Anaisa Raddo, do Fleury Medicina e Saúde, é médica dermatologista desde 2017, possui especializações em Tricologia e Cir...
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Um cabelão longo e cheio de vida é o sonho de muita gente, mas não existem fórmulas milagrosas para isso. Segundo Anaisa Raddo, dermatologista do Fleury Medicina e Saúde, o crescimento capilar depende principalmente da genética e da saúde do corpo.
“Doenças podem afetar o crescimento capilar de várias maneiras, podendo encurtar o tempo de crescimento dos fios e causar queda acentuada, levando à alteração da haste capilar, alterando, assim, a cor e deixando os fios mais quebradiços”.
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O que impede o cabelo de crescer?
Há inúmeras situações que podem afetar o crescimento e a qualidade dos fios. Dentre elas estão:
- Dietas restritivas
- Exercícios exaustivos
- Alterações de sono
- Má higienização do couro cabeludo
- Estresse crônico
- Penteados, tranças ou próteses capilares que tracionam os fios
“O uso de suplementos hormonais pode acelerar o processo de afinamento e queda capilar relacionados à alopecia androgenética, conhecida como calvície, e hábitos de vida não saudáveis, como má alimentação, falta de hidratação e tabagismo podem comprometer a imunidade e favorecer infecções, que costumam ser gatilhos para quedas capilares”, alerta a dermatologista.
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Quais os impactos do estresse na saúde do cabelo?
De acordo com Anaisa Raddo, a ansiedade e o estresse crônico, condição responsável pela desregulação de substâncias como adrenalina e cortisol, tendem a ser um estopim para desencadear um eflúvio telógeno agudo, situação em que ocorre queda de cabelo intensa, que pode durar até seis meses.
“Após o término do eflúvio, os fios voltam a crescer normalmente. Em situações em que o paciente tem eflúvios telógenos subsequentes, pode não haver tempo para os fios crescerem e refazer o volume capilar normal”.
Como garantir um crescimento capilar saudável?
O crescimento capilar depende muito do quão limpo o couro cabeludo está, portanto, é imprescindível garantir a frequência de lavagem, que deve ser ser adequada com base na oleosidade natural e no grau de sujidade.
“Couros cabeludos muito oleosos devem ser lavados diariamente, de preferência com produtos adequados para controle da oleosidade, enquanto couros cabeludos um pouco menos oleosos podem ser lavados em dias alternados. Os secos podem ser lavados a cada três dias”, ensina Anaisa.
Também é recomendado proteger o couro cabeludo dos raios UV, especialmente em dias mais ensolarados. Para isso, é possível aderir a protetores em spray e bonés ou chapéus. “O controle de processos inflamatórios, como a dermatite seborreica e psoríase do couro cabeludo, quando presentes, também é essencial para um crescimento capilar saudável”.
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Quando procurar ajuda médica?
É preciso dar a devida atenção a mudanças repentinas e extremas no couro capilar. Excesso de queda capilar, aparecimento de falhas ou mudança no comprimento máximo dos fios são indicativos de que algo pode estar errado. Caso surja algum desses sintomas, recomenda-se buscar ajuda médica — preferencialmente de especialistas em doenças capilares.
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