Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (2004). Concluiu no ano de 2008 a Residência em Clínica...
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O que é Diabetes tipo 1?
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, em que o pâncreas não produz insulina, hormônio responsável pelo controle dos níveis de açúcar no sangue, o suficiente. Esse tipo de diabetes, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens e causa sintomas como vontade de urinar frequente e perda de peso.
Nesse tipo de diabetes, o pâncreas perde sua capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, que faz com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio.
O diabetes mellitus tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes mellitus. As pessoas diagnosticadas com a doença necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais.
Diferença entre diabetes tipo 1 e 2
A diferença entre diabetes tipo 1 e 2 está na causa de cada uma delas. Enquanto a primeira tem origem autoimune e é provocada pelo próprio sistema imunológico, a segunda está relacionada a hábitos alimentares pouco saudáveis, sedentarismo, obesidade e, também, herança genética.
No diabetes tipo 2, a pessoa nasce com sua produção de insulina normalizada. Porém, ao longo dos anos, principalmente devido ao estilo de vida, o paciente pode apresentar resistência aos efeitos da insulina ou passar a produzir o hormônio de maneira insuficiente, fazendo com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos.
Entenda mais sobre a diferença entre diabetes tipo 1 e 2!
Conheça mais sobre o que é diabetes tipo 1, quais são suas causas, seus sintomas e formas de tratamento a seguir.
Causas
A principal causa da diabetes tipo 1 é o destruimento, pelo sistema imunológico, das células beta-pancreáticas, que são as responsáveis pela fabricação de insulina. Por isso, as pessoas com diabetes tipo 1 não produzem a própria insulina em quantidades adequadas, o que faz com que a glicose se acumule na corrente sanguínea.
O surgimento da doença pode estar relacionado, também, a uma herança genética. Portanto, não têm associação com o estilo de vida ou hábito alimentar do paciente - apesar de serem fatores de risco para complicações.
Saiba mais: Diabetes: 9 hábitos que ajudam a controlar (bem) a doença no dia a dia
Sintomas
Sintomas de diabetes tipo 1
Os principais sintomas de diabetes tipo 1 são:
- Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
- Fome frequente;
- Sede constante;
- Perda de peso;
- Fraqueza;
- Fadiga;
- Nervosismo;
- Mudanças de humor;
- Náusea e vômito.
Leia mais: veja quais são todos os principais sintomas de diabetes
Diagnóstico
O diagnóstico de diabetes tipo 1 normalmente é feito por meio de três exames:
1. Glicemia de jejum
A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue no momento em que é feito, servindo para monitorização da glicemia. Os valores de referência ficam entre 65 a 99 mg/dL. O que significam resultados anormais:
- Valores acima de 100 mg/dL são indicativos para prosseguir a investigação com a curva glicêmica;
- Duas glicemias de jejum acima de 126 mg/dL são diagnósticas para diabetes tipo 1;
- Valores acima de 200 mg/dL também são considerados diagnósticos para diabetes tipo 1.
2. Hemoglobina glicada
Hemoglobina glicada (HbA1c) é a fração da hemoglobina (proteína dentro do glóbulo vermelho) que se liga a glicose. Esse exame consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue nos últimos meses.
Os valores da hemoglobina glicada irão indicar se você está ou não com hiperglicemia, iniciando uma investigação para o diabetes tipo 1. Os valores de referência são:
- Para as pessoas sadias: entre 4,5% e 5,7%;
- Para pacientes já diagnosticados com diabetes: abaixo de 7%;
- Anormal próximo do limite: 5,7% e 6,4% e o paciente deverá investigar para pré-diabetes;
- Consistente para diabetes: maior ou igual a 6,5%.
3. Curva glicêmica
O exame de curva glicêmica simplificada mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose após a ingestão. O paciente ingere 75 g de glicose e é feita a medida das quantidades da substância em seu sangue após duas horas da ingestão.
No Brasil é usado para o diagnóstico o exame da curva glicêmica simplificada, que mede no tempo zero e após 120 minutos. Os valores de referência são:
- Em jejum: abaixo de 100mg/dl;
- Após 2 horas: 140mg/dl;
Curva glicêmica maior que 200 mg/dl após duas horas da ingestão de 75g de glicose é diagnóstico de diabetes tipo 1.
A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda como critério de diagnóstico de diabetes mellitus as seguintes condições:
- Hemoglobina glicada maior que 6,5% confirmada em outra ocasião (dois testes alterados);
- Uma dosagem de hemoglobina glicada associada a glicemia de jejum maior que 200 mg/dl na presença de sintomas de diabetes;
- Sintomas de urina e sede intensas, perda de peso apesar de ingestão alimentar, com glicemia fora do jejum maior que 200mg/dl;
- Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl em pelo menos duas amostras em dias diferentes;
- Glicemia maior que 200 mg/dl duas horas após ingestão de 75g de glicose.
Tratamento
Tratamento para diabetes tipo 1
O tratamento de diabetes tipo 1 adequado envolve a aplicação de insulina injetável, manter uma vida saudável, com a prática de exercícios físicos e a adesão a uma dieta específica, e o controle da glicemia. O objetivo é evitar possíveis complicações da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Confira quais são os possíveis tratamentos para diabetes tipo 1 a seguir:
Aplicação de insulina injetável
O principal tratamento para diabetes tipo 1 é o uso de insulina injetável, para repor o hormônio que não é produzido adequadamente pelo pâncreas. Existem diferentes tipos de insulina para diabetes tipo 1:
- Insulina regular: é uma insulina rápida e tem coloração transparente. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre meia e uma hora, e seu efeito máximo se dá entre duas a três horas após a aplicação.
- Insulina NPH: é uma insulina intermediária e tem coloração leitosa. A sigla NPH que dizer Neutral Protamine Hagedorn, sendo Hagedorn o sobrenome de um dos seus criadores e Protamina o nome da substância que é adicionada à insulina para retardar seu tempo de ação. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre duas e quatro horas, seu efeito máximo se dá entre quatro a 10 horas e a sua duração é de 10 a 18 horas.
- Análogo de insulina: moléculas modificadas da insulina que o nosso corpo naturalmente produz, e podem ter ação ultrarrápida ou ação lenta. Existem alguns tipos de análogos ultrarrápidos disponíveis no mercado brasileiro, são eles: Asparte, Lispro e Glulisina. Após serem aplicados, seu início de ação acontece de cinco a 15 minutos e seu efeito máximo se dá entre meia e duas horas. São encontrados também dois tipos de ação longa: Glargina e Detemir. A insulina análoga Glargina tem um início de ação entre duas a quatro horas após ser aplicada, não apresenta pico de ação máxima e funciona por 20 a 24 horas. Já o análogo Detemir tem um início de ação entre uma a três horas, pico de ação entre seis a oito horas e duração de 18 a 22 horas.
- Pré-mistura: consiste de preparados especiais que combinam diferentes tipos de insulina em várias proporções. Podem ser 90:10, ou seja 90% de insulina lenta ou intermediária e 10% de insulina rápida ou ultrarrápida. Eles também pode ter outras proporções, como 50:50 e 70:30.
Saiba mais: Como aplicar a insulina corretamente?
Prática de exercícios físicos
Um dos tratamentos essenciais para diabetes tipo 1 é o exercício físico. A atividade ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue controlados e afastar os riscos de ganho de peso.
Caso o diabetes esteja descontrolado, com glicemia muito elevada, o exercício pode causar a liberação de hormônios contrarreguladores, aumentando mais ainda a glicemia. Em todos os casos, os pacientes com diabetes devem sempre combinar com profissionais de saúde e educação física quais são as melhores opções.
Lembrando que o ideal é privilegiar atividades físicas leves, pois quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver a hipoglicemia.
Saiba mais: Diabetes: Oito maneiras de controlar a vontade de comer doces
Dieta para diabetes tipo 1
A dieta para diabetes tipo 1 também é outro tratamento importante. Pessoas com diabetes devem evitar os açúcares presentes nos doces e carboidratos simples, como massas e pães, pois eles possuem um índice glicêmico muito alto, o que pode aumentar as taxas de glicose no sangue.
Os carboidratos devem constituir de 50 a 60% das calorias totais ingeridas pela pessoa com diabetes, preferindo-se os carboidratos complexos (castanhas, nozes, grãos integrais) que serão absorvidos mais lentamente.
Quando for praticar exercícios é importante verificar o controle glicêmico antes do início da atividade, para então escolher o melhor alimento - se a glicemia está muito baixa, é aconselhável dar preferência aos carboidratos, assim como deve-se evitá-los se estiver alta.
A escolha do alimento depende também do tipo de exercício: exercícios aeróbicos de grande duração (como corrida e natação) tendem a baixar a glicemia, sendo necessária uma ingestão maior de alimentos.
Verificação da glicemia
Todos os portadores de diabetes tipo 1 precisam tomar insulina diariamente. No entanto, é importante fazer o autoexame para verificar sua glicose em casa. Para fazer essa medida é necessário ter em casa um glicosímetro, dispositivo capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue.
Existem diferentes tipos de aparelhos para medir diabetes. Normalmente, a pessoa fura o dedo com uma agulha pequena chamada lanceta. Uma pequena gota de sangue aparece na ponta do dedo. Coloca-se o sangue em uma tira reagente que é inserida no aparelho. Os resultados aparecem em cerca de 30 a 45 segundos.
O médico ou outro profissional que trabalhe com diabetes ajudará a definir um cronograma de testes feitos em casa. O médico o ajudará a definir as metas relativas às taxas de glicose do paciente, que deve se basear nos resultados dos testes para alterar as refeições, suas atividades ou os medicamentos e, assim, manter os níveis de glicose normalizados.
Este procedimento pode ajudar a identificar as altas e as baixas taxas de glicose no sangue antes que causem problemas.
Outros tratamentos e cuidados para diabetes tipo 1
Além da prática de exercícios, dieta balanceada e aplicação de insulina, outros autocuidados para diabetes tipo 1 são necessários para evitar complicações. Confira:
Moderar o consumo de álcool
O consumo de álcool não é proibido, mas deve ser moderado e sempre acompanhado de um alimento, pois o consumo isolado pode causar hipoglicemia. Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas.
Evitar saunas e escalda pés
O diabetes afeta a microcirculação, lesionando as pequenas artérias (arteríolas) que nutrem os tecidos, que atingem especialmente as pernas e os pés. Em função desta alteração circulatória, os riscos de exposição às altas temperaturas e aos choques térmicos podem agravar ou desencadear quadros de angiopatias e outros problemas cardíacos.
Aumentar os cuidados com os olhos
As células da córnea do paciente com diabetes tipo 1 não têm a aderência que se encontra na maioria daqueles que não tem diabetes. Essa fragilidade é a porta de entrada para uma série de infecções oportunistas e doenças como catarata e glaucoma.
É preciso fazer o exame do fundo de olho cinco anos após o diagnóstico para os tipo 1, e depois disso em uma frequência anual. Isso serve para ajudar a identificar precocemente alguma alteração na retina, como a retinopatia diabética.
Controlar o estresse
Pessoas com diabetes tipo 1 têm maiores chances de ter ansiedade e depressão. Os pacientes podem sentir uma sensação de ansiedade em relação ao controle da hipoglicemia, da aplicação de insulina, ou com o ganho de peso.
Cortar o cigarro
Diabetes tipo 1 e cigarro multiplicam em até cinco vezes o risco de infarto. As substâncias presentes no cigarro ajudam a criar acúmulos de gordura nas artérias, bloqueando a circulação.
Consequentemente, o fluxo sanguíneo fica mais e mais lento, até o momento em que a artéria entope. Além disso, fumar também contribui para a hipertensão no paciente com diabetes.
Cuidar da saúde bucal
A higiene bucal após cada refeição para o paciente com diabetes tipo 1 é fundamental. Isso porque o sangue dos portadores de diabetes, com alta concentração de glicose, é mais propício ao desenvolvimento de bactérias.
Por ser uma via de entrada de alimentos, a boca acaba também recebe diversos corpos estranhos que, somados ao acúmulo de restos de comida, favorecem a proliferação de bactérias. Realizar uma boa escovação e ir ao dentista uma vez a cada seis meses é essencial.
Tem cura?
O diabetes tipo 1 não tem cura. No entanto, é possível ter uma boa qualidade de vida com o diagnóstico precoce e tratamento adequado. Um controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue pode evitar ou retardar o aparecimento de problemas no diabetes tipo 1.
Prevenção
Não é possível prevenir o diabetes tipo 1. Além disso, não existe qualquer exame que determine se uma pessoa terá diabetes ou não antes do aparecimento dos sintomas.
Convivendo (Prognóstico)
Pacientes com diabetes tipo 1 devem ser orientados a:
- Realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões;
- Manter uma alimentação saudável;
- Utilizar os medicamentos prescritos;
- Praticar atividades físicas;
- Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.
Complicações possíveis
As complicações mais comuns do diabetes tipo 1 são:
Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é caracterizada por lesões que aparecem na retina do olho, podendo causar pequenos sangramentos e, como consequência, a perda da acuidade visual.
Arteriosclerose
A arteriosclerose é uma doença que causa o endurecimento e espessamento da parede das artérias.
Nefropatia diabética
A nefropatia diabética é caracterizada por alterações nos vasos sanguíneos dos rins, que fazem com que ocorra uma perda de proteína pela urina. O órgão pode reduzir a sua função lentamente, mas de forma progressiva até a sua paralisação total.
Neuropatia diabética
Na neuropatia diabética, os nervos ficam incapazes de emitir e receber as mensagens do cérebro, provocando sintomas, como formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos, dores locais e desequilíbrio, enfraquecimento muscular, traumatismo dos pelos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de transpiração e impotência.
Pé diabético
O pé diabético ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés de quem tem diabetes desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados.
Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que podem levar à amputação do membro afetado.
Saiba mais: Cuidados para evitar o pé diabético
Infarto do miocárdio e AVC
Ocorrem quando os grandes vasos sanguíneos são afetados, levando à obstrução (arteriosclerose) de órgãos vitais como o coração e o cérebro. O bom controle da glicose, a atividade física e os medicamentos que possam combater a pressão alta, o aumento do colesterol e a suspensão do tabagismo são medidas imprescindíveis de segurança.
A incidência desse problema é de duas a quatro vezes maior em pessoas com diabetes.
Infecções
O excesso de glicose pode causar danos ao sistema imunológico, aumentando o risco da pessoa com diabetes contrair algum tipo de infecção. Isso ocorre porque os glóbulos brancos (responsáveis pelo combate a vírus, bactérias etc.) ficam menos eficazes com a hiperglicemia.
O alto índice de açúcar no sangue é propício para que fungos e bactérias se proliferem em áreas como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, genitais e local de incisão cirúrgica.
Hipertensão
Ela é uma consequência da obesidade - no caso do diabetes tipo 2 - e da alta concentração de glicose no sangue, que prejudica a circulação, além da arteriosclerose que também contribui para o aumento da pressão.
Perguntas frequentes
Meu exame de glicemia está acima dos 100 mg/dl. Estou com diabetes?
Não necessariamente. O exame de glicemia do jejum é o primeiro passo para investigar o diabetes e acompanhar a doença. Os valores normais da glicemia do jejum ficam entre 75 e 110 mg/dL (miligramas de glicose por decilitro de sangue).
Estar um pouco acima ou abaixo desses valores indica apenas que o indivíduo está com uma glicemia no jejum alterada. Isso funciona como um alerta de que a secreção de insulina não está normal, e o médico deve seguir com a investigação solicitando um exame chamado curva glicêmica, que define se o paciente possui intolerância à glicose, diabetes ou então apenas um resultado alterado.
Diabetes é contagioso?
O diabetes não passa de pessoa para pessoa. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. Pode acontecer, por exemplo de a mãe ter diabetes e os filhos nascerem totalmente saudáveis.
Já o diabetes tipo 2 é uma consequência de maus hábitos, como sedentarismo e obesidade, que também podem ser adotados pela família inteira - explicando porque pessoas próximas tendem a ter a doença conjuntamente.
Posso consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana?
Apesar de naturais, esses alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã do diabetes. Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise. O paciente até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta.
Insulina causa dependência química?
A aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. O paciente com diabetes precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância.
Referências
Andressa Heimbecher, endocrinologista titular na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e membro ativo da Endocrine Society
Danilo Höfling, endocrinologista e doutor em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Cleide Sabino, endocrinologista do Laboratório Pasteur
Milena Teles, endocrinologista do Fleury Medicina e Saúde