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De acordo com uma pesquisa realizada pelo site BabyCenter em 2018, o número de mulheres que utilizaram métodos anestésicos durante o trabalho de parto diminuiu 20% em comparação ao ano de 2012, levando em consideração tanto a rede privada quanto o SUS.
O uso de métodos alternativos para as dores ficaram mais populares nos últimos tempos. "É possível perceber pela pesquisa que as técnicas passaram a ser adotadas também no setor privado, já que no SUS seu uso em 2012 já era um pouco mais disseminado", afirma Fernanda Ravagnani, editora do BabyCenter.
Confira as principais técnicas usadas para alívio da dor do parto:
- Chuveiro 47% (era 30% em 2012)
- Exercícios de respiração 43% (estável em relação a 2012)
- Mudanças de posição 42% (estável)
- Caminhada 41% (era 31% em 2012)
- Bola suíça 31% (era 13% em 2012)
- Movimentos de balanço 21% (era 12% in 2012)
- Massagem 20% (era 13% em 2012)
Apesar da diminuição no uso de meios farmacológicos, o número de mulheres que afirmaram terem sentido mais dor do que esperavam durante o parto vaginal cresceu consideravelmente. Em 2012, 38% disseram que o parto foi mais doído que a expectativa. Em 2018, esse número subiu para 45%.
Como é utilizada a anestesia no trabalho de parto?
A cesariana é feita com anestesia, já que é realizada uma incisão no abdômen da mulher. Mas o parto normal também tem essa alternativa, que faz com que as contrações continuem, sem que a mulher as sinta.
"No parto normal, é realizada uma anestesia combinada, que é uma raquidiana junto com a peridural. Isso permite um alívio rápido da dor e a complementação da anestesia durante o trabalho de parto. Já na cesariana, a anestesia mais indicada é a raquidiana, que deixa a mulher mais confortável durante a cirurgia", explica o médico obstetra Paulo Nowak.
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