Como um adolescente pode lidar melhor com a agorafobia, se ela prejudica seus estudos?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Como a Agorafobia está prejudicando os estudos, o jeito é tratá-la. O tratamento pode ser feito com a terapia cognitivo-comportamental ou TCC mas sempre usando a técnica do enfrentamento. Pois o melhor remédio para o medo é o ENFRENTAMENTO. O tratamento das fobias baseia-se numa técnica, chamada de auto-exposição ao estímulo fóbico e consiste no enfrentamento gradual das situações que provocam medo. Para isso, é construída uma lista hierárquica de situações geradoras de medo. À medida que a pessoa vai enfrentando o medo, ela atribui uma nota entre zero e dez para o nível de ansiedade e só passará para outro degrau da hierarquia, quando não houver mais nenhum desconforto diante daquele estímulo. Vamos dar o exemplo da pessoa que não consegue sair de casa. O primeiro desafio proposto é chegar ao portão e ficar por alguns minutos na frente do prédio onde mora. Depois, deverá ir até a esquina, dar uma volta no quarteirão, ir à padaria e à banca de jornal que ficam a quatro quadras da residência e assim sucessivamente de forma a ampliar seu raio de ação, até que ele consiga ir à escola e voltar para casa. Se a hierarquia for bem construída e começar pelos níveis menores de ansiedade a chance de sucesso desse tipo de tratamento gira em torno de 80%. No que se refere à medicação, alguns antidepressivos são indicados para controlar a ansiedade, depressão e ataques de pânico, caso ocorram. Os remédios não funcionam nos casos de esquiva fóbica. A pessoa PRECISA ENFRENTAR sim, AS SITUAÇÕES QUE PROVOCAM MEDO. Se ela tiver dificuldade de fazê-lo ao vivo, recorre-se à técnica de dessensibilização sistemática ou exposição pela imaginação. A pessoa começa fazendo relaxamento. Depois, imagina uma série de cenas ou situações ligadas ao estímulo fóbico. Essa exposição no campo da imaginação ajuda-a a baixar o nível de ansiedade de tal forma que, quando tiver de enfrentar a situação ao vivo, ele estará bem mais tolerável. A agorafobia, neste caso, é o medo de sair de casa para ir para a escola e passar mal e não ter ajuda para sair dali, associado ao comportamento de evitação, ou seja o adolescente não vai mais querer ir à escola por medo de passar mal e não ter como sair. A agorafobia é limitante e até incapacitante pois pode impedir o paciente de ir ao trabalho, ao médico, à escola, entre outros. Interessante, mas toda essa dificuldade quase sempre é superada pela companhia de alguém. Por causa da necessidade de companhia, a agorafobia interfere na dinâmica da família. Há pacientes que não toleram ficar sozinho em casa, exigindo a presença de alguém, o que pode provocar irritação nos parentes que quando não conhecem o problema passam a hostilizar ou ridicularizar o paciente, que sofre com a ansiedade e com a incompreensão da família. Sem tratamento e sem a possibilidade de solucionar o problema, o paciente pode pensar em suicídio e desenvolver um quadro depressivo. Não se sabe ao certo o que leva uma pessoa a apresentar esse transtorno. Acredita-se que condicionamentos patológicos possam ser provocados por experiência aversiva, pelo ambiente em que a criança é criada e pela observação do modo de agir dos pais ou de outros adultos com os quais conviva. Por exemplo, se ela vê a mãe ficar apavorada diante de uma barata, infere que aquele inseto é perigoso. Ou se observa que a mãe treme inteira com medo da chuva e dos trovões, pode achar que essa situação é realmente ameaçadora e o quadro de fobia irá instalar-se por via da modelação.
Psicóloga formada em 1998 pela Faculdade de Ciências e Letras, com validação e equivalência de diploma pela Universidade...
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Tenha sempre uma orientação profissional para lhe ajudar especificamente. Medo está ligado a ansiedade excessiva. E todo medo é um sinal de alerta, mas nem sempre esse sistema está adequadamente ajustado. Sentir medo serve para nos proteger, porém, não é sempre que há um perigo real e com isso, o medo está ali na forma de proteção em excesso e desajustado. O segredo não é controlar o medo, mas entender a associação entre os fatos para poder desassociar o sentimento de medo. Lembre-se que o medo é a associação de algo negativo com algo neutro. Vou dar um exemplo para explicar melhor a questão da associação. Por exemplo, quem tem medo de dirigir. É o medo associado ao carro. Se você aprende a dissociar, e isso é mais fácil que se controlar, então, não sentirá mais medo.
A fantasia envolvida em quem sente medo é que algo fará mal e com isso terá alguma tipo de de proteção ao evitar o objeto ou situação fóbica, e uma das maneiras de se afastar de algo é sentindo medo. Afinal, o medo parece poderoso e forte. Isso faz parte de uma fantasia. O medo é saudável quando não interfere no bem estar diário e realmente nos protege do perigo real.
No meu livro: O Segredo Para Vencer o Medo, que está disponível para compra no meu site ou no minha página no IDEAA - Inst. Desenvolva Excelência Adriana de Araújo, dou várias dicas e orientações para você se livrar de vez do medo e viver bem sem ele. As vezes, o melhor mesmo é buscar uma orientação especifica. Durante o tratamento psicológico, você aprenderá técnicas e formas de bem viver a vida em plena harmonia. Com técnicas de pnl, hipnose e emdr, o medo pode ser curado.
O processo é curto e com algumas etapas bem marcadas:
- entender o medo e suas intenções de proteção;
- dissociar o medo de algo que não realmente perigoso;
- treinar novas formas de pensamento e ação.
Você poderá livrar-se de vez do medo. Curando o medo o bem estar vem para você. Sentir-se curado e livre é um prazer sem fim.
Sucesso e até breve!
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