Como a imunização na gravidez pode proteger o bebê nos primeiros meses de vida?
Dr. Franco Martins é pneumologista e gerente médico de vacinas da GSK. Ele é formado pela Unicamp e fez residência méd...
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De acordo com o Dr. Franco Martins, nos primeiros meses de vida, o sistema imunológico do bebê é imaturo para combater vírus e bactérias, e ainda não atingiu a idade apropriada para receber algumas vacinas cruciais. Por essa razão, é muito importante que as gestantes se vacinem. Isso é importante, além de evitar a transmissão de doenças para a criança, mas também para transferir os seus anticorpos por meio da placenta durante a gestação e, após o nascimento, através da amamentação.
“Uma das vacinas mais recomendadas nessa fase é a dTpa, que confere proteção contra difteria, tétano e coqueluche (pertussis). Ela deve ser tomada a partir da 20ª semana de gestação e oferece proteção contra difteria, tétano e coqueluche - uma doença também conhecida como 'tosse comprida', que é altamente contagiosa e pode evoluir para formas graves, especialmente em crianças menores de um ano”, alerta o pneumologista.
Segundo o médico, outros imunizantes importantes na gestação são:
- a vacina contra hepatite B, caso a mulher ainda não tenha sido imunizada contra essa doença
- a vacina contra a gripe (trivalente ou tetravalente), preferencialmente administrada antes da chegada do inverno
- a vacina contra a covid-19.
Dr. Franco informa ainda que as recomendações, no entanto, podem variar de acordo com cada caso. O ideal é consultar um médico para saber o que se adequa mais a você e ao seu bebê.
“Fato é que todas as vacinas indicadas são consideradas seguras e eficazes, tendo passado por um rigoroso processo de avaliação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Na grande maioria das mães causam apenas efeitos adversos leves e temporários, incluindo irritabilidade, sonolência, fadiga, dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação. Ou seja: Importante mencionar que as vacinas acima são compostas por vírus inativados e/ou não contém componentes vivos, portanto são incapazes de causar doenças mas estimulam o sistema imune a produzir anticorpos”, esclarece o gerente médico da GSK.
Para finalizar, o Dr. Franco complementa: “Deixar de tomar esses cuidados aumenta o risco de a mãe ou o bebê desenvolverem doenças evitáveis, que podem levar a hospitalizações, complicações na gravidez, nascimentos prematuros, malformações fetais e até óbitos. A vacinação precisa ser levada a sério”.
Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.
NP-BR-PTU-PRSR-230004– Setembro/2023
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