Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará.Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos...
iRedatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Com o avanço da idade, algumas marcas de expressão começam a surgir, podendo impactar a autoestima. É o caso do bigode chinês, nome popular dado ao sulco nasogeniano, dois vincos localizados na lateral do nariz e que vão até os cantos da boca. Fatores ambientais e genéticos também podem contribuir para o desenvolvimento das linhas ou intensificá-las. Entenda as causas e como tratar o bigode chinês!
Quais são as causas do bigode chinês?
O principal fator que causa o bigode chinês é a perda de colágeno e a deficiência estrutural, resultado natural do envelhecimento. Estima-se que a partir dos 25 anos de idade, a produção de colágeno caia 1% por ano, e que se intensifique durante a menopausa. Além disso, à medida que envelhecemos perdemos estrutura óssea e gordurosa o que gera ainda mais flacidez.
“A pele se modifica ao longo dos anos, perdendo o viço e a vitalidade, e a textura também muda. As rugas estáticas ficam mais evidentes e as marcas de expressão também. Ocorre a perda de contorno e volume facial, dando o aspecto de derretimento”, explica o dermatologista Franklin Veríssimo.
Como parte da genética, algumas pessoas possuem maior tendência em desenvolver sulcos mais profundos devido à anatomia facial. Além disso, fatores ambientais também contribuem para o surgimento das linhas. São eles:
- Tabagismo
- Exposição ao sol sem proteção
- Poluição
- Exposição excessiva a luz azul
- Alimentação inadequada
- Flacidez
- Estresse
- Sedentarismo
Tratamentos para bigode chinês
Para tratar o bigode chinês os procedimentos possuem o objetivo de estimular a produção de colágeno na área e devolver a elasticidade da pele. Alguns dos métodos são:
Procedimentos
O estímulo de colágeno pode ser realizado com técnicas de ultrassom microfocado, lasers, radiofrequência, bioestimuladores injetáveis e fios de PDO. Há também o preenchimento com ácido hialurônico, que elimina o sulco da pele e é o método indicado para quem procura um resultado imediato.
“Atualmente, evitamos preenchimento direto no bigode chinês, priorizando tratar a causa propriamente dita. Isso porque o preenchimento em excesso nessa região pode travar o sorriso ou criar resultados inestéticos”, informa Franklin Verissimo.
Dermocosméticos
Os dermocosméticos promovem um efeito mais superficial, porém, ajudam a minimizar os sulcos, atuam contra o envelhecimento e previnem o surgimento de novas rugas.
“Uma excelente opção é a vitamina C, que impede a ação dos radicais livres no corpo, aumenta a produção de colágeno e deixa a pele mais uniforme e luminosa. O ácido glicólico também atua na renovação celular, refina e uniformiza a camada mais superficial da pele, reduzindo, assim, a profundidade dos sulcos, melhora a sua textura e previne o aparecimento de novas linhas”, recomenda o profissional.
Como prevenir o bigode chinês?
A hidratação e a proteção são as chaves para prevenir o bigode chinês. A aplicação de protetor solar diariamente é indispensável para evitar o fotoenvelhecimento. Produtos à base de ácido hialurônico, tretinoína, retinol ou que estimulem a formação de fibras de colágeno são ótimos aliados. Também é essencial procurar um dermatologista para receber orientações sobre o melhor tipo de tratamento.