratáveis", explica o oncologista Ricardo Caponero.
Além do diagnóstico precoce, existem hábitos que ajudam a evitar o desenvolvimento dessa doença. Saiba quais são eles e aumente a sua proteção.
Exercícios
Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos, publicado no Journal of the National Cancer Institute, apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer de câncer de mama na fase adulta em até 23%. Nessa análise, a prática de atividade física deveria começar por volta dos 12 anos e durar por pelo menos dez anos para que a proteção contra a doença seja notada.
Os pesquisadores relatam que isso acontece porque os exercícios são capazes de reduzir os níveis de estrogênio, hormônio relacionado ao risco de câncer."A prática de exercícios físicos deve ser adotada para a vida toda. Ela diminui o estresse e ajuda no controle do peso, fatores que também influenciam no desenvolvimento de câncer de mama", explica o mastologista Domingos Petti.
Amamentação
Além de trazer inúmeros benefícios para o bebê, a amamentação mantém a saúde das mamães em dia. Segundo um estudo feito pela World Cancer Research Fund, na Inglaterra, mulheres que amamentam os seus filhos por, pelo menos, seis meses têm 5% menos chances de desenvolver câncer de mama.
"Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea", explica Domingos Petti.
Ômega 3
Pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos Estados Unidos, mostraram que óleo de peixe pode diminuir em até 32% as chances de câncer de mama. Isso acontece pela ação antioxidante do ômega 3, ácido graxo encontrado em abundância nos óleos de peixe.
Estresse
O estresse está entre os fatores de risco para câncer de mama. "Alguns estudos mostraram que as mulheres que vivem uma rotina muito agitada e estressante têm quase o dobro de chances de desenvolver a doença", explica Domingos Petti.
Ainda não se sabe muito bem porque o estresse aumenta as chances de câncer de mama, mas a relação entre os dois é bastante evidente. Técnicas de respiração, meditação e relaxamento, praticadas em Tai Chi e ioga, ajudam a controlar o estresse e a ansiedade.
Soja
Estudos observaram que a incidência de câncer de mama é menor em países asiáticos e descobriram que o consumo de soja e seus derivados, comum nesses países, ajuda na prevenção da doença", diz o médico do Hospital Oswaldo Cruz Domingos Petti.
Segundo o especialista, isso se deve ao fato de a soja ser rica em estrógenos vegetais, um tipo de isoflavona que tem características bastante parecidas com o estrógeno, mas que não aumenta a proliferação de células mamárias, fator que aumenta as chances de câncer de mama.
Álcool
De acordo com o médico Arthur Guerra, coordenador do Curso Médico da Faculdade de Medicina do ABC, o consumo de apenas 14 gramas de álcool por dia pode aumentar as chances de câncer de mama em 30%.
"O mecanismo de ação pelo qual o consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama ainda permanece desconhecido, mas sabemos que o álcool influencia as vias de sinalização do estrógeno, hormônio fortemente associado ao câncer de mama", explica.
Exercícios
Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos, publicado no Journal of the National Cancer Institute, apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer de câncer de mama na fase adulta em até 23%. Nessa análise, a prática de atividade física deveria começar por volta dos 12 anos e durar por pelo menos dez anos para que a proteção contra a doença seja notada. Os pesquisadores relatam que isso acontece porque os exercícios são capazes de reduzir os níveis de estrogênio, hormônio relacionado ao risco de câncer.
"A prática de exercícios físicos deve ser adotada para a vida toda. Ela diminui o estresse e ajuda no controle do peso, fatores que também influenciam no desenvolvimento de câncer de mama", explica o mastologista Domingos Petti.
Leia mais: Nutricionista indica alimentos que protegem contra o câncer de mama
Amamentação
Além de trazer inúmeros benefícios para o bebê, a amamentação mantém a saúde das mamães em dia. Segundo um estudo feito pela World Cancer Research Fund, na Inglaterra, mulheres que amamentam os seus filhos por, pelo menos, seis meses têm 5% menos chances de desenvolver câncer de mama. "Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea", explica Domingos Petti.
Ômega 3
Pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos Estados Unidos, mostraram que óleo de peixe pode diminuir em até 32% as chances de câncer de mama. Isso acontece pela ação antioxidante do ômega 3, ácido graxo encontrado em abundância nos óleos de peixe.
Leia mais: Tudo rosa! Produtos com renda revertida para o combate ao câncer
Estresse
O estresse está entre os fatores de risco para câncer de mama. "Alguns estudos mostraram que as mulheres que vivem uma rotina muito agitada e estressante têm quase o dobro de chances de desenvolver a doença", explica Domingos Petti.
Ainda não se sabe muito bem porque o estresse aumenta as chances de câncer de mama, mas a relação entre os dois é bastante evidente. Técnicas de respiração, meditação e relaxamento, praticadas em Tai Chi e ioga, ajudam a controlar o estresse e a ansiedade.
Soja
Estudos observaram que a incidência de câncer de mama é menor em países asiáticos e descobriram que o consumo de soja e seus derivados, comum nesses países, ajuda na prevenção da doença", diz o médico do Hospital Oswaldo Cruz Domingos Petti.
Segundo o especialista, isso se deve ao fato de a soja ser rica em estrógenos vegetais, um tipo de isoflavona que tem características bastante parecidas com o estrógeno, mas que não aumenta a proliferação de células mamárias, fator que aumenta as chances de câncer de mama.
Longe do Álcool
De acordo com o médico Arthur Guerra, coordenador do Curso Médico da Faculdade de Medicina do ABC, o consumo de apenas 14 gramas de álcool por dia pode aumentar as chances de câncer de mama em 30%.
"O mecanismo de ação pelo qual o consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama ainda permanece desconhecido, mas sabemos que o álcool influencia as vias de sinalização do estrógeno, hormônio fortemente associado ao câncer de mama", explica.
Peso sob controle
Ao atingir a menopausa, mulheres com sobrepeso ou obesidade correm mais risco de desenvolver câncer de mama. E mais: o excesso de peso ainda aumenta as chances do câncer ser mais agressivo. Segundo o mastologista Domingos Petti, um dos principais hormônios produzidos pelo tecido adiposo (formado por gorduras) é o estrógeno. Esse hormônio provoca a reprodução celular que, se for descontrolada, pode causar câncer de mama.
De olho no histórico familiar
A maioria das mulheres devem começar a fazer mamografias anualmente após os 50 anos, mas, para quem tem histórico familiar de câncer de mama, o exame deve começar mais cedo. "Se um parente próximo teve câncer de mama aos 40, é preciso começar a fazer mamografias anualmente a partir dos 30 anos, por exemplo", explica Domingos Petti.
Atenção a outros sintomas
Muitas mulheres não sabem, mas a aparição de caroço ou nódulo no seio não é o único sintoma da doença. "Além do caroço, outros sintomas como alterações na auréola e a presença de secreções podem ser um sinal de câncer de mama", diz o mastologista Domingos Petti. Ao notar um ou mais desses sintomas, a mulher deve procurar rapidamente um profissional e perguntar se é preciso fazer mamografia.
Dieta rica em vegetais
Mulheres que consomem vegetais com frequência têm até 45% menos chances de desenvolver câncer de mama, de acordo com um estudo realizado pela Boston University. Alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes são ricos em glucosinolatos, que são aminoácidos com um papel importante na prevenção e tratamento de câncer de mama.
Cuidado com a reposição hormonal
Muitas mulheres procuram a reposição hormonal para diminuir os sintomas da menopausa. Segundo o Domingos Petti essa reposição - principalmente de esteroides, como estrógeno e progesterona - pode aumentar as chances de câncer de mama. "Está comprovado que o uso de reposição hormonal aumenta claramente o risco das mulheres desenvolverem esse tipo de câncer. Por isso, o uso de estrogênios em mulheres deve ser evitado", explica o especialista.
Na menopausa, os tecidos ficam ainda mais sensíveis à ação do estrógeno, já que os níveis desse hormônio estão baixos devido à ausência de sua produção pelo ovário.
Como alternativa à reposição hormonal, o especialista indica que a prática de exercícios físicos e uma dieta balanceada ajudam a controlar o aumento de peso e evitar doenças vasculares e osteoporose, principais preocupações das pessoas que entram nesse período feminino. "Com essas medidas, normalmente não é preciso fazer reposição hormonal de estrógeno ou progesterona", explica Domingos Petti.
Café
Tomar até cinco xícaras de café por dia tem um fator de proteção contra uma forma agressiva de câncer de mama, segundo um estudo feito pelo Breast Cancer Research. Os cientistas afirmam que as mulheres que tem esse hábito podem ficar até 57% mais protegidas. Mas é preciso tomar cuidado com o consumo excessivo de café, ainda mais se você tiver hipertensão ou sofrer de insônia. Por isso, consulte a opinião do seu médico antes de aumentar o consumo dessa bebida.