O divórcio dos pais pode causar ou agravar o autismo em uma criança?
pode. O autismo está sendo muito debatido, e de maneira polêmica. Eu acho plausível entender o autismo pelo significado que o mundo tem para a criança. A teoria mais forte me parece ser aquela do apego. Ela faz compreender que a carência de contato emocional da criança com os pais, principalmente com a pessoa que mais cuida dela, que não sempre é a mãe, pode resultar numa atitude da criança virar as costas.
Esta teoria tem sido recusado principalmente com a ração que ela daria um sentimento de culpabilidade à mãe ou ao pai ou a ambos. Mas isto não precisa ser, pois nos não sabemos suficientemente que tipo de comportamento da mãe ou da pessoa que cuida da criança pode ter induzido nela esta reação, pois fora de casos óbvios, é muito difícil ou quase assim impossível entender se a mãe carecia de conforto com a criança, se ela passou a segurança que a criança precisava, pois ela fez tudo de boa fé e da melhor das suas possibilidades. Então, a teoria pode ficar em pé sem no mínimo criticar a mãe (sempre entende-se: ou a pessoa que cuida da criança), pois ela fez nada que alguém possa chamar de errado. Simplesmente não temos os instrumentos para dizer que tal ou tal comportamento da mão carecia de profundidade ou algo assim.
Além disso, conforme esta teoria, o mesmo comportamento de uma mãe pode resultar num comportamento normal da criança ou num comportamento perturbado dela. Não se sabe exatamente o que faz a diferença entre uma criança e a outra. Especula-se que no desenvolvimento da criança desde o início, ou seja, já na barriga da mãe, pode haver diferenças que nos simplesmente não temos como entender, por enquanto. A não ser que a própria mãe diz que ela ficou carregada de preocupações ou de outras influências que possam ter feito com que ela estabelecesse uma relação ambígua com o que ela imaginava ser a parte humana no feto que ela abrigava. Isto também existe. Mesmo assim, parece que a maioria das crianças que saem de uma gravidez perturbada, se viram.
Tendo dito isto, uma situação em que a força da mãe para dar segurança à criança é diminuída obviamente, tal como pode ser o caso da separação dos pais, cumpre com a teoria. Não que leve cada criança a virar as costas, mas pode.
A melhora, neste caso, pouco pode vir da própria criança, mas primordialmente no fortalecimento da mãe para melhor aguentar a situação que ela está experimentando. Para isto, ela pode procurar psicoterapia do tipo profundo, ou seja, humanista ou psicanalítica.
Ajuda direta para a criança está sendo praticada também. Ela visa a aumentar a resiliência da criança e talvez a lhe oferecer situações nas quais ela pode ter confiança na pessoa d@ profissional para depois desenvolver a mesma confiança com a mãe.
Espero ter sido útil para quem fez a pergunta.
Sou formada pela Universidade Guarulhos, atuo em Psicologia Clínica para crianças, adolescentes, adultos e idosos. Utili...
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O divórcio dos pais não aumenta nem diminui o autismo!O que pode ocorrer, como em qualquer criança, é a não aceitação devido ao não entendimento do que está acontecendo com sua família.O autista segue alguns rituais que os fazem sentir-se mais seguros, e quando a rotina é alterada, eles se perdem e passam a se expressar de maneira descontrolada. A maior dificuldade neste caso é que eles não tem a compreensão dos fatos, e, não sabem lidar com os sentimentos.É importante que o processo de "separação da criança com os pais" seja gradual e com acompanhamento psicológico e neurológico.
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