Qual a diferença entre o diu de cobre o o diu de Mirena?
Ambos os tipso de DIU impedem a fecundação. Criam alterações no funcionamento do útero não permitindo o encontro do espermatoziode com o óvulo. A grande diferença entre eles é que o DIU de Mirena (com hormônio progesterona) leva a um bloqueio da menstruação em 80% das vezes. Esse efeito traz uma liberdade grande a mulher.
Diretor da Clínica de Reprodução Humana Monteleone e coordenador técnico do Centro de Reprodução Humana do Hospital das...
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O DIU de cobre é revestido por esse metal e libera uma pequena quantidade dele no útero, ocasionando alterações no endométrio, no muco e também na motilidade das trompas e do útero, promovendo um ambiente hostil para o espermatozoide.
O DIU Mirena, além de produzir reações inflamatórias no útero, possui em sua estrutura o hormônio progesterona. Esse é liberado aos poucos e uma pequena quantidade pode ser absorvida pela corrente sanguínea, porém, o hormônio restringe-se mais ao útero. Sua atuação se dá da mesma forma como o DIU de cobre, causando alterações no útero que impedem a gravidez.
O Mirena ajuda a reduzir o fluxo menstrual e também tem impacto positivo sobre as cólicas. A mulher pode apresentar ausência do fluxo menstrual depois de alguns meses de uso do Mirena. O DIU de cobre aumenta o fluxo menstrual e também as cólicas.
Outra diferença é o tempo de uso. Para o DIU de cobre entre 5 e 10 anos; para o Mirena, 5 anos.
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco e com especialização em Ginecologia pelo Depar...
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Os DIUs de cobre são pequenas estruturas feitas de polietileno (plástico). Tem várias formas, sendo as mais comuns em forma de T ou de Y. Tem cerca de 3,0 / 3,5 cm em suas hastes horizontais e verticais. A haste vertical é envolvida por um filamento do metal cobre. Por efeito da "dissolução" lenta deste filamento, são eliminados íons de cobre que provocam uma série de efeitos locais dentro do útero e que agem para evitar uma gestação. Estes efeitos são uma espécie de "reação inflamatória", não infecciosa, que promovem alterações no endométrio, no muco cervical (canal uterino), na movimentação das trompas e na movimentação dos espermatozoides, impedindo a fertilização do óvulo.
O DIU com hormônio, também chamado de endoceptivo-SIU (sistema intra-uterino) é comercializado sob o nome de "Mirena". Tem as mesmas dimensões e também é feito com um derivado do polietileno (plástico). Possui forma parecida com um T e contém na sua porção vertical um pequeno depósito contendo o hormônio levonorgestrel que é liberado dentro do útero. O levonorgestrel é um progestogênio amplamente utilizado nos contraceptivos orais e terapias de reposição hormonal, tanto de forma isolada quanto combinado com estrogênio. Como consequência da ação intensa dessas doses diárias muito baixas dentro da cavidade uterina, ocorrem transformações morfológicas e bioquímicas no endométrio e no muco cervical. A presença do DIU também promove importantes alterações na atividade da musculatura do útero e das trompas que inibem a movimentação espermática e do óvulo, evitando a fertilização.
Assim sendo, embora possam "ser parecidos" em seu aspecto geral, os fatores que diferenciam e que potencializam a capacidade contraceptiva dos DIUs é a presença do cobre ou do hormônio levonorgestrel.
Cada dispositivo tem características diferentes e exercem efeitos variados e colaterais nas usuárias. Os DIUs de cobre, por exemplo, tendem a aumentar o volume do fluxo menstrual, assim como aumentar ou promover cólicas menstruais, em função do aumento das chamadas prostaglandinas estimulada pela presença do cobre e que está diretamente associada aos processos dolorosos. Já o Mirena tende a reduzir bastante o volume menstrual - muito útil para as pacientes que tem fluxo menstrual mais abundante ou prolongado - e até contribuem para alívio das cólicas menstruais. Mas, também podem apresentar efeitos colaterais indesejáveis como pequenos sangramentos menstruais ou gotejamentos indesejáveis até os 3 primeiros meses de seu uso.
O tempo de ação de ambos os dispositivos é de cinco (5) anos, quando devem ser retirados ou trocados por um novo. O uso dos dispositivos intrauterinos não interfere na fertilidade futura, desde que a paciente faça acompanhamento rotineiro com seu ginecologista.
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