A mulher tem necessidades especiais relacionadas à saúde bucal nas diversas fases da vida. As mudanças hormonais que ocorrem na puberdade, após a menstruação, gravidez e menopausa tornam as gengivas mais sensíveis à placa bacteriana. Nessas etapas da vida, as mulheres não podem esquecer de escovar e usar fio dental todos os dias, para evitar a gengivite.
Menstruação
Algumas mulheres notam que sua gengiva incha e sangra antes da menstruação. Outras têm afta ou inflamações na mucosa bucal. Estes sintomas geralmente desaparecem no início da menstruação. A inflamação da gengiva também está relacionada como um dos efeitos colaterais mais comuns dos contraceptivos orais.
Diversos estudos mostram que muitas mulheres grávidas têm gengivite quando a placa bacteriana se forma sobre os dentes e irrita a gengiva. Os sintomas são gengivas avermelhadas, inflamadas e com sangramento. O cuidado pré-natal é sempre extremamente importante para prevenir esse tipo de problema.
Menopausa
Já na fase da menopausa, os sintomas bucais são gengiva avermelhada ou inflamada, desconforto, sensação de ardência, sensação de alteração do paladar e boca seca.Outro dado importante é a relação entre a osteoporose e a perda óssea nos maxilares. Os pesquisadores sugerem que isto pode levar à perda de dentes por causa da provável diminuição da densidade dos ossos onde os dentes estão inseridos. Juntamente com a osteoporose, a doença periodontal acelera o processo de perda de estrutura óssea ao redor dos dentes.
Como a gengivite em geral não dói, muitas mulheres só notam que têm o problema quando este já está em estado avançado. A melhor defesa é a cuidadosa higiene bucal diária com uma boa escovação e o uso de fio dental e as consultas regulares com seu dentista.
Um número cada vez maior de estudos relaciona as enfermidades gengivais com uma variedade de problemas que afetam a saúde da mulher. Como a gengivite que é uma infecção causada por bactérias, que podem entrar corrente sanguínea e tornar-se causa de outras complicações:
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Problemas cardíacos: Indivíduos com gengivite correm um risco maior de ter problemas cardíacos, com o dobro de possibilidade de sofrerem ataques fatais;
- Derrame: Um estudo revelou a existência de uma relação causal entre infecções bucais e risco de derrame ou também conhecido como acidente vascular cerebral (AVC);
- Diabetes: Os diabéticos são mais propensos a terem gengivite e nestes indivíduos é mais difícil controlar o açúcar no sangue. A gengivite pode ser um fator de risco para o diabético, mesmo em indivíduos com açúcar controlado;
- Problemas respiratórios: Bactérias que se desenvolvem na cavidade bucal podem chegar até os pulmões e causar doenças das vias respiratórias, tal como a pneumonia, especialmente em pessoas que têm gengivite;
- Resultados da gestação: As gestantes com gengivite podem estar mais propensas a partos prematuros ou terem bebês de menor peso ao nascer. A gengivite também pode aumentar o nível dos líquidos biológicos que estimulam o parto.
Os alimentos podem ser grandes aliados no alcance de um belo sorriso. Ter uma dieta equilibrada é essencial para que o corpo assimile os nutrientes para uma boa saúde. A cada dia as células musculares, ósseas e do sangue se renovam e para isso precisam das substâncias nutrientes que são ingeridas. Se a dieta não for equilibrada, os dentes e gengiva ficam mais vulneráveis e sujeitos a infecções.
Um alimento sempre presente na dieta, o leite, é um grande amigo do dente. Por ser rico em cálcio ele participa do processo de remineralização do esmalte.