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Medir a evolução do treino é indispensável a qualquer atleta, não importa o nível de preparo: por um lado, porque dá mais motivação. E, por outro, porque revela onde estão suas maiores dificuldades e dá pistas de como superá-las.
Para fazer essa avaliação, os especialistas costumam usar alguns índices. Conheça abaixo os principais deles e entenda como eles podem ajudar você a otimizar seu rendimento, de forma segura.
Coordenação motora
No começo, quando a velocidade é menor, o esforço concentra-se na coordenação entre as passadas, os braços e a respiração. Mas o encadeamento logo fica automático.
Quando isso acontece, os treinos precisam trabalhar a precisão dos movimentos nas articulações (principalmente joelhos e tornozelos). Isso diminui a ocorrência de lesões.
Força explosiva e agilidade
Esta variável mede a capacidade do atleta em manter o ritmo, tendo de lidar com alguns obstáculos. Na terra, árvores e pinguelas são exemplos reais. Nas competições urbanas, os obstáculos podem ser retardatários na pista ou mesmo problemas no asfalto, como buracos e lombadas.
Força resistente
Quem já alcançou o nível intermediário, conhece os treinos que trabalham a força resistente. Como diz o nome, ela desenvolve a capacidade de manter o mesmo rendimento em condições mais difíceis.
É o caso dos treinos em ladeira, que exigem bem mais da força muscular das pernas e do sistema cardiorrespiratório. Trabalhar a força resistente aumenta o rendimento na hora de encarar percursos planos.
Ritmo
Manter a respiração e os mesmos batimentos cardíacos durante todo o percurso de uma prova é desafio que tira o fôlego até dos atletas mais experientes. É duro resistir à tentação de apertar o passo nas partes mais fáceis (esforço que pode custar caro mais adiante, quando o trajeto complicar).
Manter o ritmo forte no começo, quando você parte do repouso, é fácil. O desafio está em manter o nível até o final da prova ou, mesmo, nos trechos de exigência maior.
Velocidade plena
Correr descendo ladeiras é uma das maneiras de desenvolver a velocidade e o equilíbrio do atleta. Mas a estratégia exige preparo: primeiro, para manter o ritmo após terminada a descida e, depois, para não sobrecarregar os joelhos (eles chegam a absorver um impacto três vezes maior nas ladeiras).
Aqui, vale o contrário do senso-comum: pegue leve na descida e dê um gás na subida. Mas a estratégia só deve ser posta em prática após orientação do seu professor.