Qual a melhor solução para o nervosismo antes de um encontro? Respostas dos nossos especialistas

seria difícil falar da "melhor" solução. Nem falar em solução mesmo corresponde a este assunto. Só se pode falar em aliviar e melhorar. É assim a mente humana. Tudo nela é gradual. Mesmo quando as suas reações podem parecer dramáticas, elas são a expressão de uma imensa complexidade que nos não compreendemos melhor que compreendemos o mundo externo. Para falar do problema do nervosismo antes de um encontro, tipicamente, uma vez que o encontro começa, o nervosismo se dissipa. Por isso, imagino, você falou do nervosismo antes de um encontro. Mesmo assim, o encontro mesmo também sofre do nervosismo vivido antes dele, pois este restringe aquele. Pode ficar a impressão que o encontro poderia ter sido melhor sucedido se devidamente preparado, ou pelo menos iniciado sem nervosismo. Talvez convém distinguir entre uma abordagem a longo prazo e uma a mais curto prazo. Não falo aqui da medida a curtíssimo prazo que pode ser tomada ingerindo um calmante. Esta possibilidade é óbvia, mas pode prejudicar a intensidade da experiência do encontro e também o desempenho desejado durante ele. Mas é o que muitos fazem para aliviar a dor do nervosismo. Uma medida com efeito mais indireto, porém razoavelmente rápido, é a meditação. Quem aprende a meditar consegue relaxar quando quer. Por exemplo no meio de uma situação estressante ou antes de uma prova como pode ser um encontro importante. A meditação é coisa muito mais séria que pode aparecer quando oferecida em contextos folclóricos ou religiosos a quem não adere a estas linhas. Pode ser aprendida e usada com ajuda profissional sem filosofia. Também existem livros para a autoaprendizagem neutra. Uma medida a longo prazo é a psicoterapia. Ela é a medida mais prometedora no sentido de mudança da personalidade ansiosa. De novo, a psicoterapia mais óbvia de se usar é a cognitivo-comportamental que simplesmente ensina ao cliente desacostumar-se da sua ansiedade e substituí-la por pensamentos de outro tipo. Pode funcionar ou não, dependendo da importância que a ansiedade tem na estrutura psíquica da pessoa. As psicoterapias mais profundas são a humanista (também chamada "centrada na pessoa", existencial, fenomenológica, entre outros nomes) e a psicanalítica. Elas podem levar anos com sessões semanais, mas ao mesmo tempo levam a progressos sensíveis em poucas semanas e de toda maneira levam a experiências da altíssimo valor para o bem-estar da pessoa. Nelas, @ cliente recebe ajuda profissional para se lembrar de experiências feitas na vida, normalmente na infância, mas também mais tarde, que podem ter deixado uma inclinação para ansiedade. Esta pode ser compreendida como preventiva e fazendo todo sentido na vida de uma criança mas que @ adult@ não precisa mais e nem entende mais, mas que continua agindo nel@. Estas experiências precisam ser revividas, ou seja reinterpretadas a través da conversação e com a ajuda d@ profissional, para perder sua força em alimentar a ansiedade. Perdendo o sentido, a ansiedade recua.