Apresentação de Clordox
Laboratório: Teuto
Princípios ativos: cloridrato de doxiciclina
Comprimido revestido 100mg
Embalagem contendo 15 comprimidos.
Composição de Clordox
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de doxiciclina (equivalente a 100mg de doxiciclina)............ 115mg
Excipiente q.s.p............ 1 comprimido
Excipientes: álcool isopropílico, álcool etílico, copolímero do ácido metacrílico, corante azul brilhante alumínio laca, corante amarelo de tartrazina, dióxido de titânio, estearato de magnésio, macrogol, povidona, manitol, talco, celulose microcristalina e água de osmose reversa.
Para que serve Clordox
Clordox® é indicado nos processos infecciosos causados por microrganismos sensíveis à doxiciclina, tais como: Febre das Montanhas Rochosas, febre tifoide e do grupo tifoide, febre Q, varíola por riquétsia e febre do carrapato causada por Rickettsiae; infecção respiratória causada por Mycoplasma pneumoniae; psitacose causada por Chlamydia psittaci; linfogranuloma venéreo, infecções uretrais, endocervicais ou retais não complicadas em adultos, tracoma e conjuntivite de inclusão causados por Chlamydia trachomatis; estágios iniciais da doença de Lyme (estágios 1 e 2); granuloma inguinal (donovanose) causado por Calymmatobacterium granulomatis; febre recorrente (que retorna) transmitida pelo piolho e carrapato; uretrite não gonocócica causada por Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T). Clordox® também é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos Gram-negativos: Acinetobacter spp.; Bacteroides spp.; Fusobacterium spp.; brucelose causada por Brucella spp. (em associação à estreptomicina); peste causada por Yersinia pestis; tularemia causada por Francisella tularensis; bartonelose causada por Bartonella bacilliformis; Campylobacter fetus. Uma vez que muitos microrganismos demonstraram resistência às tetraciclinas, recomendam-se testes de sensibilidade e cultura. Quando os testes indicarem sensibilidade adequada, Clordox® é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos Gram-negativos: higella spp.; gonorreia não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae; infecções respiratórias causadas por Haemophilus influenzae; infecções respiratórias e urinárias causadas por Klebsiella spp.; Escherichia coli; Enterobacter aerogenes; Moraxella catarrhalis. Quando os testes indicarem sensibilidade adequada, Clordox® é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos Gram-positivos: Streptococcus spp.;
Carbúnculo (antraz maligno) causado por Bacillus anthracis, incluindo carbúnculo adquirido por inalação após exposição. Em infecções do trato respiratório superior devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, a penicilina é o fármaco de escolha, incluindo a prevenção da febre reumática. Isto inclui:
Infecções do trato respiratório superior causadas por Streptococcus pneumoniae; em infecções de pele e tecidos moles e em infecções respiratórias devido a Staphylococcus aureus. Quando a penicilina é contraindicada, Clordox® é um fármaco alternativo no tratamento de: Actinomicose; infecções causadas por Clostridium spp.; Cólera causada por Vibrio cholerae. Clordox® é indicado para a profilaxia das seguintes condições: Tifo tsutsugamushi causado por Rickettsia tsutsugamushi.
Diarréia de viajantes causada por Escherichia coli enterotoxigênica.
Ação esperada de Clordox
Clordox® é um antibiótico pertencente ao grupo das tetraciclinas que age no metabolismo de bactérias impedindo sua nutrição, desenvolvimento e reprodução. O tempo médio para início de ação do medicamento é de aproximadamente 4 a 5 dias depois da primeira dose.
Contraindicações e riscos de Clordox
CLORDOX® É CONTRAINDICADO A PESSOAS COM HIPERSENSIBILIDADE (REAÇÃO ALÉRGICA) A TETRACICLINAS OU A QUALQUER COMPONENTE DA FÓRMULA. TAMBÉM É CONTRAINDICADO SE A PACIENTE ESTIVER GRÁVIDA OU AMAMENTANDO, OU AINDA SE O PACIENTE TIVER MENOS QUE 8 ANOS DE IDADE.
Precauções e Advertências de Clordox
CASOS DE CRIANÇAS COM FONTANELAS (ESPAÇO MEMBRANOSO AINDA NÃO OSSIFICADO DO CRÂNIO DE CRIANÇAS, POPULARMENTE CONHECIDAS COMO "MOLEIRAS") ABAULADAS E DE ADULTOS COM HIPERTENSÃO INTRACRANIANA BENIGNA FORAM RELATADOS EM PACIENTES RECEBENDO DOSES TERAPÊUTICAS DE CLORDOX®. ESSES PROBLEMAS DESAPARECERAM RAPIDAMENTE COM A DESCONTINUAÇÃO DO MEDICAMENTO. COLITE (INFLAMAÇÃO DO INTESTINO GROSSO) É COMUM EM QUASE TODOS OS MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS, INCLUINDO CLORDOX®. SE VOCÊ APÓS TER FEITO USO DE CLORDOX® APRESENTAR DIARREIAS NÃO DEIXE DE AVISAR A SEU MÉDICO. SEU MÉDICO CONSTANTEMENTE OBSERVARÁ SE HÁ FORMAÇÃO DE MICRORGANISMOS RESISTENTES À DOXICICLINA NA SUA COMUNIDADE. EM CASO POSITIVO ELE INTERROMPERÁ O TRATAMENTO E SUBSTITUIRÁ O MEDICAMENTO POR OUTRO. NÃO TOME CLORDOX® ANTES DE DEITAR, ALGUNS CASOS DE ESOFAGITE (INFLAMAÇÃO DO ESÔFAGO) E ULCERAÇÕES NO ESÔFAGO FORAM OBSERVADOS EM PACIENTES QUE RECEBERAM MEDICAMENTOS DA CLASSE DAS TETRACICLINAS, INCLUINDO DOXICICLINA, GERALMENTE IMEDIATAMENTE ANTES DE DEITAR. AS TETRACICLINAS, INCLUINDO A DOXICICLINA, PODEM AUMENTAR O NITROGÊNIO UREICO (SUBSTÂNCIA PRODUZIDA NA DIGESTÃO E USO DAS PROTEÍNAS) NO SANGUE E ALGUMAS ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO DO FÍGADO, EMBORA RARAS, TAMBÉM FORAM OBSERVADAS. SE VOCÊ FOR FAZER UM TRATAMENTO LONGO COM CLORDOX®, É IMPORTANTE FAZER TESTES LABORATORIAIS PERIODICAMENTE PARA AVALIAR O FUNCIONAMENTO DOS RINS, FÍGADO E SANGUE.
PACIENTES QUE ESTÃO SUJEITOS À EXPOSIÇÃO DIRETA À LUZ DO SOL OU À LUZ ULTRAVIOLETA, DEVEM FICAR ATENTOS A QUALQUER REAÇÃO DE FOTOSSENSIBILIDADE (EXCESSIVA SENSIBILIDADE DA PELE À EXPOSIÇÃO AO SOL). O MEDICAMENTO DEVE SER IMEDIATAMENTE DESCONTINUADO E O MÉDICO DEVE SER CONTATADO PARA MUDAR A MEDICAÇÃO. PORTADORES DE DOENÇA VENÉREA (SEXUALMENTE TRANSMITIDA) E/OU SUSPEITA DE SÍFILIS, ANTES DE COMEÇAR O TRATAMENTO COM CLORDOX®, DEVEM TER O DIAGNÓSTICO CONFIRMADO. TESTES SOROLÓGICOS (EXAMES FEITOS NO SANGUE DO PACIENTE) DEVEM SER REALIZADOS MENSALMENTE, DURANTE PELO MENOS QUATRO MESES. DETERMINADAS INFECÇÕES, COMO POR BACTÉRIAS CHAMADAS ESTREPTOCOCOS BETA-HEMOLÍTICO, DEVERÃO SER TRATADAS POR NO MÍNIMO DEZ DIAS. NÃO DEIXE DE FAZER O TRATAMENTO COMPLETO. VOCÊ PODE DIRIGIR E OPERAR MÁQUINAS DURANTE O TRATAMENTO COM CLORDOX®. APESAR DO EFEITO DESSE MEDICAMENTO NESSAS CONDIÇÕES NÃO TER SIDO ESTUDADO AINDA, NÃO HÁ EVIDÊNCIAS SUGERINDO QUE A DOXICICLINA AFETE ESSAS HABILIDADES.
USO EM CRIANÇAS: ASSIM COMO OCORRE COM OUTRAS TETRACICLINAS, FOI OBSERVADA UMA REDUÇÃO NO ÍNDICE DE CRESCIMENTO DA FÍBULA (OSSO DA PERNA) EM PREMATUROS.
ESTA REAÇÃO MOSTROU SER REVERSÍVEL COM A DESCONTINUAÇÃO DO MEDICAMENTO. EVITE UTILIZAR CLORDOX® EM CRIANÇAS MENORES DE 8 ANOS, AS TETRACICLINAS INCLUINDO A DOXICICLINA PODEM AFETAR O ESMALTE DOS DENTES PROVOCANDO MANCHAS.
ESTE PRODUTO CONTÉM O CORANTE AMARELO DE TARTRAZINA QUE PODE CAUSAR REAÇÕES DE NATUREZA ALÉRGICA, ENTRE AS QUAIS ASMA BRÔNQUICA, ESPECIALMENTE EM PESSOAS ALÉRGICAS AO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária de 0 a 8 anos.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
Interações medicamentosas de Clordox
Foram relatados prolongamentos no tempo de protrombina (tempo de uma das fases da coagulação sanguínea) em pacientes utilizando varfarina e doxiciclina. Em virtude das tetraciclinas demonstrarem deprimir a atividade protrombínica (substância envolvida na coagulação do sangue) do plasma (parte líquida do sangue), pacientes que estiverem tomando anticoagulantes poderão necessitar de uma redução na dosagem dos mesmos. Tendo em vista que os medicamentos bacteriostáticos (que agem interrompendo o crescimento e/ou reprodução das bactérias) podem interferir na ação bactericida (capacidade de matar bactérias) da penicilina, é aconselhável evitar a administração de doxiciclina juntamente com penicilina.
A absorção de tetraciclinas está prejudicada na presença dos seguintes medicamentos: antiácidos e outros medicamentos que contenham alumínio, cálcio ou magnésio, preparações que contenham ferro ou sais de bismuto. Álcool, barbitúricos, carbamazepina e fenitoína diminuem a meia-vida (tempo que o organismo demora para excretar, ou seja, jogar fora, metade da quantidade que absorveu de determinada substância) da doxiciclina. O uso concomitante de tetraciclinas e metoxiflurano tem causado toxicidade renal fatal, sendo assim não se deve associar estes medicamentos.
O uso concomitante de tetraciclinas e contraceptivos orais pode reduzir a eficácia dos anticoncepcionais (conhecidos popularmente como "pílulas") e portanto um método contraceptivo adicional deve ser adotado se a paciente necessitar de tratamento com Clordox®.
Uso de Clordox na gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente ao seu médico em caso de suspeita de gravidez. Se você está amamentando ou pretende amamentar não é recomendado o uso de Clordox®. As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são encontradas no leite de mulheres que estão utilizando antibióticos pertencentes a esta classe.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.
Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Clordox
Cuidados de conservação e uso: DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (VIDE CARTUCHO).
Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Aspecto físico: Comprimido revestido circular de cor verde.
Características Organolépticas: Os comprimidos de Clordox® não apresentam características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos.
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Posologia, dosagem e instruções de uso de Clordox
Modo de uso: Você pode tomar Clordox® diretamente com um pouco de líquido. Beba quantidade adequada de líquido quando for tomar o comprimido para reduzir o risco de irritação e ulceração do esôfago. Utilize Clordox® apenas pela via de administração indicada, ou seja, pela via oral. Se você sentir irritação no estômago tome Clordox® com alimentos ou leite. Estudos indicam que a absorção da doxiciclina não é muito influenciada pela ingestão simultânea com alimentos ou leite. Evite tomar o medicamento antes de se deitar.
Posologia: A dose usual e frequência da administração de Clordox® difere da maioria das tetraciclinas.
Doses maiores que as recomendadas podem resultar em um aumento da frequência de reações adversas. O tratamento deve continuar por pelo menos 24 a 48 horas após o desaparecimento dos sintomas e febre. Quando utilizada em infecções causadas por bactérias da espécie estreptococo, o tratamento deve ser mantido durante 10 dias para prevenir o aparecimento de febre reumática (doença que acomete as válvulas do coração) e glomerulonefrite (doença do glomérulo renal, parte dos rins que filtra o sangue).
Crianças com idade acima de 8 anos: Posologia (dose e frequência) recomendada para crianças pesando até 45kg é de 4,4mg/kg de peso corpóreo no primeiro dia de tratamento, administrados como dose única diária, ou em 2 doses (a cada 12 horas), seguida por uma dose de manutenção de 2,2mg/kg de peso corpóreo, em dose única diária ou dividida em 2 doses (a cada 12 horas), nos dias seguintes. Em infecções mais graves doses de manutenção de até 4,4mg/kg de peso corpóreo podem ser utilizadas.
Para crianças pesando mais de 45kg deverá ser utilizada a dose usual recomendada para adultos.
Pacientes com insuficiência renal: Doses normalmente recomendadas podem ser utilizadas por pacientes com insuficiência renal.
Adultos: A dose usual de Clordox® em adultos é de 200mg no primeiro dia de tratamento (administrados em dose única ou em 2 doses de 100mg a cada 12 horas), seguidos de uma dose de manutenção de 100mg/dia (administrados em dose única), nos dias seguintes.
No controle de infecções mais graves (particularmente as infecções crônicas do trato urinário), deverão ser administradas doses diárias de 200mg durante todo o período de tratamento.
Posologia em indicações específicas:
Febres recorrentes transmitidas pelo piolho e pelo carrapato e tifo transmitido por piolho: O tifo transmitido pelo piolho e a febre recorrente transmitida pelo piolho foram tratadas com sucesso utilizando-se dose oral única de 100mg de Clordox®.
Para o tratamento da febre recorrente transmitida pelo carrapato, recomenda-se uma dose oral de 100mg de doxiciclina a cada 12 horas durante 7 dias.
Estágios iniciais da doença de Lyme (estágio 1 e 2): Doses orais de 100mg de Clordox®, 2 vezes ao dia por 14 a 30 dias, de acordo com os sinais clínicos, sintomas e resposta do paciente.
Infecções uretrais (no canal da uretra), endocervicais (em uma região do colo do útero) ou retais não complicadas em adultos, causadas por Chlamydia trachomatis: Doses orais de 100mg de Clordox®, 2 vezes ao dia durante 7 dias.
Orquiepididimite (infecção nos testículos e epidídimo - órgão anexo ao testículo que armazena espermatozoides) Aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae: Dose única de 250mg de ceftriaxona intramuscular ou outra cefalosporina apropriada em dose única, mais dose oral de 100mg de Clordox®, 2 vezes ao dia por 10 dias.
Uretrite (infecção na uretra) não gonocócica, causada por Chlamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T): Dose oral de 100mg de Clordox® 2 vezes ao dia por 7 dias.
Linfogranuloma venéreo (infecção sexualmente transmissível dos gânglios linfáticos da região inguinal, também conhecida como virilha) causado por Chlamydia trachomatis: Dose oral de 100mg de Clordox®, 2 vezes ao dia por no mínimo 21 dias.
Infecções gonocócicas não complicadas do cervix (colo uterino), reto e uretra onde os gonococos permanecem totalmente sensíveis: Dose oral de 100mg de Clordox®, 2 vezes ao dia por 7 dias. É recomendado um tratamento concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: dose oral única de 400mg de cefixima ou dose única de 125mg de ceftriaxona por via intramuscular ou dose única oral de 500mg de ciprofloxacino ou dose única oral de 400mg de ofloxacino.
Infecções gonocócicas (causadas pela bactéria Neisseria gonorrhoeae ou gonococo) não complicadas da faringe, onde os gonococos permanecem totalmente sensíveis: Clordox® em doses orais de 100mg, 2 vezes ao dia por 7 dias. É recomendado um tratamento concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: 125mg de ceftriaxona em dose única por via intramuscular ou dose oral única de 500mg de ciprofloxacino ou dose única oral de 400mg de ofloxacino.
Sífilis (infecção causada pelo T. pallidum, sexualmente transmissível) primária e secundária: Pacientes não-grávidas, alérgicas a penicilina, com sífilis primária ou secundária, podem ser tratadas pelo seguinte regime posológico: como uma alternativa à terapia com penicilina, dose oral de 100mg de Clordox®, 2 vezes ao dia por 2 semanas.
Sífilis (infecção causada pelo T. pallidum, sexualmente transmissível) no estágio terciário ou latente: Pacientes não-grávidas alérgicas a penicilina com sífilis terciário ou latente, podem ser tratadas com o seguinte regime posológico: dose oral de 100mg de Clordox® 2 vezes ao dia por 2 semanas, como uma alternativa a terapia com penicilina quando a duração do tratamento é conhecida e for menor que um ano.
Caso contrário, Clordox® deve ser administrado por 4 semanas.
Doença inflamatória pélvica aguda:
-Pacientes internados: A dose oral de 100mg de Clordox® a cada 12 horas, mais 2g de cefoxitina IV a cada 6 horas ou 2g de cefotetano IV a cada 12 horas por no mínimo 4 dias e ao menos 24 a 48 horas após a melhora do paciente. Deve-se então continuar com 100mg de Clordox® via oral 2 vezes ao dia até completar o total de 14 dias de tratamento.
-Pacientes ambulatoriais: Dose oral de 100mg de Clordox®, 2 vezes ao dia por 14 dias como adjuvante na terapia com uma dose única de 250mg de ceftriaxona IM, ou cefoxitina 2g IM, concomitantemente com dose única oral de 1g de probenecida, ou qualquer outra cefalosporina de terceira geração por via parenteral (ceftizoxima ou cefotaxima).
Acne vulgaris: Dose única diária de 100mg de Clordox® por até 12 semanas.
Tratamento de malária falciparum resistente à cloroquina: Dose oral diária de 200mg de Clordox® por um mínimo de 7 dias. Devido à potencial gravidade da infecção deve-se sempre associar um esquizonticida (medicação contra a malária) de ação rápida como o quinino ao Clordox®. A dose recomendada de quinino varia de acordo com a área geográfica.
Profilaxia (prevenção) de malária: Dose diária de 100mg de Clordox® para adultos. Para crianças acima de 8 anos, dose diária de 2mg/kg até a dose recomendada para adultos. A prevenção pode começar de 1 a 2 dias antes da viagem para uma área endêmica (local onde a doença é frequente e comum), e deve continuar durante a viagem. Após o viajante deixar a área, a prevenção deve ser mantida nas 4 semanas seguintes.
Tratamento e profilaxia (prevenção) seletiva de cólera em adultos: Clordox® deve ser administrado em dose única de 300mg.
Profilaxia (prevenção) do tifo tsutsugamushi: Clordox® deve ser administrado em dose única oral de 200mg.
Profilaxia (prevenção) da diarreia de viajantes em adultos: Dose de 200mg de Clordox® no primeiro dia de viagem (administrados em dose única, ou 100mg a cada 12 horas), seguida de 100mg diários durante a permanência na área. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático (para prevenção) do fármaco por períodos maiores que 21 dias.
Profilaxia (prevenção) da leptospirose: Dose oral, semanal de 200mg de Clordox® durante todo o período de permanência na área endêmica (local onde a doença é comum e frequente) ou epidêmica (local onde está acontecendo um surto ou epidemia da doença), e 200mg no final da viagem. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático (para prevenção) do fármaco por períodos maiores que 21 dias.
Tratamento da leptospirose: Clordox® deve ser administrado em dose oral de 100mg, 2 vezes ao dia por 7 dias.
Carbúnculo (antraz maligno) adquirido por inalação:
Adultos: Dose de 100mg de Clordox®, 2 vezes ao dia por 60 dias.
Crianças (pesando menos de 45kg): 2,2mg de Clordox® por kg de peso corpóreo, 2 vezes ao dia por 60 dias. Crianças pesando 45kg ou mais devem receber a mesma dose indicada para adultos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Interrupções no tratamento de Clordox
Conduta necessária caso haja esquecimento de administração: Caso você esqueça de tomar Clordox® no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome uma dose em dobro para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Reações adversas de Clordox
FREQUENTES: REAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO, DIARREIA, SINTOMAS GASTRINTESTINAIS, NÁUSEAS, FOTOSSENSIBILIDADE, DESCOLORAÇÃO DOS DENTES EM CRIANÇAS E VÔMITOS.
AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS FORAM OBSERVADAS EM PACIENTES TRATADOS COM TETRACICLINAS, INCLUINDO A DOXICICLINA:
SISTEMA LINFÁTICO E SANGUÍNEO: ANEMIA HEMOLÍTICA (ANEMIA DEVIDO À DESTRUIÇÃO DE HEMÁCIAS, CÉLULAS VERMELHAS DO SANGUE), TROMBOCITOPENIA (DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE PLAQUETAS - CÉLULAS RESPONSÁVEIS PELA COAGULAÇÃO), NEUTROPENIA (REDUÇÃO DO NÚMERO DE NEUTRÓFILOS - TIPO DE CÉLULA SANGUÍNEA DE DEFESA) E EOSINOFILIA (AUMENTO DA TAXA DE EOSINÓFILOS - TIPO DE CÉLULA SANGUÍNEA DE DEFESA).
SISTEMA IMUNE: REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE INCLUINDO CHOQUE ANAFILÁTICO (REAÇÃO ALÉRGICA GRAVE), ANAFILAXIA (REAÇÃO ALÉRGICA, QUE PODE LEVAR A CHOQUE ANAFILÁTICO), REAÇÃO ANAFILACTOIDE (SINTOMAS PARECIDOS COM OS DESENCADEADOS PELA ANAFILAXIA), PÚRPURA ANAFILACTOIDE (MANCHAS DE COR VIOLETA NA PELE, DEVIDO AO SANGUE QUE SAI DOS CAPILARES, VASOS SANGUÍNEOS MUITO FINOS, DA PELE OU MUCOSAS), HIPOTENSÃO (DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), PERICARDITE (INFLAMAÇÃO DA MEMBRANA QUE ENVOLVE O CORAÇÃO CHAMADA PERICÁRDIO), EDEMA ANGIONEURÓTICO (INCHAÇO, ASSOCIADO A REAÇÕES ALÉRGICAS QUE CAUSAM COCEIRA), AUMENTO DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (DOENÇA DO TECIDO CONJUNTIVO QUE ENVOLVE VÁRIOS ÓRGÃOS. GERALMENTE OCORRE COM VERMELHIDÃO NAS MÃOS E ROSTO E FORMANDO NA REGIÃO DAS BOCHECHAS, ASAS DE BORBOLETAS), DISPNEIA (DIFICULDADE DE RESPIRAR), DOENÇA DO SORO (REAÇÃO ANAFILÁTICA GRAVE), EDEMA PERIFÉRICO (INCHAÇO DOS MEMBROS), TAQUICARDIA (AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA) E URTICÁRIA (REAÇÃO ALÉRGICA, QUE CAUSA COCEIRA).
ENDÓCRINO: QUANDO AS TETRACICLINAS, INCLUINDO A DOXICICLINA, SÃO ADMINISTRADAS POR PERÍODOS PROLONGADOS PODEM PRODUZIR DESCOLORAÇÃO MICROSCÓPICA DAS GLÂNDULAS TIREOIDES (MARROM-PRETO). PORÉM ESSA ALTERAÇÃO NÃO CAUSA NENHUMA ANORMALIDADE NOS ESTUDOS DA FUNÇÃO DA TIREÓIDE. METABOLISMO E NUTRIÇÃO: ANOREXIA (FALTA DE APETITE).
SISTEMA NERVOSO: CEFALEIA (DOR DE CABEÇA), CASOS DE FONTANELAS (REGIÕES DO CRÂNIO DE CRIANÇAS QUE AINDA NÃO OSSIFICARAM, CONHECIDAS POPULARMENTE COMO MOLEIRAS) ABAULADAS, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA (AUMENTO DA PRESSÃO DENTRO DO CRÂNIO QUE OCORRE COM DOR DE CABEÇA, VISÃO BORRADA, NÁUSEAS E VÔMITOS) BENIGNA EM ADULTOS.
OUVIDO E LABIRINTO: ZUMBIDO (TINIDO).
VASCULAR: RUBOR.
GASTRINTESTINAL: DOR ABDOMINAL, NÁUSEA, VÔMITOS, DIARREIA, GLOSSITE (INFLAMAÇÃO DA LÍNGUA), DISFAGIA (DOR E/OU DIFICULDADE DE ENGOLIR), DISPEPSIA (DIGESTÃO DIFÍCIL QUE LEVA A QUEIMAÇÃO NA REGIÃO DO ESTÔMAGO E DO ESÔFAGO RELACIONADA A ALIMENTAÇÃO), ENTEROCOLITE (INFLAMAÇÃO DO INTESTINO DELGADO), COLITE PSEUDOMEMBRANOSA (TIPO DE INFECÇÃO BACTERIANA DO CÓLON, PARTE DO INTESTINO GROSSO CAUSADA POR C. DIFFICILE) E LESÕES INFLAMATÓRIAS NA REGIÃO ANOGENITAL (ANAL E GENITAL), MONILÍASE ORAL (INFECÇÃO FÚNGICA POPULARMENTE CONHECIDA COMO "SAPINHO"). ESOFAGITE (INFLAMAÇÃO DO ESÔFAGO) E ULCERAÇÕES NO ESÔFAGO FORAM RELATADAS EM PACIENTES QUE RECEBERAM ESSE MEDICAMENTO EM FORMA DE CÁPSULA E COMPRIMIDO.
HEPATOBILIAR: FUNÇÃO HEPÁTICA ANORMAL, HEPATITE (INFLAMAÇÃO DO FÍGADO QUE PODE SER CAUSADA POR AGENTES INFECCIOSOS OU TÓXICOS). HÁ RAROS RELATOS DE HEPATOTOXICIDADE.
PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO: RASH (ERUPÇÕES DA PELE) INCLUINDO LESÕES ERITEMATOSAS (VERMELHAS) E MACULOPAPULARES (EM FORMA DE MANCHAS QUE PODEM SER OU NÃO ELEVADAS), REAÇÕES DE FOTOSSENSIBILIDADE CUTÂNEA (EXCESSIVA SENSIBILIDADE DA PELE À EXPOSIÇÃO DO SOL), DERMATITE ESFOLIATIVA (LESÃO DESCAMATIVA NA PELE), ERITEMA MULTIFORME (ERUPÇÃO AGUDA DE LESÕES NA PELE COM VÁRIAS APARÊNCIAS: MANCHAS VERMELHAS PLANAS OU ELEVADAS, BOLHAS, ULCERAÇÕES QUE PODEM ACONTECER EM TODO O CORPO), SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON (FORMA GRAVE DE ERITEMA MULTIFORME) E NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA (GRANDES ÁREAS DA PELE MORREM).
MUSCULOESQUELÉTICO E TECIDO CONJUNTIVO: ARTRALGIA (DOR NAS ARTICULAÇÕES), MIALGIA (DOR MUSCULAR).
SISTEMA URINÁRIO E RENAL: AUMENTO DO NITROGÊNIO UREICO (SUBSTÂNCIA PRODUZIDA NA DIGESTÃO E USO DAS PROTEÍNAS) NO SANGUE.
Superdosagem de Clordox
Conduta em caso de superdose: Os sintomas de superdose são similares aos descritos nos casos de reações adversas. Em caso de superdose descontinue imediatamente o medicamento e procure um médico que fará um tratamento adequado.
Nº do lote e data de fabricação: VIDE CARTUCHO
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659
M.S. no 1.0370.0108
LABORATÓRIO
TEUTO BRASILEIRO S/A
CNPJ - 17.159.229/0001-76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 - DAIA
CEP 75132-140 - Anápolis - GO
Indústria Brasileira
SAC teuto
0800621800
sac@teuto.com.br